A Minha Amiga - FreenBecky

87 - Capítulo

   POV Freen

Demorei quase dez minutos pra estacionar os dois carros, por quê? Medo da Becky. Tomei coragem e entrei, sabia que se demorasse demais ia dar merda também, ela estava na sala esperando, e sem nem olhar pra mim já disparou.

- Posso saber como conheceu a senhorita Sarah Bronzeada Capa de Revista Sexy? – ela tinha os braços cruzados, um bico enorme, e balançava freneticamente a perna.

- Eu tava saindo, pra ir almoçar na casa do meu pai, como eu te disse, e eu vi a menina, filha dela, Nicole, caída no chão, chorando e com a bicicleta do lado, eu não podia deixar ela ali sozinha, então eu sai do carro e fui ajudar ela, ai depois a Sarah veio correndo pra ajudar a filha. – eu expliquei.

- E como isso evoluiu pra um dialogo, Sarocha? – eu ainda estava perto da porta da garagem, mais seguro, claro, eu podia sair correndo.

- Bom, ela conversou com a filha e eu disse que já ia indo, pedi pra garota se cuidar por que ela tinha ralado o joelho e tal e disse que quanto mais praticasse melhor ela ficaria, ai a Sara pediu desculpas por quase não ter me visto ali e se apresentou, eu fui educada e fiz o mesmo, me agradeceu por ajudar sua filha, e ela disse que era nova no bairro, eu disse que ela ia gostar, ai o Thor apareceu e Nicole brincou com ele e você chegou, foi só isso amor. – eu expliquei quase dando detalhes.

- Se tivesse ficado com essa bunda branca, quieta aqui em casa não tinha conhecida a coelhinha da Playboy lá. –  disse irritada.

- Amor, eu só tava com fome. – eu disse e me arrisquei a me aproximar do sofá.

- Comesse um sanduíche de manteiga de amendoim. – ela disse e pegou uma almofada e bateu em mim com ela, subiu no sofá ficando bons centímetros maior do que eu, até que ela me puxou pela gola da camiseta que eu usava. – Só pense em me trair, Freen. Eu arranco sua língua, seus mamilos, seus dedos, e dou um jeito no seu clitóris também. – ela disse e eu tremia feito vara verde.

- Eu nunca trairia você, minha latina. – disse segurando em sua cintura que estava na altura do meu rosto.

- Eu acho bom mesmo. – ela soltou a gola da minha camiseta me empurrou tentando se livrar dos meus braços. – Me solta.

- Não. – falei e ela me olhou de um jeito que me fez pensar em solta-la e sair correndo. – Por que você tá com essa insegurança boba, amor?

- Não tem insegurança nenhuma aqui. – ela disse emburrada, eu fui até seu lado no sofá, me sentei e a puxei pro meu colo.

- Conversa comigo, sim. – eu disse colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.

- Ela é toda gostosona, parece que vive na praia, e é seu tipo de mulher, traços latinos, morena, e com corpão. –  disse e ela é uma graça, parece que não percebe que acabou de se descrever, beijei levemente seus lábios, até por que ainda tinha a chance de eu levar uma bela de uma mordida.

- Amor, você acabou de se descrever, e tem razão, você é meu tipo de mulher, ainda tem esse sorriso com a língua entre os dentes que me leva ao céu, e esses olhos de avelã que arrebatam meu coração, não existe ninguém além de você pra mim, Rebecca Sarocha. – eu disse e ela deu aquele sorriso que eu tanto amo.

- Isso foi meio impulsivo, não é? – ela perguntou corada.

- Foi lindo, amor. E olha, seu nome combina com meu sobrenome. – eu pisquei pra ela que abriu um grande sorriso. Beijei seus lábios sabendo que agora não tinha mais perigo eminente, o beijo foi interrompido por um barulho estridente, meu estômago.

- Acho que alguém está com fome. –  disse apertando meu nariz. – Vou fazer um sanduíche pra você, até por que já são três horas da tarde. – ela se levantou do meu colo e ia em direção a cozinha enquanto eu liguei a TV. – Saro, seu pai te chamou pra ir almoçar as duas da tarde? – indagou e eu levantei o rosto pra olhar pra ela e ver seu rosto em uma confusão.

- Não, eu ia de intrometida mesmo. – dei de ombros e ela riu de mim. Não demorou muito pra que ela voltasse com dois sanduíches, refrigerante e se sentasse ao meu lado.

- Comprei umas roupinhas para os gêmeos. – estávamos fazendo isso a algum tempo, Becky nem tinha barriga mas sempre que podíamos comprávamos alguma coisa de bebê.

- Podemos ver depois de comer? – perguntei, mesmo sabendo que essa era intenção dela desde o começo, mas eu também sei que ela adora quando eu mostro todo o entusiasmo.

- Claro. – seu sorriso era enorme, e foi engraçado lembrar que a dez minutos atrás ela queria me matar. Eu sorri com meu pensamento e beijei sua bochecha.

 Terminamos de comer e ela praticamente me arrastou para o nosso quarto, e o que ela disse sobre "roupinhas" foi totalmente um equivoco, ela já tinha comprado o enxoval em branco e amarelo. Em cima da nossa cama tinha pelo menos vinte sacolas, e ela me mostrou cada peça e falou sobre ela, desde meias e pijamas, a macacões de algodão cem por cento, olha ai, já estou falando como ela. Becky me explicou como eu deveria lavar, e eu nem sabia que eu teria que lavar as roupas, mas agora eu já tinha entendido o recado. E o que eu mais gosto é ver o brilho em seus olhos olhando cada peça, como se estivesse imaginando um dos bebês ali dentro, Becky guardou tudo com o maior cuidado em sua parte no closet e se atirou na cama ao meu lado, a televisão já estava ligada em um filme qualquer de corrida, eu abrir meus braços e ela se aninhou ali soltando o ar, entrelaçando nossas mãos, eu sabia que ela não assistiria o filme.

- Quer falar alguma coisa? – perguntei já sabendo que ela queria.

- Você acha que vou ser uma boa mãe? – perguntou sem me olhar.

- É claro que vai, você tem dúvidas disso? – perguntei, ela está andando tão insegura.

- As vezes sim. – ela confessou.

- Amor, você ajudou cuidar do Ryan, é uma ótima pediatra, você tem paciência comigo e com o Thor, e eu vejo como você é fofa com a Claire, então não tenha dúvidas, você nasceu pra ser mãe, vida, assim como eu nasci pra te amar. – eu disse beijando seus cabelos.

- Nossa, eu te amo tanto, amor. – ela disse beijando meus lábios de forma doce e carinhosa, e eu realmente nasci pra ama-la, e eu cumpriria meu destino sem pestanejar.

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Boa tarde gente ❤❤