O Último Natal

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N/A: Olá queridos Karas, Feliz Natal! Sim, ainda é Natal, pois tecnicamente a festa vai até o próximo domingo, festa da Epifania de Cristo e Dia de Reis hehe ;) Como prometido aqui vai o especial de Natal, e espero que vocês gostem, e não queiram ...

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N/A: Olá queridos Karas, Feliz Natal! Sim, ainda é Natal, pois tecnicamente a festa vai até o próximo domingo, festa da Epifania de Cristo e Dia de Reis hehe ;) Como prometido aqui vai o especial de Natal, e espero que vocês gostem, e não queiram me matar no final kkkk (vou ter que rever meu seguro de vida hein...)

Boa leitura!

Um erro de cálculo

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Um erro de cálculo. Uma pequena mudança no curso da vida e das estrelas. Um pedido feito na calada da noite da véspera de Natal que foi concedido — sobre algumas condições. 

A noite estava clara, fresca com uma leve brisa que levantava algumas folhas caídas ao chão; levantava alguns fios de cabelos soltos das jovens, que passavam de forma animada pelas vitrines das lojas; levantavam também o papel de jornal de alguns senhores que esperavam entediados por suas esposas em lojas abarrotadas de clientes de última hora; o vento suave de verão soprava pela janela aberta do quarto do ex melhor aluno do Colégio Elite. Ele estava na dúvida que camisa usaria naquela noite. O vento deu um leve rodopio na janela, obrigando-o a fechá-la rapidamente.

O vento em ultraje saiu farfalhando as copas das árvores do jardim, rodopiando em si mesmo para recuperar o orgulho ferido. Em seguida, ele tomou um novo rumo, passando por ruas cheias de arbustos iluminados com pisca-piscas, risadas de crianças ansiosas por presentes, alguns mendigos que vagavam pelas ruas de forma monótona, pelo doce Menino Jesus no presépio em frente à igreja, até por fim chegar em outra janela aberta. O vento entrou rolando no próprio eixo, entre risos como se fosse uma criancinha, e levantou alguns fios de cabelo impecáveis da moça que se maquiava na frente do espelho do quarto.

Magrí encarava o reflexo no espelho entre um sentimento de alegria e tristeza. Alegria porque naquela noite de Natal ela e Crânio iriam oficializar o noivado com ambas as famílias. Tristeza porquê... Por que, qual razão? Ela não conseguia explicar direito.

A moça nunca teve a famosa "tristeza natalina" como algumas pessoas. Para ela, as festas de final de ano sempre foram momentos alegres. Mas naquele ano havia algo de errado. Ela deveria estar feliz, oras! Crânio conseguiu concluir o mestrado (só faltava que o professor orientador assinasse a tese dele) ele estava de volta, após meses separados novamente e dessa vez ficaria de forma definitiva — não a deixaria de novo, ele prometeu. No entanto, quando viu o noivo pela última vez, o rapaz parecia ansioso e preocupado com alguma coisa, mas não disse o que era.

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora