Capítulo quarenta e um

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Axel era uma estrela

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Axel era uma estrela. Eu sei que ele conseguiria a cada dia crescer cada vez mais. Dava para ver como as pessoas começavam a amar ele mesmo não o conhecendo. Ele tinha uma energia forte que atraia a atenção de todos.

Nós voltamos para a casa dele e deixamos todas as coisas. Júlia estava lá e para a minha surpresa, Giovana também. Como ela apareceu ali, eu não sabia. Ambas estavam rindo e conversando enquanto carregavam uma taça de vinho. Eu esqueci que as duas eram amigas, eu precisava começar a me acostumar com isso.

Ela sorriu para mim quando eu entrei. Retribui o gesto.

— Você tá bebendo? — perguntou Axel quando viu Júlia.

— É só uma taça, não se preocupa. — Ela mostrou que estava terminando de tomar. — Não surta, você disse que ia confiar em mim.

Axel estava segurando minha mão. Senti seus dedos contraírem por alguns segundos e depois relaxarem.

— Eu estava aqui contando pra Gio o que você fez — continuou ela. — Vocês deviam beber com a gente. Pelo menos comemorar pelo irmãozinho finalmente ter tomado coragem de sair daquela merda de lugar.

Nós sentamos com as duas, deixando que o momento nos levasse para outro mundo. Pensei que seria estranho com a presença de Giovana, mas foi mais fácil do que acreditei. Tudo se tornou mais tranquilo do que eu esperava, as conversas fluíam e o tempo passou em meus dedos como água.

Axel ficou com o corpo muito perto do meu, me trazendo conforto. Tudo estava em perfeita sincronia até meu celular tocar.

Peguei o aparelho, com a calmaria desabando ao ver que Sabrina me ligava. Atendi no segundo toque, respirando fundo para fazer meu coração diminuir as batidas. Não é nada demais. Ela só está me ligando pra saber como eu estou.

Mas um pressentimento dentro de mim dizia o contrário.

— Sabrina?

Sua voz estava abafada do outro lado, com outras vozes ao fundo me impedindo de entendê-la. Levantei, distanciando de todos para ir em um lugar silencioso.

— Ei, você tá me ouvindo?

Um chiado do outro lado aumentou. Andei de um lado ao outro, impedindo de minha mente pensar nos piores cenários possíveis.

— San, oi! — O silêncio atrás dela diminuiu, com sua voz se tornando nítida. — Como você tá?

Eu a conhecia bem demais para notar um nervosismo por traz das palavras.

— Aconteceu alguma coisa?

Ela não respondeu.

— Primeiro me fala como você tá se sentindo, tá conseguindo ficar mais calma? Eu sei que...

— Sabrina, não começa com isso. Fala logo o que aconteceu.

Houve um silêncio por alguns segundos. Era sério que ela ia ficar me enrolando? Isso era pior para mim! Se tinha algo para dizer, precisava falar de uma vez. Sua lentidão dava brecha para minha mente me atormenta em poucos segundos.

Frangos Explosivos [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora