34 - Capítulo

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    POV Freen


Becky sentou no banco do motorista e eu ensinei ela a arrumar o banco, os espelhos, colocar o cinto de segurança e comecei a apresentar os pedais e a marcha, até ai tudo bem, ela ligou o carro.

- Pisa na embreagem até o final. – ela o fez. – Agora coloca na primeira. – ela me olhou com cara de dúvida. – Na marcha, lembra, primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e ré. – ela assentiu e posicionou a marcha. – Agora solta a embreagem devagar e acelera, Becbec. – ela o fez e o carro começou a andar e ela a gritar. Eu ri tanto, ela estava tão animada. – Agora tem que colocar a segunda, pisa na embreagem até o final, coloca a segunda e solta a embreagem devagar. – e assim ela o fez, era sempre assim, se não tiver paciência e ensina-la com carinho ela fica emburrada, não quer mais aprender e desisti. – Muito bem, Becbec, agora, olha nos espelhos pra ver se ta vindo carro atrás, vamos entrar naquela rua ali. – apontei para uma rua e Becky olhou os espelhos.

- Sem carros, professora. – disse com tom brincalhão, pedi que ela desce seta e entrou na rua facilmente, ela ficou tão animada que tirou o pé de tudo, o carro apagou e nós gargalhamos juntas, ela soltou o cinto e pulou no meu colo enchendo meu rosto de beijos. – A melhor professora do mundo. –  disse antes de começar a me beijar de novo, e eu não parava de rir. Ela parou os beijos e continuou sentada no meu colo com o maior e mais lindo sorriso do mundo. – Eu amo você, Saro. – ela disse sussurrando e fazendo um carinho no meu rosto.

- Também amo você, Becbec. – eu beijei sua testa. Meu celular tocou e Becky o pegou e atendeu, beijou meu nariz antes de falar.

- Oi tio Otto. – ela disse e eu fiquei feliz que fosse meu pai. – Ta aqui na minha frente, sua filha é linda, e ainda é uma ótima professora. – ela disse e eu corei. – Tá bom, vou avisar pra ela, e vou também, beijo. – se despediu do meu pai e guardou o celular.

- E então? – eu perguntei.

- Ele disse que vai fazer um jantar em sua casa, com a namorada dele, Marie, e o filho, e disse que é pra você ir, e pra mim ir também. – ela explicou.

- Então vamos, não é, passamos na sua casa pra pegar uma roupa e vamos pra minha casa, ta bom? – perguntei e ela assentiu, ela continuo no meu colo me olhando atentamente e eu já tava ficando sem graça. – Becbec, você tem que levantar pra mim ir pro banco do motorista e podermos ir. – ela corou violentamente.

- Oh, desculpa, Saro. – ela abriu a porta e saiu do carro, eu sai e esperei ela entrar pra fechar a porta. Assim que entrei no carro eu espirrei. – Tem alguém ficando gripada.

- Que nada, foi só um espirro, aqui é saúde de ferro. – eu disse e seguimos para a casa dela, o caminho foi recheado com história de infância que passamos juntas, quando chegamos na casa dela eu entrei junto e não tinha ninguém em casa, Becky foi para seu quarto correndo e eu fiquei esperando na sala, ela voltou com uma mochila nas costas, e com um pequeno shorts junto do meu moletom que ela ainda usava, eu peguei a mochila e ela já tinha ligado pra mãe dela, que concordou que ela dormisse lá em casa.

(...)

- CHEGUEI. – gritei assim que entrei em casa com Becky ao meu lado.

- Freen. – Bruce, o filho da Marie, apareceu e pulou no meu colo, o pequeno garoto de seis anos era muito fofo, tinha bochechas redondas, cabelos pretos e os olhos castanhos da mãe.

- Bruce, essa é Becky, e Becky, esse é o Bruce, o filho da Marie. – eu disse e o garoto estendeu a pequena mão para Becky.

- Oi, Becky. – ele disse.

- Oi, Bruce, tudo bem? –  perguntou e o garoto assentiu. A levei para a cozinha e a apresentei para Marie. Se deram muito bem, enquanto eu brincava com o Bruce. Meu pai estava fazendo o jantar e eu já começava a desconfiar o porquê daquele jantar, por que o meu velho estava bem nervosinho.

 Ajudei meu pai com o jantar e ele agradeceu, ele tinha feito arroz, um frango em um molho que eu nem sei o que é, e eu ajudei na sobremesa, pavê. Quando terminamos ele colocou a comida na mesa, e começamos a jantar, ele estava mais calmo, percebia o carinho que ele tinha com Marie, e que era correspondido. Olhei pra Becky e ela também percebia o carinho entre os dois, entrelaçou sua mão na minha e assim ficamos.

- Bom, eu chamei vocês aqui, com um propósito. – meu pai começou e ficou de pé, Bruce que estava ao meu lado parecia não entender nada e balançava suas perninhas na cadeira. – Marie, eu não sou bom com palavras, e tudo que eu ensaiei pra dizer eu não lembro mais, as palavras fugiram, mas a principal pergunta continua aqui na minha mente. Você quer casar comigo? Juntar nossas escovas de dentes? – meu pai perguntou todo nervoso e Becky recostou sua cabeça em meu ombro.

- Claro Otto. – a mulher que tinha lágrimas rolando em seu rosto, levantou e abraçou meu pai, e depois um pequeno beijo, ao final dele ainda limpou a boca do meu pai que tinha batom.

- E Bruce, vai morar comigo agora. – eu disse e o menino ficou animado.

- Eu te empresto meus carrinhos, Freen. – ele disse e sorrimos. 

Naquela noite, Marie e Bruce dormiram em minha casa, Becky e eu já tínhamos tomado banho, separadamente, e estávamos na cama , lembrei da última vez que estivemos ali nos beijando. Becky aproximou seu corpo do meu e eu podia sentir sua respiração tocar meu rosto, seria errado repetir o beijo?

- Saro... – ela disse de um jeito arrastado e sexy, droga, assim fica difícil, a beijei com todo desejo que eu tinha, nossas bocas se encontravam de forma violenta, Becky segurou meus cabelos possessivamente, e me puxava sorrateiramente, ela prendeu meu lábio inferior entre seus dentes e arrastou de uma forma deliciosa, a puxei pra mais perto, se é que era possível, o beijo voltou a ser devastador, nossas línguas sentiam-se dona uma da outra. – Porra, Freen. –  disse e assim ficava mais difícil ainda, ela ficou por cima do meu corpo e prendeu meus braços por cima da cabeça, começou a beijar meu pescoço, eu não resistir e acabei gemendo. 

Ela mordeu e voltou a atenção para os meus lábios, pousou suas mãos, uma em cada lado do meu rosto, e eu aproveitei seu momento de distração pra trocar de posição a deixando por baixo, ela soltou um sorrisinho de susto e eu encarei seu rosto angelical, sorrimos juntas como se estivéssemos concordando com o que aconteceria daqui pra frente, que merda eu to fazendo? Vou transar com a minha melhor amiga? Ah, foda-se, ou melhor, eu a fodo.

.................... 


Humm, será que vai rolar a 1 vez dela? Saberemos amanhã, não percam amores. 

Tenham uma ótima noite, beijos da Lee 😘❤

A Minha Amiga - FreenBeckyWhere stories live. Discover now