N/A: Olá leitores queridos, como vão? Espero que bem!
Eu quase desisti da ideia inicial que tive para este conto por conta de alguns problemas "técnicos" que iria causar rs. Explico: Nossos Karas queridos *crushs de todas as meninas* jogam RPG nessa história, mas eu esqueci como esse jogo é complicado de entender e explicar, ainda mais dentro de uma história. No fim, consegui contornar o problema, mas se tem algum leitor(a) que é rpgista, por favor, me perdoem e não me xinguem. xD
Para quem não sabe o que é RPG, a sigla significa role-playing em inglês. É um jogo muito popular onde os participantes interpretam personagens em um mundo fictício, enquanto um dos jogadores (chamado mestre) comanda a história em um sistema de regras e fichas dos personagens. O jogo é mais complexo do que é apresentado na fanfic, pois precisei omitir detalhes e adaptar para caber na história.
O conto é pós Anjo da Morte e pré A Droga do Amor. Boa leitura!
Era uma noite de clima ameno no campus do MIT. Muitos estudantes ainda estavam acordados e fora do dormitório. Crânio no entanto, não quis sair, mesmo com a insistência dos seus colegas de quarto, preferindo aproveitar o silêncio nos corredores e a solidão para avançar na tese de mestrado, que estava bem adiantada comparada com as dos outros estudantes.
Pilhas e mais pilhas de livros abarrotavam a mesa onde o jovem estava sentado com a cabeça enfiada em um livro grosso que não largava de jeito nenhum. No caderno ao lado, anotava trechos importantes e a cada cinco segundos, bebericava da xícara de café. Os estudos de física espacial ocupavam a maior parte do seu tempo nos últimos anos e a tese de mestrado que vinha trabalhando, de acordo com os professores, poderia ser um marco para a comunidade científica, se um dia conseguirem provar.
Crânio trabalhava em cima da teoria da relatividade geral de Einstein para abrir caminho — quando a tecnologia fosse possível — sobre as ondas gravitacionais previstas pelo cientista e comprovar sua existência. Para isso, conseguiu uma vaga para trabalhar no laboratório da universidade, com outros pesquisadores renomados, em um projeto que poderia mudar a história da humanidade sobre o universo em anos futuros.
Porém, isso também o perturbava. Não tinha ideia de quanto tempo trabalharia na pesquisa e tinha a sensação que o seu professor orientador queria que ele ficasse no país, mesmo após a entrega do trabalho. Crânio não estava preparado para tal oferta, pois já tinha planos para voltar para o Brasil e para sua universidade de origem, e continuar os trabalhos que iniciou por lá. Sem mencionar que sentia muita falta de sua família, dos amigos e claro, da sua querida Magrí.
Fitou a fotografia da moça alojada em um porta-retratos que estava em cima da escrivaninha, junto com as fotos da família. O sorriso afetuoso de Magrí enchia ainda mais o coração do rapaz de saudade.
Crânio estava em um dilema. Voltar para o Brasil quando terminar o mestrado ou continuar no EUA para seguir carreira? Não teve coragem de contar a namorada sobre a escolha que deveria fazer, pois temia o que ela diria. Era fato que Magrí não ia querer que ele desistisse da oportunidade, mas isso significaria uma separação definitiva dos dois... Tal pensamento era insuportável para Crânio.
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Canção Vintage (Crânio & Magrí - Os Karas)
Fanfiction[Vencedora do Wattys 2018 na categoria Remixadores] E se as coisas tivessem seguido um curso diferente para Crânio e Magrí do que foi apresentado em A Droga da Amizade? Qual poderia ser o destino do casal e dos Karas? Para responder isso, é necessár...