75 - Capítulo

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   POV Freen


Acabei de deitar na cama, Becky ta trocando de roupa, e eu ainda to esperando saber o que ela quer me falar, sim, ela ainda não falou, eu até perguntei algumas vezes, mas ela fugia, e dizia que depois falava, ouvi essa frase umas quinze vezes durante o dia, eu já pensei em tudo, tudo mesmo, mas eu não fazia idéia do que podia ser, ela chegou no quarto e eu analisava seu belo corpo, camisola preta deveria ser considerado crime nesse corpo. Ela se deitou ao meu lado e desligou seu abajur e a luz do quarto, o quê? Ela não ia falar? Ah, vai sim.

- Amor. – chamei e ela respondeu com um som nasal. – Você disse que queria conversar comigo, ainda to esperando. – ela virou seu corpo e me olhou intensamente.

- Não sei se foi uma boa idéia, esquece isso, tudo bem? – ela beijou meus lábios, eu não ia deixar que ela não falasse, era assim, a gente estava juntas tínhamos que compartilhar as coisas, foi isso que aprendi pelo menos.

- Amor, foi uma ótima idéia, pode falar. – eu disse e ela me analisava com cuidado, o que essa mulher queria falar? Parecia ser sério demais, pra ela estar com todo esse receio pra me falar.

- Se você não quiser me fala, ta bom? – ela disse e eu assenti. Ela pareceu ponderar por alguns segundos. – Eu tava pensando, e sabe eu fiquei muito tempo com a Claire esses dias, e eu, sabe, ela é um amor, e eu vejo o jeito que ela é com você e tal... –  parou.

- Vida, não enrola. – eu disse e ela bufou, beijou meus lábios com carinho.

- Eu quero um bebê, um bebê só nosso, um filho com você, Freen. – ela disse e eu estava em choque, êxtase, qualquer coisa, menos no meu normal. – Amor, fala alguma coisa. – disse acariciando meu rosto. – Se você achar que está cedo, tudo... – beijei seus lábios com todo o carinho, é óbvio que eu queria, um filho com Becky só iria fazer nossa felicidade aumentar.

- Você tá falando sério, não é? – perguntei pra ter certeza, eu tinha lágrimas nos olhos e por todo meu rosto.

- Claro que eu tô, eu te amo e acho que um filho com seus olhos correndo pela casa só de frauda seria ótimo. – ela disse e me beijou ternamente.

- Prefiro que tenha seus olhos, ei, e se for uma menina, minha filha não vai namorar, Becky, não mesmo. – eu cruzei os braços e já estava sentada na cama, ela sentou no meu colo e fez carinho no meu rosto.

- Não pensa nisso agora, mas eu acho que ela terá alguns namoradinhos. –  disse com tom brincalhão e eu virei o rosto. – Olha pra mim. – eu o fiz. – Teremos um filho, ou filha. –  disse e a carranca desapareceu do meu rosto, e agora o sorriso machucava, de tão grande que era.

- Eu te amo. – eu disse beijando seus lábios com carinho, a deitei na cama ficando por cima dela e dando mais intensidade ao beijo. Becky me empurrou levemente pelos ombros.

- Eu também amo você, mas ainda está de castigo. – ela me deu um selinho e me empurrou na cama fazendo eu deitar e se aninhando em meu corpo, ela ainda não esqueceu essa história de castigo? – Boa noite, Saro. – ela beijou meu ombro, não rolaria nada mesmo, nem pra comemorar.

- Boa noite, Becbec. – eu beijei seus cabelos e me entreguei ao sono, sonhei com vários bebês.

(...)

Manhã seguinte e eu acordei com uma felicidade que não era normal, liguei o som da sala e comecei a dançar, sozinha mesmo enquanto fazia o café da manhã, eu tinha que alimentar Becky direito agora, logo ela vai carregar nosso bebê em seu ventre.

- O que você ta fazendo? – Lucy perguntou entrando na cozinha, estava sem Claire, então minha pequena ainda deve estar dormindo.

- Café da manhã. – eu respondi enquanto mexia os ovos.

- Por que acordou cedo? – perguntou se sentando na mesa.

- Não consegui dormir direito. – respondi, acordei oito vezes durante a noite e ficava observando Becky até dormir novamente, eu estava feliz e elétrica demais pra conseguir dormir.

- Tá tudo bem? – ela perguntou se aproximando.

- Bem demais, Lucy, eu e Becky vamos ter um bebê. – eu disse e ela se espantou, mais logo depois abriu um grande sorriso.

- Ela está gravida? Por que não me disse que estavam tentando engravidar? – perguntou batendo no meu braço.

- Ela ainda não está, mas vai ficar, logo. – desliguei o fogão e Trumpets do Jason Derulo começou a tocar. Eu tinha tanta energia no meu corpo que não sabia como esvazia-la, puxei Lucy pra sala. – Dança comigo. – eu não pedi, só afirmei e comecei a dançar desajeitadamente com Lucy, a girava e ela começou a rir junto de mim, minha alegria estava contagiante, beijei seu rosto e continuamos a dançar. – Eu vou ser mãe, Lu. – ouvi ela rir baixinho.

- E vai ser a melhor mãe do mundo. – ela puxou meu rosto e ficou na ponta dos pés pra poder beijar minha testa.

- O que estão comemorando? – Ian descia as escadas com Claire no colo.

- Freen e Becky decidiram ter um bebê. – Lucy disse e eu fui pegar Claire, Ian me parabenizou, meus irmãos desceram e eu contei a novidade pra eles, Lexa ficou feliz demais, mas Chris me olhava com uma cara estranha.

- O que achou, Chris? – perguntei e ela estava pensativo.

- Você pode me emprestar o bebê? Atrai mulheres. – ele disse e todos caíram na gargalhada.

- Eu não vou emprestar meu filho pra você paquerar. – eu disse e ele sorriu de forma doce.

- Bom, pelo menos eu tentei. – Becky chegou na cozinha e eu olhei pra ela, admirando-a.

- A cara de idiota ficou maior ainda. – ouvi Lucy comentar, mas nem liguei.

- Se tá assim sem ela ainda estar grávida, quando estiver eu não quero nem ver. – Ian disse, e eu ainda estava olhando minha namorada, que me olhava com carinho.

- Você contou pra eles? – perguntou e eu pensei que talvez ela pudesse se chatear, talvez queria ter contado junto comigo, ou pior, talvez tenha mudado de idéia, meu corpo estremeceu com essa possibilidade.

- Desculpa, eu devia ter esperado você, e ter falado com você hoje, talvez tenha mudado de idéia. – eu mal terminei e ela estava sentada no meu colo beijando meu rosto milhares de vezes.

- Eu não mudei de idéia, amor. Não vou mudar, quero começar uma família com você. – ela disse e selou nossos lábios, com carinho e afeto. Quando nos separamos o grande sorriso estava em meu rosto novamente.

- Você são uma gracinha juntas. – minha irmã disse e eu não conseguia desviar os olhos de Becky, eu a amo tanto, meu peito chega a doer com o tanto que infla quando estou junto dela, eu conseguia sentir os batimentos cardíacos afoitos nas pontas dos meus dedos, e agora, eu amava um pequeno futuro, amava um futuro incerto, mas que eu sabia que seria cheio de surpresas.

............... 


É, parece que vem aí um bebê Freenbecky ❤🤗

A Minha Amiga - FreenBeckyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora