Capítulo vinte e três

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Meu deus, assistente de um mágico! Em que ponto cheguei? Nunca pensei que faria isso um dia

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Meu deus, assistente de um mágico! Em que ponto cheguei? Nunca pensei que faria isso um dia. Parecia como se fosse irreal, um sonho que eu iria acordar a qualquer momento.

Eu precisava aceitar, o dinheiro seria muito útil. Era claro que poderia usar o que minha mãe me enviou, mas não tinha coragem de gastá-los. Isabel fez de tudo para juntá-lo. Iria guardar para uma emergência ou quando ela precisasse dele de volta. Era bom ter precauções.

Então, sem ter outra escolha, agarrei a oportunidade de Axel — mesmo minha mente gritando para eu correr. Muitas coisas erradas poderiam acontecer, mas eu tentaria ao máximo manter o controle. Mesmo precisando ir a casa dele nos ensaios, eu não deixaria que nada acontecesse. O momento estranho no ônibus não poderia se repetir. Foi um erro.

Quando me mudei para BH, prometi a mim mesma que não me envolveria com ninguém. Pelo menos não iria criar tanta intimidade para não correr o risco de me machucar. Depois de Rafael, eu não tinha forças de encarar outro relacionamento. Era cedo ainda. As únicas pessoas que me envolvi não tiveram nenhuma ligação emocional. Eu fiz questão de fugir quando percebi algo surgindo.

Mas com Axel, tudo começou diferente. A gente se esbarrou em momentos que eu não estava preparada para me proteger. Meu escudo abaixou e eu o deixei criar algumas raízes em mim. Eu não iria me distanciar, era tarde demais. Eu gostava de sua companhia, a gente poderia continuar a se encontrar como amigos. Nada mais que isso.

— Então, você pode ir na minha casa amanhã às sete da noite? — perguntou ele.

Pisquei. Não tinha mais como voltar atrás.

— Tudo bem.

O prédio de Axel era o dobro do tamanho do meu

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O prédio de Axel era o dobro do tamanho do meu. Havia seis andares e os corredores eram largos. Peguei um elevador e bati na sua porta com o coração na mão. Seria mais fácil se os ensaios fossem no Frangos Explosivos. Teríamos o frango frito como companhia e eu não sentiria meu corpo suar e ao mesmo tempo tremer. Vai ficar tudo bem. Tive que repetir isso toda vez para não enlouquecer. É só uma casa como todas as outras.

— Oi, ajudante — disse ele ao abrir a porta.

Forcei um sorriso. Axel abriu mais a porta, deixando um espaço maior para eu passar. Hesitei, incerta. Quando entrasse, não teria mais volta, sabia disso. Como se ao entrar, tudo se tornasse mais real.

Frangos Explosivos [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora