Versos de Amor

436 9 95
                                    

N/A: Olá leitores, como estão? Demorou um pouquinho dessa vez, mas está aqui a segunda parte da trilogia de amor hehe. Mas o Wattpad também não estava colaborando comigo e não estava deixando eu gravar o texto. Que raiva...
Percebi que o WT estava bem instável esses dias, para variar...

Enfim. Espero que estejam com os corações preparados, porque a sofrência está grande.

O conto é logo após os eventos de A Droga do Amor.

Boa leitura!

Magrí estava esparramada no antigo quarto que ocupou na casa dos pais, segurando o telefone com a garganta fechada e as lágrimas querendo explodirem nos seus belos olhos

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Magrí estava esparramada no antigo quarto que ocupou na casa dos pais, segurando o telefone com a garganta fechada e as lágrimas querendo explodirem nos seus belos olhos. Crânio calou-se do outro lado da linha, e aquele silêncio a oprimia mais de quando ele contava o que havia omitido na última carta que enviou.

Ela previu aquilo, não previu? A moça sabia que mais cedo ou mais tarde uma separação seria inevitável se ela e Crânio seguissem seus sonhos. Mas não estava preparada, nunca esteve, não depois de tudo o que os dois viveram nos últimos anos.

Quando ele partiu para o Estados Unidos no começo do ano, era como se o rapaz também tivesse levado todos os sonhos do casal, da mesma maneira que um vento forte leva consigo as folhas secas da calçada.

— Magrí? Você ainda está aí?

A jovem tirou o telefone da orelha para respirar fundo numa tentativa patética de esconder que estava a ponto de chorar.

— Estou, estou aqui.

— Pensei que a ligação tinha caído de novo. Olha.. — Crânio suspirou — Eu não dei nenhuma resposta ainda, ok? Por isso eu queria falar com você primeiro antes de fazer qualquer coisa...

— Crânio... — Magrí respirou fundo de novo — Eu não quero ser um empecilho na sua carreira, sabe?

Silêncio. O único barulho vinha do andar de baixo da casa, onde os pais de Magrí terminavam o jantar, e o latido do cachorro da casa ao lado. Não soube dizer quanto tempo durou. Então finalmente Crânio falou numa sentença definitiva:

— Eu não vou te deixar, Magrí. Eu só preciso pensar.

A moça acreditou, é claro. Quando foi que o namorado mentiu para ela? Ele poderia ter outros defeitos, porém o rapaz nunca foi mentiroso, algo que ela sempre dizia que teve muita sorte. Contudo ela não via nenhuma saída naquele dilema sem um grande sacrifício para os dois.

Novamente, o relacionamento estava em cheque, como tantas vezes no passado...

***

Magrí sentiu o sangue escorrer pela perna. Respirou fundo, encarou a escuridão e tentou conter a pulsação. Sem sucesso. Estava sozinha, ninguém a encontraria... Crânio não conseguiria achá-la naquele breu.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora