15 - Capítulo

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    POV Freen


Beleza, ela tinha ficado com Hanna, eu era relativamente corna, mas esse foi o plano desde o começo, então não tenho do que reclamar, mas por que ela não quer acabar nosso suposto "namoro" ? O pior é que eu senti uma pontadinha de ciúmes, mas logo tratei de afastar esse sentimento, era loucura, nem deveria ter isso dentro de mim, é só a Becky, minha amiga, AMIGA. Obedeça ao cérebro, senhor coração.

- Freen, vamos, a aula acabou. – Ariana disse docemente e eu acordei, a aula tinha acabado, e agora tinha que ir cuidar da saúde da tia Kate, sai da sala, deixei algumas coisas no armário e fui para a saída, Becky encostada no carro me esperando.

- Ué, o povo já foi? – perguntei por não ver ninguém perto dela.

- Quase não esperam o sinal bater, só se despediram, mandaram um beijo pra você e foram embora. – eu assenti com a cabeça e abrir a porta pra ela. E dei a volta entrando dentro do carro. Seguimos para a casa dela conversando sobre a aula, não demorou muito pra que nós chegássemos. Entramos e tia Kate estava tomando chá, sentada no sofá, com uma expressão meio cansada.

- Mãe, tá tudo bem? – Becky perguntou se sentando ao lado dela e eu fiquei atrás do sofá.

- Tô enjoada, devo tá com intoxicação alimentar. Oi, Freen, senta querida. – ela disse e eu me sentei na poltrona.

- Obrigado dona Kate. – eu disse e ela ia se levantar pra levar a xícara até a cozinha, eu me ofereci pra levar e ela agradeceu.

- Mãe, a Saro tá aqui, por que ela vai com a gente no hospital, ver o que a senhora tem, papai disse que está passando mal desde ontem. – Becky disse calma.

- Eu to bem filha, não precisa se preocupar. – tia Katedisse e eu me aproximei, sentando novamente de frente pra elas e segurei a mão da mulher mais velha.

- Só queremos ter certeza que está bem tia Kate, vai ser rápido eu prometo. – eu disse e a mulher assentiu, se pôs de pé e foi se trocar.

- Dá pra me dizer como você conseguiu? – Becky perguntou e se sentou no meu colo de lado.

- Não sei, eu só pedi com carinho, e mostrei toda a minha preocupação. – eu disse e ela me abraçou fortemente.

- Obrigada, por tudo. – ela disse separando o abraço e beijou meu nariz, me peguei encarando seus olhos castanhos, como avelã. Ela encarava os meus com a mesma intensidade, gravei cada traço que seu rosto tinha, terminei em seus olhos novamente e eles ainda estavam presos no meu.

- De nada. – sussurrei pra que só ela ouvisse, o barulho na escada chamou nossa atenção, nos levantamos e logo Kate apareceu, ofereci o braço pra ela que aceitou, a levei até o carro e Becky ao nosso lado, abrir a porta para as duas e logo estávamos indo ao hospital. Não demorou muito pra que chegássemos lá, e eu agradeci por estar vazio, logo a recepcionista chamou Kate, e ela e Becky entraram, eu fiquei na recepção esperando, depois de meia hora as duas saíram de lá e Tia Kate tinha um pequeno curativo na curva de seu braço, indicando que ela tinha tirado sangue.

- Tudo bem? – perguntei quando elas se aproximaram.

- Sim, agora é só esperar o resultado do exame, enquanto isso, podíamos almoçar, não é Saro, to com fome. – Becky fez o biquinho mais lindo do mundo e percebi que tia Kate prestava atenção na gente.

- Tá bom Becbec, vamos almoçar, vamos tia Kate, tem um restaurante ao lado do hospital, comemos e depois viemos pegar o resultado, tudo bem? – perguntei e ela assentiu, fomos até o restaurante andando mesmo e não demorou muito pra que nossos pedidos chegassem, Becky pediu uma lasanha, eu pedi bife com batata frita, e tia Kate uma salada com frango grelhado.

- O médico disse alguma coisa? – perguntei depois de algum tempo.

- Disse que só queria fazer um exame de sangue e se não tivesse nada, tenho que fazer outros exames. - tia Kate disse com um sorriso agradecido. – Muito obrigado, Freen.

- Não tem o que agradecer, me preocupo com a senhora. – eu disse e percebi Becky olhando pra nós duas, mas não disse nada. Terminamos de comer e depois que paguei a conta voltamos ao hospital, a enfermeira disse que o exame já estava pronto e que tia Kate podia entrar pra falar com o médico, ela entrou novamente na sala e eu fiquei andando pelo corredor.


   POV Rebecca


Entramos na sala do médico pela segunda vez, e ele segurava algumas folhas grampeadas em suas mãos.

- Bom, senhora Armstrong, minhas suspeitas se confirmaram. – o médico falava sorrindo. – A senhora não está doente, e logo os enjoos irão acabar.

- Doutor, como todo o respeito, fala logo. – eu disse e minha mãe me olhou repreendendo-me. – Desculpa. – falei baixo.

- Tudo bem, senhorita Armstrong. – ele disse gentilmente. – Senhora Armstrong, parabéns, a senhora está grávida. – o médico disse e eu quase cai da cadeira, ele continuou conversando com minha mãe e eu ainda estava me recuperando da notícia, estava extremamente feliz, amo crianças, e um irmãozinho seria muito legal. Saímos da sala e Freen estava no final do corredor vindo em nossa direção, eu corri na direção dela, ela já esperou que eu pulasse em seu colo e parou com os braços abertos pra me esperar, pulei em seu colo e entrelacei minhas pernas em sua cintura.

- Saro. – eu disse sorrindo. – Eu vou ter um irmãozinho ou irmãzinha. – eu disse animada e aliviada, minha mãe não estava doente e isso era o melhor.

- Que bom Becbec. – desci do colo de Freen e ela foi cumprimentar minha mãe, logo saímos do hospital e ela nos levou pra casa, quando paramos em frente a calçada da minha casa ela desceu e abriu a porta pra nós duas, minha mãe se despediu dela e foi logo entrando em casa. - Já vou Becbec, amanhã a gente se fala.

- Por que você já vai? – perguntei.

- O carro chega hoje, e eu tenho que tá lá pra receber. – ela explicou e eu assenti.

- Tá bom, muito obrigada por hoje. – eu disse.

- Não tem o que agradecer, tchau Becbec, até. – ela deu um beijinho no meu pescoço e foi para o carro, eu acenei pra ela e logo o carro sumiu no fim da rua. Fui pra dentro de casa encontrar minha mãe.



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Pensam que o senhor e senhora Armstrong não fazer exercícios, é? Tá aí o resultado 🤭

A Minha Amiga - FreenBeckyWhere stories live. Discover now