A Fórmula da Amizade

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N/A: Olá queridos, como vão? Espero que todos estejam bem! Este conto tomou rumos que eu não esperava e sendo sincera, eu estava incerta sobre o final dele... Mas acabei gostando do resultado e espero que vocês também ;) Temos mais uma vez, todos os Karas dando o ar da graça hehe.

A história se passa ainda no finalzinho de Droga de Americana!. Boa leitura!

 Boa leitura!

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Magrí suspirou e bateu palmas pela enésima vez durante a apresentação do tenor Plácido Carreras no Ibirapuera. Sentiu a mão de Crânio fazendo carinho no topo da cabeça dela, que estava apoiada no ombro do rapazinho, enquanto o braço dele enlaçava os ombros da garota.

Sentados na grama, os dois não se desgrudavam desde a hora que chegaram. Com toda a loucura do dia anterior, consequências ocasionadas pelo sequestro da nova integrante dos Karas, os dois mal tiveram tempo de respirar. Os amigos achavam que teriam um pouco de paz depois do desfecho do sequestro, mas pelo jeito, eles atraíam problemas para si mais do que gostariam...

— Eu achei que dessa vez a gente não ia conseguir se safar — Magrí comentou olhando de relance para Crânio.

O rapazinho ficou pensativo por alguns instantes antes de responder.

— Eu também achei, sendo sincero.... Temi que Peggy não desse conta de seu papel, pois eu ainda estava na dúvida sobre ela. Eu estava errado.

A menina levantou a cabeça com uma expressão brincalhona no rosto. Colocou a palma da mão no pescoço de Crânio.

— Você está bem? Está passando mal, não está com febre?

O garoto começou a rir. Pegou a mão de Magrí e a beijou.

— Ah qual é, Magrí...

— Você admitindo que estava errado? Quantas surpresas aqui!

Crânio revirou os olhos, ainda sorrindo:

— Não sou tão orgulhoso assim, sou?

A cabeça de Magrí pendeu para o lado, a expressão ainda mais sapeca.

— Hummm é um pouquinho sim, ainda mais quando está de mal humor...

— Eu só fico mesmo de mal humor quando me interrompem quando estou estudando ou lendo... — Crânio franziu a testa e deu um meio sorriso fitando Magrí — Mas você também hein...

— O quê? Por que você está rindo?

O rapazinho a abraçou de novo sem querer responder. Magrí não iria se dar por vencida, mas adotou outra tática mais eficaz: puxou o rosto de Crânio para si e o beijou com paixão, fazendo carinho nos cabelos dele como ele sempre demonstrou gostar. Em segundos, o garoto correspondeu com entusiasmo, mas se separaram pela nova onda de aplausos do público em volta que assistia a apresentação.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora