Capítulo trinta

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O Frangos Explosivos estava virando a celebridade da avenida

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O Frangos Explosivos estava virando a celebridade da avenida. O restaurante explodia de clientes e todos pareciam amar os frangos fritos e minhas mágicas. Estava sendo o melhor dia de todos, perdi as contas de quantas pessoas entraram no lugar.

Marcos decidiu até mesmo contratar outro funcionário e deixar o restaurante aberto até meia-noite. Ele colocou também para vender em aplicativos de comida, o que subiu muitos as vendas. O restaurante estava conseguindo ter seu reconhecimento. Quando meu turno acabou, eu não me sentia cansado.

— Você viu isso? — perguntei para Laís quando ela estava se preparando para ir embora. Olhei para a porta do escritório de Marcos. Ela estava aberta e não havia ninguém dentro. — Onde ele tá?

Minha amiga seguiu meu olhar e deu de ombros.

— Ele só apareceu por um tempo hoje a tarde.

— Ele conseguiu perceber o movimento?

Como poderia ficar tão pouco no restaurante, ainda mais quando tudo estava dando certo? Não queria me gabar, porém, tudo aquilo estava daquela forma por causa de mim. Ele sabia disso e não falou nada. Nem me deu parabéns ou agradeceu.

Laís suspirou e colocou sua mão no meu ombro quando saímos pela porta dos fundos.

— Amigo, entenda uma coisa: Marcos é um babaca egocêntrico, ele não vai te agradecer. — Não consegui acreditar. — Chefes são assim. Infelizmente eles não vão ficar passando a mão na nossa cabeça. Pois é, eu sei, o mundo é cruel. A gente faz nosso trabalho, rala pra caralho e nem recebemos créditos por isso. — Ela puxou um maço de cigarros da mochila.

Apontei para ela.

— Isso faz mal, você devia parar.

Laís fez uma careta.

— Eu juro que eu tento. — Ela avaliou o cigarro e depois voltou a me fitar. — Quer saber, você deveria comemorar. Esqueça Marcos, vai aproveitar e beber alguma coisa. Você devia chamar aquela Sandy para ir junto. Se eu não tivesse prova, largaria minha aula para ir com vocês. Mas sabe como é, eu preciso conseguir meu diploma logo.

Ela tinha razão, eu não precisava esperar pela aprovação de Marcos. Não fiz nada por ele.

— Você merece comemorar um pouco.

Laís piscou para mim e distanciou, despedindo com aceno. Acenei de volta e a observei desaparecer na rua. Era o que eu iria fazer. Peguei meu celular e mandei mensagem a Sandy.

Axel: Está com tempo livre agora? Tenho outra notícia boa e eu estou precisando comemorar um pouco. Topa?

 Topa?

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