Affari di Famiglia - Parte II

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N/A: Olá queridos leitores, como passaram o Carnaval? Enquanto vocês estavam pulando e jogando bombinha na rua, a pessoa que vos escreve se trancafiou no quarto alternando entre uma pilha de livros e um capítulo inteiro dessa fic que amo tanto para escrever :P Haha brincadeiras à parte, espero que estejam preparados para um pouquinho de emoção.

Nessa segunda parte (ou terceira já que o drama começou em Monólogos de Magrí) todos os Karas entram em ação pela primeira vez na fic. Mas famílias sempre serão complicadas...

Boa leitura!

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- Deixa eu ver se eu entendi direito - Chumbinho quebrou o silêncio pesado que havia caído no forro do vestiário do Colégio Elite - Você encontrou um bilhete escrito por alguém desconhecido dizendo que o herdeiro da máfia quer se vingar?

Crânio acenou do outro lado do semicírculo confirmando a pergunta do menor dos Karas. Os outros se entreolharam sem conseguirem esconder a preocupação.

- Quando voltei da biblioteca e abri novamente minha mochila, encontrei o bilhete lá. Não conheço de quem é a letra - continuou Crânio no seu modo automático habitual quando raciocinava - Comparei com várias letras de criminosos que se tem notícia, mas nenhuma chegou perto. Não acho também que a pessoa que escreveu tenha colocado o bilhete enquanto eu estava na biblioteca, porque eu estava com a minha mochila perto de mim o tempo inteiro, então foi antes disso.

Ele parou para tomar fôlego, ainda sem olhar diretamente para os amigos, mas sabendo que os quatro prestavam total atenção.

- A pergunta principal é por quê? Por que alguém iria se dar o trabalho de me avisar que estou correndo perigo? O que essa pessoa ganharia com isso?

Ninguém respondeu de imediato. O silêncio caiu de novo, mas os pensamentos borbulhavam na cabeça tanto do gênio dos Karas quanto de Miguel, Magrí, Calú e Chumbinho.

Miguel por fim continuou na mesma trilha de raciocínio de Crânio:

- Você estava na delegacia dando depoimento hoje de manhã cedo, certo? Talvez o remetente do bilhete estivesse por perto e sabia da sua presença. Agora sobre as motivações dele ou dela... Estamos deixando passar alguma coisa nisso, tenho certeza.

Magrí encontrou o olhar de Crânio e nessa troca silenciosa foi dito muita coisa. Parecia que a menina queria convencer o rapazinho de algo, o que não passou despercebido nem para Miguel e nem Calú. Chumbinho estava muito absorto nos próprios pensamentos para ter percebido. Crânio parecia relutante em fazer o que Magrí estava lhe pedindo, porém no fim das contas, ele cedeu.

- Eu procurei ajuda antes de chamar vocês - disse ele arranhando o forro do vestiário com uma moeda fazendo padrões que faziam sentido apenas para ele - Conversei com o agente Tyler, da Interpol. Ele estava presente no meu depoimento.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora