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- 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 -

Any saiu cedo para ir para a faculdade e eu continuo no escritório do hospital a resolver as coisas acerca dos cargos de cada um agora que o Noah vai ser pai, não podemos correr tantos riscos.

- oi amor. - Any entrou tomando um milkshake com uma sacola na mão. -

- O que faz aqui, Gabrielly? - Perguntei confuso e ela sorriu doce. - conseguiu? - perguntei esperançoso e ela ainda abriu mais o sorriso. -

- Futura psicóloga! - ela deu um gritinho e eu me levantei para a abraçar. -

Foi quase uma semana e meia de estudo sem parar para a prova final, esteve nervosa o tempo todo, tudo dependia da nota dela agora.

- e a formatura é daqui a dois dias. - ela se sentou na minha frente. Respirei fundo e ela também. -

- toma, peguei para você também. - ela me entregou a sacola. -

- obrigado baby.

Fiquei concentrado nos negócios e só depois de longos minutos é que percebi que ela ainda não falou nada, não é habitual.

- o que se passa? Você está muito calada. - perguntei preocupado. - era para estar feliz.

- não gosto de te incomodar enquanto você trabalha.

- mentira! Você gosta sim, é o que te deixa mais animada no dia a dia, irritar o seu namorado lindo e gostoso.

- só não me sinto muito bem hoje. - ela me olhou. - deve ser pelo estresse da última semana.

Parei para analisar os seus olhinhos marejados e então me levantei.

- sabe, eu posso tentar cuidar desse seu coração. - Debochei apontando para um estetoscópio e ela sorriu fraco enquanto eu a deitava na maca, é como se o escritório fosse um gabinete normal para uma consulta. -

Sem malícia alguma, levantei a sua blusa e pousei a minha mão no seu peito.

- é aqui que dói? - perguntei preocupado e ela assentiu com a cabeça. Eu conheço bem a minha namorada. - vai ficar deitada sem fazer esforço nenhum enquanto eu termino isto, tá bom?

- Confia. - ela revirou os olhos. -

- Eu sou o médico, eu mando. - dei a língua e ela riu fazendo esforço. - fica quietinha, estou quase a acabar.

Me sentei e terminei as coisas rapidamente, arrumei tudo e percebi que ela acabou por adormecer.

- acorda baby gostosa. - dei um leve tapa na sua bunda e ela sorriu abrindo os olhos em seguida. -

- vamos para casa? - ela perguntou com a voz rouca. -

- ainda não, vamos a outro lugar. - ela assentiu e se levantou, pegando nas coisas da faculdade. -

- to com uma puta dor de cabeça. - ela encostou as costas e deitou a cabeça na janela. -

- já vai melhorar baby. - pousei a mão na sua coxa e comecei a dirigir até um jardim perto de um lago. -

CRIMINAL HEARTS - beauanyWhere stories live. Discover now