115 - Capítulo

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   POV Freen


- Você tem certeza, Freen? – Demi perguntou sussurrando atrás dos arbustos.

- Claro, a Camila falou pra Becky que elas iam jantar hoje pra comemorar os dois meses de namoro. – expliquei.

- É hoje que a Laur nos paga. – Toni disse com um sorriso malicioso.

- Vocês falaram para as esposas o que vamos fazer hoje a noite? – perguntei.

- Sim, Irin pediu que eu filmasse. – Demi disse já sacando seu celular. Deixa eu explicar o que tá acontecendo, nós combinamos de empatar a foda da Jauregui hoje, pois é, essa filha da mãe atrapalha todo mundo, tá na hora dela ser atrapalhada também. – Toni você trouxe seu quite de arrombamento de porta?

- Claro. – ela sacou a pequena bolsa do bolso.

- Eu ainda me pergunto por que ela tem isso. – comentei com Demi que sorriu.

- Foi em uma viagem com a Cher, eu disse que um dia ia precisar, ela falou que não, mas tá ai, sempre aparecem oportunidades. – comentou.

- E como está o bebê? – Demi perguntou.

- Tá legal, ele é lindo. –  disse bobona. Cheryl está de quinze semanas.

- Já sabem o sexo? – perguntei olhando pela janela e vendo as duas no maior amasso, me abaixei de novo.

- Não, semana que vem. –  disse. – E como estão os gêmeos? – perguntou enquanto nos arrastávamos até a porta.

- Estão bem, dão um pouco de trabalho durante a madrugada, mas é ótimo. – falei e nos sentamos.

- Becky deixou você sair pra fazer isso com a Laur? – Demi perguntou.

- Claro, ela deu foi força por que ela nos atrapalhou muitas vezes. Becky as vezes pode ser vingativa. – expliquei.

- Cher ficou rindo quando eu disse o que íamos fazer. Mas concordou. – Toni disse dando de ombros. Demi foi até a janela e viu que elas já estavam indo pro quarto e nos avisou, os pais de Camila estavam viajando, por isso elas estavam com todo esse fogo. Toni colocou um pequeno instrumento na fechadura.

- Se um policial passar na rua a gente tá no sal. – Demi comentou.

- Se formos presa eu não conto pra Becky de jeito nenhum, ela me mata. – falei e Toni riu da minha cara. A porta foi aberta e nós entramos uma por uma sem fazer nenhum ruído, eu lembrei daquele desenho, as espiãs demais, segurei o riso. Fomos andando até a porta do quarto de Camila e já ouvíamos pequenos gemidos. Sussurrei para as meninas pra esperamos, queria que o negócio tivesse melhor lá dentro pra poder invadir. Eu sei que é uma puta sacanagem com a Mila, mas a Laur merece uma liçãozinha. Quando os gemidos começaram a ser mais altos eu fiz a contagem com os dedos, um, dois, três. Toni foi a primeira a entrar no quarto, Camila estava no colo da Jauregui, se cobriu instantaneamente.

- Mas que porra é essa? – Lauren esbravejou enquanto riamos.

- Só queríamos saber como é ser empata foda. – Toni disse, Lauren está puta de raiva, seu rosto demonstra.

- Eu vou matar vocês três. – ela disse, já se levantando.

- Tampa isso Laur. – falei ainda rindo.

- Corram, corram muito, que quando eu pegar vocês, eu vou matar cada uma. – ela disse e nós saímos correndo, ela ainda teria que se vestir, viemos no carro da Demi, ela saiu cantando pneu enquanto morríamos de rir. Senti meu celular vibrar e era uma mensagem da Mila.

"Ela não vai atrás de vocês, tenho que confessar, até eu achei engraçado. - Mila"

Avisei para as meninas e fomos para um pequeno bar que tem perto de casa, bebemos só duas garrafas de cerveja e Demi me deixou em casa, de lá deixaria Toni e iria pra sua. Abrir a porta e subi pro quarto, Becky estava na nossa cama lendo um livro, fui até ela lhe dando um longo selinho.

- Bebeu. – ela afirmou.

- Só uma cerveja com as meninas, vou tomar um banho. – falei já tirando a roupa no quarto. Senti o olhar de Becky queimar minha pele, mas não liguei, fui até o banheiro e tomei um banho rápido, escovei os dentes, e fui para o closet, vesti só roupas íntimas e fui pra cama. Minha noiva guardou seu livro e aninhou seu corpo no meu, assim ficamos de conchinha.

- Como foi lá? – ela disse acariciando minhas mãos.

- Muito engraçado, nunca vi Lauren com tanta raiva na vida. Demi filmou, depois pego o vídeo com ela pra te mostrar. Acho que estragamos o aniversário delas. – falei beijando o pescoço cheiroso da minha noiva.

- Dúvido. – ela disse.

- O que você sabe que eu não sei, Becbec? – perguntei, ela se virou de frente pra mim e me deu um selinho.

- Sei que Lauren não ia perder a oportunidade, até parece, ela é igual  a você nesse quesito. – ela disse pondo seu dedo no meu nariz.

- Não entendi. – falei entortando a boca.

- Freen, meu amor. – ela começou e chegou mais perto de mim, adoro dormir com ela assim. – Digamos que a gente tá no maior amasso, como naquele dia que minha mãe nos pegou. – ela disse e eu assenti. – Se eu não tivesse de resguardo, tenho certeza que você tentaria continuar, por que eu sei que você já estava excitada, acha mesmo que a Laur vai desperdiçar a oportunidade por uma brincadeira de vocês? – ela perguntou e até que fazia sentido.

- É, você tem razão, como sempre. – falei e comecei a distribuir beijinhos na sua mandíbula. Segurei sua cintura a apertando, puxei Becky pra cima do meu corpo, era só um amasso, amasso sensacional e quente. Ela colocou sua mão dentro da minha blusa, e arranhou meu abdômen, me arrepiei inteira com isso. Espalmei minhas mãos em sua bunda e dei um belo apertão, até o choro invadir nosso quarto.

- De novo. – ela disse separando nossos lábios e encostando nossas testas.

- Eles sabem, eu tenho certeza disso. – falei e roubei um selinho dela. – Eu vou lá. – Becky saiu do meu colo e se deitou na cama.

- Trás eles pra cá, amor. – disse.

- Eles podem dormir com a gente? – perguntei com os olhos brilhando, ela havia dito que não podia se não eles vão se acostumar, e depois não iam querer dormir no berço. Ela abriu um pequeno sorriso pra mim.

- Podem. – voltei e dei um selinho longo nela, fui até o quarto dos dois e os peguei com cuidado, assim que eles estavam no colo paravam completamente o choro, lindos. Os levei pra nossa cama e ficaram entre mim e Becky. Em cinco minutos eles já estavam dormindo de novo. Minha mão se encontrou com a da Becky e entrelaçamos nossos dedos. Ouvi um chorinho no pé da cama e vi que era o Thor, e ali estávamos, nossa família, a família Armstrong-Sarocha.

A Minha Amiga - FreenBeckyDonde viven las historias. Descúbrelo ahora