Um Caso Irresolúvel - Final?

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N/A: Olá queridos Karas! Finalmente chegamos na conclusão do mistério... Ou não hehehe. Confesso que nem eu esperava os rumos que essa história iria tomar, mas adorei o resultado. Espero que curtam também ;)

Boa leitura!

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Anteriormente...

— Me ajude... Por favor, está atrás de mim, me ajude...

— Senhora, eu...

Ela saiu correndo com um grito pavoroso pelos jardins com Miguel e Calú no encalço dela.

Crânio gritou desesperado:

— Não! Voltem aqui vocês dois! Idiotas!

[...]

Crânio segurou as mãos dela com carinho.

— Você acredita em mim? — o rapazinho não escondeu a ansiedade — Na hora que ela disse

que não conhecia a minha irmã, e mencionou o pai de Charles e Henrique, eu sabia que havia

algo de errado. Aquele quadro no hall e aquela mulher não são a mesma pessoa!

Magrí acenou com veemência.

— Sim. Acredito sim que aquela mulher não é a verdadeira Agnes, e estranhei também aquele

quadro. Achei que apenas o pintor era ruim, mas agora sabemos que não. Onde quer onde a

verdadeira Agnes estiver, Chumbinho também estará com ela.

***

Os únicos sons no jardim, que mais parecia um grande labirinto, eram os passos apressados de Calú e Miguel esmagando as folhas ao chão enquanto corriam. A figura da mulher desapareceu entre os gigantes arbustos dos dois lados das alamedas do jardim. 

Chegaram em uma parte escura no qual a luz do dia não chegava. Era como se de repente, o breu da noite tivesse chegado sem avisar.

— Para onde ela foi? — Calú sussurrou olhando de um lado para o outro.

— Não sei. Mas você está ouvindo o que eu estou ouvindo?

De fato, soava no jardim deserto barulho de passos como se algo estivesse se movendo nas sombras. O som estava ficando cada vez mais próximo vindo detrás dos dois Karas. Miguel fez um gesto de silêncio para Calú apontando para a coisa que se aproximava.

A coisa arfava soltando alguma coisa pegajosa que caía ao chão. Pontos vermelhos estavam no lugar dos olhos; um leve rosnado saía da garganta conforme se aproximava. Pela meia luz, Miguel e Calú finalmente conseguiram ver a coisa, sentindo o coração disparar no peito. Parecia um cachorro, mas não era bem um cachorro com uma cabeçorra com pequenos chifres, dentes afiados para fora da boca e era duas vezes maior que um cachorro comum.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora