A Ciência da Valsa

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N/A: Olá Karas! Prontos para saírem valsando junto com o nosso ship favorito? hahaha esse conto ficou tão amorzinho que eu escrevi com um sorriso bem bobo nos lábios ;) Só o final que.... humm melhor eu ficar quieta.

Boa leitura!


O sol finalmente apareceu depois de semanas de tempo nublado e aquela garoa típica de São Paulo

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O sol finalmente apareceu depois de semanas de tempo nublado e aquela garoa típica de São Paulo. O Parque do Ibirapuera estava cheio naquele gostoso fim de tarde. Magrí se recostou debaixo da árvore onde estava sentada, e suspirou contente. O noivo estava de frente, com a cabeça deitada no colo da moça fazendo vários pedacinhos com uma folha seca. Crânio deixava os olhos se fecharem, enquanto Magrí acariciava e bagunçava ainda mais os cabelos do rapaz com sua mão delicada. Não havia quase nada do piquenique que tinham feito — como sempre tinham o costume de fazer.

Aquele era um dos momentos que gostavam de ficar em silêncio, apenas na presença um do outro. A mini férias de Crânio não duraria tanto, e logo ele retornaria para o EUA — mas Magrí nem queria pensar na despedida quando chegasse a hora. Era bom estar ali, como nos velhos tempos. O parque virou um refúgio para o casal desde os tempos do Colégio Elite, e era como se nada tivesse mudado, como se ainda tivessem quinze anos com pouquíssimas preocupações.

Quinze... Aquele número fez Magrí sorrir ao se recordar de uma lembrança.

— Amor?

Crânio estava de olhos fechados, e a moça não sabia dizer se estava dormindo ou acordado. Até ele se mexer.

— Hum? Nossa... — ele suspirou — Acho que cochilei.

Magrí deixou a voz cristalina ressoar em uma risada. Era engraçado pensar que ela era uma das poucas pessoas que já viu Crânio em situações em que ele estava vulnerável.

— Lembra da minha festa de debutante? Parece que foi ontem que estávamos ensaiando a valsa...

O rapaz fez uma rápida careta, sorrindo logo em seguida quando se recordou da ocasião. Se havia uma coisa que também não havia mudado era que continuava um péssimo dançarino — por mais que Magrí diga o contrário. Talvez ela dizia aquilo só para deixá-lo contente.

— Ah sim... A sua festa que você ficou desesperado por causa do príncipe — riu — Eu tenho que confessar que eu o seu desespero pela falta dele foi engraçado.

Magrí cravou os unhas no couro cabeludo de Crânio com uma expressão entre a risada e a raiva.

— Não pense que você essa história acabou, mocinho. Ainda temos a festa de casamento para você dançar comigo, hum?

Crânio se virou para Magrí e segurou as mãos delas entre as suas.

— Sobre isso, minha querida... Eu me casaria com você hoje mesmo. Não queria que tivéssemos um noivado muito longo.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora