55 - Capítulo

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   POV Rebecca


Acordei sentindo uma dor por todo o meu corpo, todo o meus músculos reclamavam, principalmente no meio das minhas pernas, abrir os olhos e vi Freen ao meu lado, todas as lembranças da noite passada me invadiram de uma vez, Freen acabou comigo, caramba, nem nos melhores sonhos com ela, eu tive tantos orgasmos assim, estiquei um pouco meu corpo e dezenas de ossos estalaram, procurei meu celular e lembrei que o deixei no carro da Freen, procurei pelo dela e achei no bolso da calça que estava no chão, o peguei e vi que já marcava onze horas da manhã, tínhamos que ir embora. Voltei pra cama pra chamar a Freen.

- Amor. – mexi em seus cabelos. E ela murmurou algo e voltou a dormir. – Saro, acorda, já é tarde. – mordi seu queixo e ela abriu os belos olhos verdes. – Já é onze horas da manhã. – ela arregalou os olhos.

- Nossa, temos que ir. –  levantou e me puxou, eu reclamei de dor e ela me pegou no colo e me levou junto dela até o banheiro, tomamos um banho rápido e juntamos todas as coisas.

- Freen, você foi demais noite passada. – eu disse andando devagar e ela me olhou com um sorriso orgulhoso.

- Isso é pra você nunca mais brincar com isso de broxa. –  disse com uma cara engraçada.

- Eu tava só brincando com você, mas se com essa brincadeira você ficou selvagem assim, eu vou começar a te chamar de Saro broxinha. – eu disse é ela me olhou com um olhar assassino.

- Se me chamar assim vai ter que se aliviar sozinha. –  ameaçou com uma sobrancelha arqueada, e passou a língua sobre os lábios.

- Amor, eu estava só brincando amor. – eu forcei meu melhor sorriso e ela gargalhou.

- Safada, só de pensar em ficar em sexo já fica assim? – perguntou com um sorriso no rosto e terminou de se vestir, eu também já estava pronta, então saímos do quarto.

- Se bem que se eu ficasse sem sexo, você também ficaria, e ai? – ela arregalou os olhos, me olhou dos pés a cabeça, duas vezes.

- Droga. – disse e bufou, eu ri de seu jeito fofo e selei nossos lábios em um beijo calmo. Entramos no carro e fomos para a saída, Freen teve que pagar um taxa extra pelas horas a mais que ficamos no quarto. A recepcionista nos olhou com uma expressão curiosa, mas eu nem liguei. Saímos e fomos direto pra minha casa, quando entramos o cheiro da comida da minha mãe me invadiu. Fomos direto pra cozinha e não me surpreendi quando vi todo mundo na mesa, até Demi e Irin.

- Tem espaço pra mais duas ai? – perguntei sorrindo e sentamos na mesa, todos se serviram. Conversávamos sobre assuntos aleatórios, até meu pai chamar atenção.

- E você Demi, não tem nada pra me dizer ou perguntar não? – meu pai perguntou a Demi com uma cara engraçada, ele estava tentando fazer algo ameaçador, mas não tenho certeza se funcionou, pelo menos não pra mim.

 Percebi Freen rindo ao meu lado baixinho, e Demi olhava meu pai sem entender. Minha mãe também tinha um sorrisinho divertido, e Irin me olhou como se estivesse perguntando o que o papai queria, eu sorri pra ela, e dei de ombros. Ryan olhava divertido pra cena.

- Acho que não. – Demi disse depois de alguns segundos pensando.

- Você tem certeza disso? – meu pai arqueou uma sobrancelha e se aproximou da Demi, que instantaneamente se afastou pra trás.

- Amor, eu tenho? – Demi perguntou pra Irin, com uma cara de dar pena.

- Pai, o que foi? – minha irmãpergunta e meu pai desviou o olhar da Demi para a Irin.

- A quanto tempo vocês já namoram? – meu pai perguntou divertido e Freen continuava rindo com o Ryan.

- Quase cinco anos. – minha irmãdisse.

- O senhor quer que eu a peça em casamento? – Demi perguntou assustada.

- Você não pediu nem pra namora-la ainda. – meu pai disse e virou o rosto, Freen começou a gargalhar, claro, agora ela ri, mas na vez dela, quase morreu.

- É isso pai? – Irin perguntou e meu pai fazia um... bico? Não achei que eu viveria pra ver isso.

- Senhor Armstrong, o senhor deixa eu namorar sua filha? – Demi perguntou sem jeito.

- Depois que já tirou a inocência da minha garotinha não adianta mais pedir. – meu pai disse e eu cai na gargalhada, assim como a mamãe, Freen e minha irmã, inocência ela não tinha a muito tempo.

- Mesmo assim, eu insisto senhor Armstrong. – vi Demi engolir em seco. – O senhor me concede a honra de namorar Irin Armstrong? – minha irmã olhava Demi com um brilho no olhar, e meu pai a olhou com curiosidade.

- Tudo bem, eu deixo, só por que insistiu. – meu pai disse e sorriu de lado, minha irmã parecia uma boba olhando pra Demi. Freen entrelaçou sua mão na minha em cima da mesa. Terminamos o almoço em meio a zuações com a Demi.

- Pelo menos o papai não pegou aquela faca enorme, igual ele fez com a Freen. – Ryan disse e Irin e Demi viraram pra olhar pra Freen.

- Alguém devia ter gravado aquilo. – minha mãe disse. – Freen ficou tão branca, tava morrendo de medo, depois eu fiquei rindo sozinha lembrando da expressão dela. – minha namorada estava vermelha de vergonha e eu beijei seu rosto.

- Foi lindo, Saro. – eu disse e lancei um sorriso pra ela.

- Conta como foi, Ryan. – Demi pediu com um sorriso divertido.

- A Freen desceu comigo, ela tinha dito que iria falar com o papai, então eu chutei a perna dela, pra ver se ela falava logo, o papai tava com a gente na mesa, e não sei por que essa enrolação toda, é só falar e pronto, quando eu tiver uma namorada, eu só vou falar com o pai dela se ela realmente for importante, se não nem precisa, hoje em dias as pessoas não fazem mais isso, ou fazem? – o pequeno perguntou com a mão no queixo.

- Você vai pedir rapazinho. – papai disse.

- Primeiro, pense em namorar quando tiver pelo menos uns vinte anos. – minha mãe disse.

- Quero ver se vai achar tão fácil assim quando for sua vez. – Freen disse e o meu irmão deu de ombros.

- Continuando, ela pediu, toda enrolada, e ninguém entendeu nada, depois ela pediu de novo e o papai pegou uma cenoura e uma faca grande,  cortou a cenoura, não entendi isso. Ele queria fazer o almoço na hora do café da manhã? – meu pequeno irmão se alto perguntou e nós rimos. – Ai a Freen correu pra trás da Becky e depois o papai disse que era uma brincadeira. Mas ela tava suando e muito branca. Mas tudo acabou bem. – Demi estava gargalhando, enquanto Irin ria de forma mais controlada.

- Medo do Ricardo cortar seus dedinhos, Freen? Ai não ia poder brincar mais. – Demi disse gargalhando e meu pai se aproximou sorrateiramente perto dela e apertou os ombros dela.

- Que tipo de brincadeira vocês fazem com dedos, Demi? – meu pai perguntou e ela estacou.

- Nenhuma senhor, Ricardo, eu juro. – Demi disse olhando pro meu pai com um olhar assustado. Minha mãe gargalhou alto e o clima amenizou, meu pai abriu um pequeno sorriso.

- Pelo jeito, não é só a Freen que tem medo de perder os dedos. – meu pai falou e piscou pra Demi que escorregou na cadeira, enquanto todo mundo ria.

- O que tem de tão especial nesses dedos? – meu irmãozinho perguntou chamando a atenção de todo mundo. E todo mundo se dissipou da cozinha, deixando meu pequeno irmão com suas dúvidas infantis na cozinha.

A Minha Amiga - FreenBeckyWhere stories live. Discover now