Corações de Vidro

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N/A: Olá queridos leitores, como estão? Eu estava bem ansiosa para postar este conto para vocês, já que eu me diverti horrores escrevendo ele haha. Gosto muito de dramas e picuinhas adolescentes de escola na literatura - mas não na vida real... xD

Muitas das situações do nosso casal narradas aqui foram inspiradas em acontecimentos dos meus anos no colégio e de pessoas próximas que presenciei. Creio que foi esse o motivo de eu ter rido tanto enquanto escrevia, já que na época eu passei muita raiva como a Magrí (vocês já vão entender o porquê).

A história se passa após Anjo da Morte

Ps: Capítulo dedicado para a @MarianaACardoso e a @marialfneves por estarem sempre comentando por aqui. Obrigada, meninas  ❣

Boa leitura ;)

Magrí leu e releu a carta de Crânio sentindo uma centelha de felicidade que há muito tempo não sentia

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Magrí leu e releu a carta de Crânio sentindo uma centelha de felicidade que há muito tempo não sentia. Já tinha metade do que iria escrever para ele pronto na sua mente, que não esquecia de nada facilmente, e já se preparava para escrever. O último parágrafo da carta era o que a deixou intrigada.

Parecia que o namorado queria dizer alguma coisa a ela, mas não tinha coragem ou se esqueceu... Humm, não. Crânio também não esquecia facilmente das coisas, mas ele sempre teve um pouco de dificuldade de expressar algum sentimento em estágio inicial, disso ela sabia bem. O parágrafo dizia:

"[...] Estou gostando das aulas e da minha estadia por aqui e estou seguindo seu conselho de não ficar com o nariz enfiado nos livros o tempo todo e me divertir quando puder. Eu tenho um pouco receio apenas de ficar muito preso por aqui e ser obrigado a ficar mais tempo afastado. Eu não desejo isso para mim, mas as circunstâncias...[...]"

Ele não completou o pensamento e se despediu com todas as palavras de carinho e amor que Magrí adorava ouvir dele. Aquele parágrafo continuava incomodando-a de qualquer maneira.

Tantas situações ocorreram em anos interiores por palavras não ditas e meias palavras mal explicadas e por sentimentos confusos.

Lembrou-se um episódio dos anos no Colégio Elite que em parte ela fez muito esforço para esquecer, mas que agora fazia com que ela risse e quisesse chorar ao mesmo tempo...

***

— Você sabe o que aconteceu na estréia do Rei Lear? Eu ainda estou chocada! Coitado do Calú, ele estava arrasado...

A garota ruiva estalou a língua sussurrando o mais baixo que conseguia, na biblioteca apinhada de alunos, para sua amiga de óculos à sua frente.

— Coitado? Realmente, mas tenho certeza que a Magrí deve ter consolado ele bastante...

— Como assim? O que ela tem a ver com isso?

— Ué você não ficou sabendo? Ela foi com Calú para a estréia da peça de braços dados e tudo mais!

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora