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- 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 -

Any saiu do banheiro com os olhos vermelhos e cara de quem chorou vinte minutos seguidos, enquanto isso eu tinha tomado banho noutro banheiro para não atrasar a saída para o jantar.

Eu não queria estragar o dia, e muito menos aquilo que ela preparou junto com a sina, mas eu tenho evitado bastante um assunto. Filhos.

Sei que any quer ser mãe, e de preferência jovem mas eu não me sinto pronto para isso, não consigo fazê-lo agora mas percebo que com pequenos gestos ela tem tentado me convencer a isso. Ela não acabou a faculdade ainda, nós não estamos num momento seguro nas nossas vidas, uma criança não pode nascer no meio desse caos.
Tenho medo de me apegar a mais um bebé que nem sequer vai nascer.. as coisas podem dar muito errado outra vez e ela não tem um psicológico forte agora para aguentar isso outra vez.

Depois de vestir a minha roupa fui até ao closet para pegar uma jaqueta mas parei na porta para observar a morena sentada de frente para a penteadeira e encher o rosto de maquiagem para talvez esconder o choro mas os seus olhos dizem tudo.
Me aproximei devagar e acariciei os seus ombros.

- está tudo bem? - perguntei sabendo que não, mas quero ouvir isso vindo da boca dela. - prometemos ser sinceros um com o outro.

- eu estou bem, só estou cansada. - ela piscou várias vezes. -

Suspirei e peguei na jaqueta, esperei por ela com paciência, sem pedir para de despachar mesmo já estando cansado de ficar sentado na cama a olhar para a parede.
Any voltou se apoiando em todas as cómodas do quarto.
Ela tem forçado muito o tornozelo e provavelmente está com dores, segundo o Bailey, ela estava a tentar andar sem suportes apenas quando era para andar pouco tempo, ao contrário de hoje que só nos sentámos para fazer as refeições. Se eles saíssem ela sempre levava as muletas porque ainda não tem muita força nem movimentos no pé, ainda faltam várias sessões de fisioterapia.

- baby, é melhor você usar as muletas. - passei as mãos pela sua cintura e ela suspirou pegando naquilo. -

Não gosto de a ver assim, mas faz parte do processo de recuperação dela. Saímos juntos e fomos com a Sabina e o Krystian que dirigiu até ao restaurante que é mais um quiosque perto da praia onde há várias lojinhas de rua para ver, está tudo iluminado e a lua já ilumina o céu também.

- te amo. - falei encarando os olhos dela enquanto levo a minha mão à sua coxa fazendo força para ela parar de tremer a perna. -

- eu também. - ela respirou fundo e voltou a comer em silêncio. -

- ao contrário do que você pensa, eu tive o melhor aniversário de sempre. - deixei bem claro. - obrigado por tudo aquilo que você está fazendo.

Depois de cantarmos os parabéns e abrir vários presentes, vimos as lojas e depois nos separamos dos outros, Noah e Sina vão fazer algo sozinhos assim como eu e any.
Ela não está bem para dirigir, isso está nítido.
Para acalmar os nervos dela, provoquei-a, costuma aliviar um pouco. Apertei a sua intimidade por cima da calcinha, em baixo da saia mas depois desviei a peça de roupa e entrei com dois dedos, any começou a rebolar em cima da minha mão.

Saí do carro e a tirei da frente para irmos lá para trás, tirei a minha blusa e desapertei o sutiã dela depois de tirar o seu cropped, chupei o seu seio direito enquanto ela arranha as minhas costas com as suas unhas.

CRIMINAL HEARTS - beauanyDove le storie prendono vita. Scoprilo ora