64 - Capítulo

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   POV Freen


A Becky tira a sanidade até de um monge falando ao pé do ouvido daquele jeito, pedi a conta com ansiedade e paguei, não esperei troco, não dava pra esperar, Becky me puxou pelo pulso e fomos pra fora do restaurante, abrir a porta pra ela e corri para o lado do motorista, precisávamos ir para um lugar deserto, ainda era dia, e eu não precisava que ninguém nos visse, mesmo os vidros do carro sendo escuros, eu preferia não correr perigo. Liguei o carro e quando ia passar a marcha, Becky parou minha mão, ela iria desistir agora? Depois de me atiçar?

- Abaixa a calça. – ela disse e eu engasguei. – Anda, Freen, você é virgem por acaso? –  perguntou cruzando os braços, idiota, minha idiota, abaixei a calça e liguei o carro, a mão da Becky começou a passear por minha coxa inocentemente, se bem que de inocente seus toques não tinham nada. Sua mão fez seu caminho para dentro da minha coxa apertando, onde tem um lugar deserto nessa cidade? Liguei o GPS e procurei um lugar, tinha uma a menos de três quilômetro dali, uma saída da cidade, eu pisei no acelerador e senti Becky colocar a mão dentro da cueca feminina que eu usava, ela tocou meu clitóris e eu tive que me manter muito concentrada pra não largar o volante.

- Você tá adorando isso, não está? – perguntei enquanto fazia uma volta.

- Você não faz idéia do quanto. – ela disse próxima ao meu ouvido e passou a língua sobre o lóbulo da minha orelha antes de prendê-lo em seus dentes e arrastar. Ainda faltava meio quilômetro, tinha dias que eu já estava dirigindo e essa merda de lugar não chegava, avistei a rua de chão e acelerei, andei mais alguns metros e encostei o carro. Becky pulou no meu colo assim que parei o carro. – Até que enfim. – ela disse e chupou meu ponto de pulso. Pousei minhas mãos sua cintura forçando seu corpo para baixo, se essa maldita soubesse o que essas roupas brancas causam em mim, puxei o casaco que ela usava e o deixei em cima do banco do passageiro. – Temos que ser rápidas. –  disse suspirando e rebolando no meu colo.

- E isso não quer dizer que eu não vá fazer você gritar meu nome. – eu disse e ela me olhou com desejo, puxei sua blusa branca e deixei seus seios, cobertos por uma lingerie azul, a mostra, abrir o botão e o zíper da sua calça e ela se colocou de pé da melhor forma para que eu arrancasse aquela peça, deixando a pequena calcinha azul a mostra, eu adoro azul, pelo menos a partir de hoje. Terminei de arrancar minha calça e vi Becky pular para o banco de trás e me chamar com um dedo, era fato, eu iria enlouquecer, tirei a camisa que eu usava e pulei para o banco de trás em cima da minha garota que me olhava com um sorriso brincalhão.

- O que vai fazer comigo, mulher má? – vi seu rosto ruborizar, ela queria brincar, mordi seu queixo e levei minha língua em seu colo provando de seu sabor, me aproximei de sua orelha pra sussurrar.

- Irei te comer. – ela estremeceu e soltou o ar. Senti as mãos da Becky em minhas costas e abrir o feixe do sutiã que eu vestia, deixei ele cair no chão e eu puxei a calcinha da Becky, ela mesma arrancou o sutiã e eu tirei minha última peça, o frio lá fora já não era presente lá dentro, nossos corpos estavam suados, massageie seu seio esquerdo e chupei o direito com certa violência, ela gemeu e levou sua mão até meu sexo, eu a puxei e coloquei acima da sua cabeça.

- EU irei te comer, menina má. – Becky gemeu mais uma vez e eu levei minha mão até seu centro que pulsava pedindo por mim. Penetrei-lhe dois dedos e ela arqueou as costas, apertou meus seios e prendeu meus mamilos entre seus dedos fazendo uma massagem gostosa, ataquei seus lábios com um beijo forte e cheio de desejo e tesão, aumentei o ritmo das minhas estocadas e Becky começou rebolar em meus dedos. Parei meus movimentos e me retirei de dentro dela, recebi um tapa em protesto e sentei no banco. – Vem cá, quero você quicando em mim. – eu disse e o sorriso da minha morena se iluminou, ela veio e eu posicionei meus dedos em sua entrada, Becky sentou e mexeu seu quadril, senti sua umidade descer por meus dedos e aquilo aumentou meu tesão, ela estava quente, quente como o inferno, bom, eu nunca fui pra lá, mas tenho certeza que a definição de inferno aqui na terra seria Rebecca Armstrong. Seus seios balançavam em frente ao meu rosto e eu não hesitei em agarrar um com a boca, Becky deixou sua cabeça pender para trás mostrando quanto prazer ela sentira com meu gesto, minha outra mão segurava sua cintura ajudando em seus movimentos, Becky levantou um pouco e meus dedos saíram de dentro dela.

- Quero gozar junto com você. – ela disse e eu gemi só com seu tom de voz, abrir minhas pernas pra recebe-la melhor e ela se ajeitou. E senti nossos sexos se encontrarem em um contato que enviou vibrações por todo meu corpo. Pousei minhas mãos em sem seu quadril e a puxei para mais perto, fazendo o contato aumentar, ela mexeu seu corpo e o atrito se tornou maior, o inverno havia desaparecido, e o calor do verão invadira aquele carro. Subi minha mão direita para os fios desgrenhados de seus cabelos castanhos, agarrei o cabelo macio puxei fazendo seu pescoço se oferecer para mim. Deixei um beijo em seu pescoço acompanhado de uma mordida, e ela arfou, ela aumentou o ritmo de seus movimentos, me movimentei junto dela e o prazer aumentava gradativamente, nossos gemidos escapavam da garganta, as janelas do carro, estavam embaçadas e Becky mordeu meu ombro com força e eu sabia que ela estava alcançando seu ápice, aumentei minha velocidade junto a dela, e rebolamos juntas, uma completando a outra, meu prazer se aproximou de forma descomunal quando ela gemeu meu nome e puxou meu cabelo, explodimos em um orgasmo violento juntas e ela deixou seu corpo cair em cima do meu. Fiz carinho em seus cabelos e ela se aninhou em meu colo. – Tenho que voltar ao trabalho. – ela disse com a boca próxima ao meu pescoço.

- Eu sei. – beijei seus cabelos.

- Mas eu não quero. – ela disse e eu sorri.

- Já quer começar a faltar, Dr. Armstrong? – perguntei e senti seus lábios se curvarem em um sorriso.

- Você detonou minhas energias, a culpa é sua, idiota. – ela disse dando um soquinho no meu ombro.

- Você que começou. – eu disse e entrelacei nossos dedos, ela separou o corpo do meu e olhou no fundo dos meus olhos, quem olhasse de longe diria que só estávamos nos olhando, mas na verdade estávamos fazendo promessas mudas, e declarações de amor. Becky se aproximou do meu corpo e me deu um selinho casto, saiu do meu colo e começou a vestir suas roupas, eu fiz o mesmo enquanto admirava suas belas curvas, eu ainda estava com muito calor, então assim que vesti a roupa eu sai do carro e tive uma surpresa.

- Amor, vem cá. – eu chamei e ela saiu do carro olhando ao nosso redor.

- Está nevando. – ela disse me aproximei e a abracei pro trás.

- Sim, cada floco de neve foi testemunha do nosso amor. – enquanto fazíamos calor dentro do carro, ao nosso redor o frio dominava e fazia tudo ficar mais bonito. Voltamos ao carro e eu a levei de volta ao hospital, sete minutos atrasadas, nada mal pra falar a verdade. Beijei seus lábios. – Te vejo em casa mais tarde. – eu disse e ela me deu mais um selinho.

- Coloca as roupas pra lavar. - ela disse e se despediu, quando estava indo em direção ao hospital ainda vi ela ajeitar sua blusa e seu cabelo, linda, linda e minha.

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É isso amores, boa leitura ❤ boa noite. Beijos 😘

A Minha Amiga - FreenBeckyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora