45 - Capítulo

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   POV Rebecca


Freen avançou em meus lábios de uma forma que eu não sabia explicar, o beijo voraz tomava proporções desconhecidas por mim, eu segurava seus cabelos demonstrando que não queria que aquele beijo viesse a ter um fim, ela me puxou pro seu colo com uma facilidade, agora eu tinha uma perna de cada lado do seu corpo. As mãos delas pousaram em meu quadril e me puxaram com força em direção a ela, puxou o moletom que eu usava e eu levantei os braços pra ajuda-la a retirá-lo, ela olhou nos meus olhos e eu senti um arrepio cortando todo meu corpo, ela tinha uma expressão séria, mas seus olhos demonstravam carinho, pousou sua mão em cada lado do meu rosto e me puxou com delicadeza, depositou seus lábios sobre os meus, e ditou o ritmo lento, eu segurava seus ombros, tinha a sensação que sua boca era macia como uma nuvem, passamos de selvagem pra amor, em segundos. Eu desci minhas mãos para a blusa que ela usava e a puxei, o cabelo dela caiu em seu corpo de uma forma sexy, pousei as mãos no seu pescoço e senti suas mãos espalmadas em minhas costas, o contato das mãos quentes enviaram vibrações em áreas do meu corpo que eu nem sabia que podiam chegar. Ela depositou beijos e leves mordidas no meu pescoço, e eu só suspirava, as reações que o corpo dela causavam no meu eram tão intensas que chegavam a ser assustadoras, ela me deitou lentamente sobre a cama, senti o colchão macio aconchegar meu corpo, e Freen veio comigo sem separar nossos olhares.

- Eu também te amo, Becky. – disse e meu corpo entrou em ebulição, a forma como ela disse, eu sabia que era tão sincero quanto podia ser, ela me amava, e com certeza era recíproco. Meu coração batia tão rápido que estava começando a doer.

 Ela se aproximou lentamente e começamos mais um beijo, calmo, terno, carinhoso. As mãos avidas delas subiram da minha perna até meu busto, com uma pressão aplicada em seu toque. Ela apertou meu seio esquerdo e eu gemi, ela estava suspensa por seu braço esquerdo, eu procurei o zíper da calça dela e me apressei em abrir e puxa-la para baixo, estava difícil, Freen olhou pra baixo tentando ver meu esforço.

- Tá difícil ai? –  perguntou com um sorrisinho maroto.

- Droga de calça apertada. – eu disse e bufei, Freen ficou de joelhos na cama e retirou a própria calça e o sutiã. Ela ficou mais gostosa ainda com esse tempo, se deitou em cima de mim e eu a empurrei em cima da cama. – Me deixa ter um pouco de controle também, Saro. – ela assentiu com a cabeça e a vi engolindo a seco. Puxei a calcinha que ela ainda usava e me livrei da minha logo em seguida, ela olhava atentamente cada movimento meu, e seus olhos verdes me deixavam mais excitada, me coloquei sentada em cima dela e ela arfou ao sentir o quanto eu estava molhada pra ela. Ela pousou a mão da minha virilha e a subiu até meus seios e apertou um de meus mamilos entre seus dedos.

- Se quer ficar no controle, fique. Mas não me torture assim. –  disse com a voz rouca e carregada de malícia. Eu rebolei em cima da intimidade dela por pura maldade, pra vê-la com aquela cara de desejo, minhas mãos que estavam no pé do abdômen dela, subiram e pararam sobre seus seios de mamilos rígidos.

 Abaixei meu corpo e passei minha língua no vale dos seus seios até sua mandíbula, o sabor de Freen era algo que é inexplicável, ela me puxou de uma forma violenta pelos cabelos e deixou meu rosto encarando o seu, isso quase foi o meu fim, atacou minha boca com um beijo que até machucou minha boca, eu sentia o gosto de sangue em nossas línguas e uma pequena ardência em minha boca.

- Desculpa. – ela disse ao separar o beijo. Mas não deu tempo pra que eu respondesse, por que me atacou com outro beijo. Suspendi um pouco meu corpo e arrastei minha mão direita por seu corpo até encontrar sua intimidade encharcada, necessitada do meu toque. Separamos o beijo e nossas bocas já estavam inchadas.

- Eu faço isso com você? – perguntei esfregando o clitóris dela.

- Você não faz idéia do que faz comigo, Beck... –  disse e sua frase morreu no final quando eu penetrei dois dedos nela. E com o polegar continuava a massagear seu clitóris. – Porra. – disse quando estoquei mais fundo e mordi seu ponto de pulso ao mesmo tempo. Acabei fazendo uma pausa com as estocadas, quando senti a mão da Freen apertando meu clitóris que já estava dolorido de tanto tesão. – Quero gozar junto de você. – senti ela arrastando dois dedos de cima do meu clitóris até minha entrada e me penetrar com facilidade por eu estar completamente excitada, ela tinha movimentos precisos, acertou meu ponto G e eu quase falhei em continuar me segurando sobre o corpo dela. 

Freen tinha estocadas rápidas e firmes e eu agradecia por isso. Recomecei a movimentar meus dedos dentro dela e era difícil manter a concentração em um trabalho de tanto esforço quando se está sendo recompensado com tamanha maestria. Os movimentos dela ficaram mais intensos e eu senti que meu orgasmo já se formava, também intensifiquei meus movimentos, nossos gemidos eram audíveis até para os vizinhos do tio Otto, mas quem se importa, eu não, o calor no quarto era predominante, assim como o suor em nossos corpos, meu orgasmo se aproximou de forma violenta e senti as paredes do sexo de Freen apertarem meus dedos, ela estocou mais uma vez e eu desfaleci em um orgasmo devastador, Freen também gozou nos meus dedos, me deixei cair em cima dela e tentava voltar a respirar.

- Freen, caramba, o pessoal ta todo na sua casa, que vergonha. – eu disse e enfiei o rosto no seu pescoço.

- Eu só me preocuparia se o tio Ricardo e a tia Kate estivessem aqui, ai eu nunca mais sairia desse quarto, até trancaria a porta com medo do seu pai. – ela disse enquanto eu olhava pra ela, com o queixo sobre minha mão que estava em seu peito. Selei seus lábios com os meus.

- Você me perdoa? – perguntei pra ter certeza.

- Sim. – ela disse e eu voltei a beija-la. – Mas dessa vez vamos fazer do jeito certo tá. – ela disse eu fiquei sem entender.

- Como assim? – perguntei.

- Quer jantar comigo essa noite? Tipo um primeiro encontro. – ela disse e eu me emocionei, essa mulher não pode ser real.

- Claro. – eu disse e comecei a desenhar seu rosto com a ponta dos meus dedos. – Preciso de um banho.

- Ta bom, vai lá, eu vou descansar um pouquinho aqui ainda. – ela disse e eu fui para o banheiro, tudo estava voltando aos trilhos certos, não me preocupei em vestir roupa ou me enrolar em uma toalha, fui nua em direção ao banheiro e senti o olhar de Freen queimar meu corpo, senti vontade de voltar pra aquela cama, mas eu tinha que respeitar o tio Otto. Entrei no box e liguei o chuveiro, a água morna entrou em contato com meu corpo que ainda estava quente e eu senti um alívio, dois minutos depois senti braços me envolvendo e um beijo no ombro.

- Achei que teríamos um encontro primeiro. – eu disse com tom de brincadeira.

- Vamos fazer de conta que nos encontramos aqui no banheiro por acaso. – ela disse e me virou antes de começar a me beijar.

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Tudo entrando nos trilhos, né? Espero que gostem dos capítulos. Boa noite amores, beijos ❤😘

A Minha Amiga - FreenBeckyWhere stories live. Discover now