Capítulo trinta e sete

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Beijar Sandy era como estar em uma montanha-russa, com o corpo e as emoções girando dentro de mim

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Beijar Sandy era como estar em uma montanha-russa, com o corpo e as emoções girando dentro de mim. Vários sentimentos me atingiam ao mesmo tempo enquanto tentava entendê-las. Primeiro eu não conseguia desgrudar meus lábios dos dela, tudo estava intenso e profundo, com o seu gosto viciante me fazendo mergulhar para dentro de seu mundo. Ao me obrigar a me distanciar, com os lábios dormentes e o coração acelerado, percebi que estava errado em acreditar que nunca poderia ter um novo amor.

Depois de Amanda, minha vida foi incerta e confusa. Na universidade me relacionar com outras pessoas era improvável e quase impossível, com todos sendo diferentes de mim, sem nenhum me despertando o interesse.

Mas com Sandy a situação era outra, nós nos conhecemos sem intenção, uma coincidência do destino que nos aproximou a cada dia. Quando percebemos, uma conexão foi criada entre nós, uma ligação forte que não tinha como ser desfeita.

Seria bom se o relacionamento fosse devagar. Não só por ela, mas também por mim. Eu precisava de um tempo para me acostumar. Eu estava entrando em um caminho novo e a incerteza rastejava sem conseguir evitar.

Peguei em sua mão e apertei nossos dedos, desejando eternizar nossos momentos nas estrelas.

Peguei em sua mão e apertei nossos dedos, desejando eternizar nossos momentos nas estrelas

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Voltamos para casa com meu braço envolvendo sua cintura. Parei em frente ao seu prédio sem querer soltá-la. Sandy estava me contando sobre as aulas de Yoga e a forma como se sentiu leve, com o corpo em sincronia com seus pensamentos.

— Você devia tentar.

Fiquei em sua frente, chegando mais perto de seu rosto.

— Isso não funciona para mim. Prefiro fazer minhas caminhadas pelo parque.

Ela ergueu as sobrancelhas.

— Desde quando faz isso?

— Desde ontem. Eu te disse que ia ser mais saudável.

Ela mostrou um sorriso de lado.

— Quero ver quanto tempo isso vai durar.

Ela não acreditava em mim, nem mesmo Júlia acreditava. Mesmo desistindo fácil de qualquer atividade física, eu manteria minha palavra daquela vez. Foi reconfortante andar pelo Parque da Pampulha depois de sair de um dia cansativo no Frangos Explosivos. Tirei minha fantasia de frango e coloquei uma roupa fresca para a caminhada. Havia algumas pessoas andando de bicicleta, outras correndo e algumas caminhando. Vaguei ao redor do lago, sentindo o ar fresco e ouvindo o farfalhar das árvores.

Frangos Explosivos [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora