3 - Capítulo

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      POV Rebecca


- Freen, nossa, que saudade eu estava de você. – eu disse e não queria mais solta-la, mas não foi possível, ela se afastou e abriu um sorriso enorme pra mim. E ficamos assim, olhando uma para  a outra e sorrindo abertamente, ouvimos um pigarro e olhamos para onde vinha o som.

- Freen? – minha irmã chamou e minha amiga foi abraça-la.

- Irin, como você está? –  perguntou simpática.

- Muito bem, mais vejo que você está melhor hein!. – disse e passou a mão na barriga da Freen, que safada essa minha irmã, eu nem sabia que ela curte e mal a minha amiga chega e ela já se assanha toda?

- Obrigada. – Freen disse. – Então, vamos pai? – ela perguntou e tio Otto pegou e veio puxando a mala que a alguns minutos estava com Freen. – Vem com a gente, Becbec?

- Claro, temos muito o que conversar. – eu disse e entrelacei meu braço ao dela. Me despedi de minha irmã e ela foi logo se despedir da Freen, espertinha, minha amiga foi no banco traseiro comigo e foi me abraçando o caminho inteiro, tio Otto ficou conversando com a gente o tempo todo, e claro, o convenci pra que Freen  ficasse na mesma escola que eu, ele disse que iria lá na segunda-feira, disse que tinha uma surpresa pra filha. Chegamos na casa dele e ele foi direto puxando ela pra garagem, ao abrir vi lá dentro um carro velho, bem velho.

- Não acredito, um Mustang 72? Valeu pai. – ela estava toda feliz por uma carro velho, e que precisa muito de reforma.

- Podemos reformar. – tio Otto disse e Freen já estava dentro do carro.

- Incrível pai, vamos sim, agora vou pro quarto, vamos Becbec. – ela disse e me puxou pra dentro da casa.

- Por que brigou com sua mãe, Saro? – perguntei ao chegar no quarto.

- Ela me pegou no meu quarto, na cama, na hora H com uma garota, e ela não gostou nada disso, eu disse que iria morar com meu pai e ela não se opôs em momento algum. – explicou e eu assenti, começou a esvaziar a mochila e eu deitei na cama. – E ai, como é nessa nova escola?

- Ah é bem legal, você vai gostar do pessoal, Lauren, Camila, Ariana, Heng e a Hanna. – eu disse e suspirei ao lembrar da minha Hanna.

- E esse suspiro ai, foi por quem? –  jogou um travesseiro em mim.

- Hanna, eu tenho uma queda por ela, mas não sei se ela curte, entende? – perguntei, era ótimo ter a Freen de volta pra poder conversar sobre tudo e qualquer coisa.

- E por que não pergunta?

- Não é simples assim, sei lá, ela nunca nem tocou nesse assunto e a gente já se conhece a tanto tempo, então não quero chegar lá e colocar ela na parede. – expliquei e sorri ao ver Freen abrindo uma gaveta e só jogando tudo que tinha na mochila dentro dela.

- Entendi, por que não tenta descobrir de outra maneira então? –  perguntou e eu tentei pensar em como faria isso, sem sucesso, resolvi perguntar.

- Como?

- Gaydar? Sei lá. – ela disse.

- Ela não tem trejeitos, mas também não deixa de ter. – eu disse e bufei.

- Vai ver é bi, ué. –  disse e se jogou na cama ao meu lado.

- Vai ver é, mas como eu vou saber? – perguntei.

- Não sei, nunca passei por isso, sempre que quero alguém eu tenho. – disse e gargalhou, joguei uma almofada nela.

- Deixa de ser cachorra. – eu bati no braço dela.

- Olha quem fala não é Becky, até parece que você é um anjinho. –  disse e eu dei língua pra ela. - Vamos dar uma volta, quero que me mostre os novos lugares da cidade. – se levantou e me puxou pela mão, mesmo sendo relativamente cedo, tinha alguns lugares que eu poderia mostrar para a Saro.

- Você paga. – eu disse e ela assentiu, pediu a chave do carro do pai e saímos, mesmo que ela tenha chegado hoje, o tio Otto não ligava que ela já fosse sair comigo. Mandei uma mensagem pra minha mãe dizendo que não ia almoçar em casa e ela já sabia que eu estava com a Freen.

- Vamos ver. – ela disse batucando no volante no ritmo da música que tocava no rádio. – Como vamos saber se essa garota, Hanna? – perguntou e eu confirmei. – Como vamos saber se Hanna curte a fruta ou não?

- Eu aceito sugestões. – falei e coloquei os pés em cima do painel.

- Vou pensar em algo, e se eu tiver uma idéia te falo. – ela disse e eu lembrei de uma coisa.

- Freen, por que me ligou daquele número desconhecido ontem? – perguntei, ela tinha mudado de número e nem tinha me falo.

- Ah, quando briguei com minha mãe, eu fui pegar meu celular pra poder ligar pra garota que eu estava pedindo desculpas e tal, ai minha mãe pegou o celular e o jogou na parede, depois ainda quebrou o chip. Ela ficou descontrolada, mas acho que foi por que a menina tava gemendo alto e falando umas coisas bem sacana, eu achei que minha mãe ia demorar mais na rua, ela deve ter ficado horrorizada. – disse e gargalhou.

- Eu imagino a cara da tia Anahí. – eu disse e conseguir rir da cena. – Você está chateada com ela?

- Sim, ela me deu um tapa no rosto, e disse que não me queria mais na casa dela, ela mesma pegou uma mala e começou a colocar minhas coisas dentro dela, mas depois parou e começou a chorar, e saiu do meu quarto, eu fui até a sala e liguei pro meu pai, ele aceitou numa boa, e disse que já sabia, e me disse pra vim pra cá, eu voltei pro quarto terminei de arrumar minhas coisas e quando sai de dentro do quarto minha mãe saiu do dela e fingiu que nem me viu, me despedi do Chris e da Lexa, e sai de casa, passei em uma loja pra comprar um novo celular e ainda lembrava seu número e te liguei. –  disse séria.

- Que história hein! – eu disse meio desconfortável.

- Tudo bem, um dia ela ver que errou, eu to feliz de estar aqui. –  disse e abriu um sorriso sincero. – Agora quero saber o que tem de bom pra fazer aqui no final de semana. - disse e nem parecia que estávamos mas naquele assunto tenso, o final de semana se passou assim, curtimos tudo o que podíamos e voltámos pra casa só a noite.



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Mais um 🤭 nessa história pretendo colocar casais que eu shippo ❤

A Minha Amiga - FreenBeckyWhere stories live. Discover now