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— 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 —

Any me olhou apreensiva e então entrámos, Noah levantou a arma assim como o bailey.
Vasculhámos a casa toda mas não encontrámos absolutamente nada.

— amor é sério, teria problema abrir o caixão? - A morena perguntou. -

— desculpem mas eu começo a achar que a Any tem razão. Antes de sairmos por aí a invadir sítios, deveríamos saber se vale a pena ou não né.. - Krystian pensou. -

— e como abriríamos um caixão? - perguntei confuso e ela apoiou a mão na barriga certamente cansada. -

— sei lá, paga para alguém da área que saiba trabalhar com isso ou nós mesmos tiramos a terra de cima e abrimos o caixão com as nossas mãos. - ela se aproximou de mim. -

— Faremos isso hoje depois de anoitecer. - me certifiquei de que está tudo em ordem e saímos normalmente. -

Passámos o dia juntos e assim que ficou de noite e suficientemente escuro nós invadimos o cemitério e fomos até ao túmulo da minha mãe.
Any me beijou de forma calma mas mostrando estar nervosa.

— você devia ter ficado em casa, amor. - está um frio do caralho e ela está no meio do cemitério de noite com uma criança no ventre. -

Começámos o processo, me senti tonto e com falta de ar, o que me fez parar e sentar no chão, Any se agachou com uma certa dificuldade e segurou no meu queixo.

— Vai ficar tudo bem. - any me abraçou. - está quase, vamos descobrir em breve. - ela sorriu fraco e acariciou a minha bochecha. -

— Puta que pariu. - Noah me olhou com o caixão aberto e então eu espreitei e não, aquela não é a minha mãe. E nem sequer é de idade próxima. -

da a mão. - Any segurou na minha mão e eu me levantei. - anda cá. - deixei que ela abraçasse o meu corpo até eu me afastar um pouco e olhar no fundo dos seus olhos. - vai ficar tudo bem tá bom? Nos vamos procurá-la e ela vai conhecer o neto que ela tanto queria ter! Vai dar tudo certo, eu prometo isso tá bom?

— não prometa coisas impossíveis. - pedi com a voz num fio, na tentativa de não chorar na frente de todos. -

— não é impossível, meu amor. - any sorriu fraco. - fechem o caixão, eu vou com ele para o carro.

Deixei que ela guiasse o meu corpo até entrarmos nos bancos de trás, deitei a minha cabeça nas pernas dela e na medida que ela acariciava a minha bochecha, eu fui ficando mais calmo.

— você deve estar muito cansada, e ainda por cima está grávida. - falei preocupado com ela. - deveria ir para casa dormir.

— eu estou bem, nós vamos procurar a sua mãe agora mesmo. - ela parece decidida. -

Ficámos um tempo em silêncio, esperando os meninos.

— para só numa farmácia bem rápido para eu comprar um remédio por favor. - Any pediu ao Noah que assentiu com a cabeça e trocaram mais algumas palavras antes dele dar partida com o carro. -

— estamos a ir sem rumo algum? - perguntei confuso. -

— não amor, eu acedi ao celular da Dytto, ainda em casa e estou vendo as últimas localizações dela, vamos passar por todas as que tiverem, até acharmos a Ursula. - Ela explicou e eu arregalei os olhos pela inteligência da mulher. -

CRIMINAL HEARTS - beauanyWhere stories live. Discover now