Feridas de Amor

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N/A: Olá queridos leitores, como estão? Enfim chegamos ao último conto da nossa trilogia amorosa que percorreu o período após os eventos da A Droga do Amor. O tempo está passando muito rápido, nem eu estou acreditando.

Confesso que esta última parte é a minha favorita da trilogia. As palavras fluíram tão rápido, que foi muito gostoso de escrever. Tem um diálogo aqui que eu quase chorei enquanto escrevia.... Quero ver se vocês adivinham rs.

Boa leitura e desde já agradeço os likes e comentários :)

Ps: Até parece que eu ia escrever um drama romântico desses sem usar Total Eclipse of the Heart  da Bonnie Tyler rsrs!

Ps: Até parece que eu ia escrever um drama romântico desses sem usar Total Eclipse of the Heart  da Bonnie Tyler rsrs!

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Danielle não gostava de drama. De fato, de todos os gêneros literários e cinematográficos, drama era o seu menos favorito. A menina sempre preferiu fantasia, históricos, etc. Drama era uma palavra que não fazia parte do vocabulário da garota. No entanto, ela mesma sentiu-se obrigada a começar um drama — drama este que envolvia o seu próprio irmão mais velho.

"Se ele descobrir o que eu estou prestes a fazer, ele vai me matar", pensou garota olhando para o relógio de pulso. Estava no horário. O estacionamento do Colégio Elite estava vazio e o lugar onde estava encostada, num poste perto de uma vaga de carro vazia, era perfeito, pois com a presença dos outros carros à sua frente, dificilmente alguém veria a garota quando alguém passasse pelos portões de saída.

Sacou um chiclete do bolso da velha calça jeans com alguns rasgos — moda que sua mãe detestava — e passou a mascar fazendo bolhas. Bateu o pé direito seguindo o ritmo de uma música que só ecoava em sua cabeça, com o cabelo vermelho preso no alto da cabeça balançando para lá e para cá. Faltando cinco minutos para a saída dos alunos, alguém se aproximou de Dani.

Como se tivesse brotada do chão, a figura elegante de Magrí estava à frente da menina, fitando-a com curiosidade. O sangue subiu um pouco nas têmporas de Dani ao contemplar a garota.

Não eram amigas, não no sentindo literal do termo, pois nunca tiveram tempo de se conhecerem melhor nas poucas vezes que se viram. Dani não tinha, até então, uma opinião completamente formada sobre a menina dos Karas. Para ela, Magrí era só a ginasta campeã da escola, amiga de Miguel, Calú, Chumbinho e seu irmão — ou mais ou menos amiga, né? Naquele momento, porém, Dani só conseguia pensar em Magrí como uma menina idiota.

— Eu não tenho muito tempo, então eu vou direto ao assunto — disse a irmã de Crânio, ignorando o cumprimento de Magrí — Eu já estou de saco cheio dessa sua palhaçada com meu irmão, porque no fim das contas, só sobra para mim para tirar ele da fossa. Então, garota, vê se toca e deixa ele em paz.

Magrí abriu e fechou a boca como um peixe. A expressão que tinha era de alguém que tinha levado um soco. Passado o susto das palavras de Dani, a garota ficou entre a indignação e a confusão:

— Como você sabe o que há entre eu e ele? Sei que você se importa com seu irmão, mas ele não é mais uma criança e o nosso relacionamento diz respeito somente a nós dois...!

Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora