Capítulo 43

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Gael nunca tinha assistido pornografia.

Ver pessoas transando não o instigavam e muito menos o excitavam. Gael sempre viu sexo como uma cadeia de reações químicas e biológicas que forçavam os humanos a terem descendentes. Mas com Alan.... Bem, com Alan não era só isso.

Tudo começou quando Gael deixou-o sozinho em sua casa. Ele tinha recebido uma ligação de emergência do laboratório. E não era preciso nem insistir, porque Gael foi voando.

Portanto, Alan esperou em sua casa, mas não quieto como Gael desejaria. Ele fuçou por tudo, até em seu quarto. O ômega tinha entrado em seu guarda roupa e cheirado todos os seus suéteres. Além de tê-los levado até sua cama e feito um ninho, com segundas intenções.

Mas o que ele não esperava era que o alfa chegaria tão cedo.

Gael era muito silencioso e delicado, então era comum não perceber que ele estava por perto. E foi isso que aconteceu quando ele retornou e viu Alan se masturbando na sua cama com suas roupas ao seu redor.

- Hum... Gael... Nmmm – Gemeu, se contorcendo e se esfregando em um dos seus suéteres favoritos. Suas pernas estavam bem abertas enquanto o ômega colocava e tirava seu indicador da sua entrada, acariciando seu pênis.

Gael não entendeu o que estava acontecendo, a princípio. Só quando notou os sons manhosos e úmidos, vendo que Alan deslizava os dedos dentro de si e fechava os olhos com força, torcendo seus mamilos.

Alan não parava de chama-lo, principalmente quando tocou delicadamente a cabeça do seu pênis e choramingou alto.

Gael estava zonzo e boquiaberto, não só pelo ato, mas como Alan era veloz. Ele acelerou os movimentos, fazendo a si mesmo gemer fragilmente.

- Oh, porra... Tão bom... – Choramingou, tentando conter os sons. E isso era claro, porque quando estava prestes a gozar, seus olhos se cerraram com força e ele abriu ainda mais suas pernas.

Gael ofegou quando viu seu corpo sacudir e Alan gemer rouco, lançando sua cabeça para trás e erguendo seu quadril, até que o formigamento passasse. Ele coçou seus olhos sonolentos, então, rolando para o lado e agarrando um dos suéteres; esfregando-o amorosamente contra sua bochecha.

- Não seja idiota, Alan – Sussurrou para si mesmo, fungando. – Gael nunca vai querer te foder.

Bem, em resumo foi isso. Gael não teve coragem de dizer nada, nem se intrometer. E Alan fingiu como se nada tivesse acontecido.

Os dois eram muito bons nisso, na verdade. Mas Gael estava determinado a não ser assim por muito tempo. Quando finalmente conseguiu folga, ele baixou todos os pornôs que poderia em seu celular. Os mais reais, pelo o que ele julgava, e fez uma sessão em sua sala naquela tarde chuvosa.

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- Puta merda! – Gael se assustou sob a voz alta, olhando horrorizado para Alan na porta.

- Eu não sabia que era assim que se cumprimentava agora.

- Eu consigo ouvir isso lá de fora! – Rosnou irritado, batendo a porta com força. – Quer me explicar o que caralhos está havendo?

- É um filme da indústria pornográfica. Ele tem 24 minutos de duração. Embora eu ache que sexo seja mais presto que isso. – Comentou neutro, vendo Alan parar na sua frente, impedindo sua visão da tela. – Veja só, eu já assisti um terço do filme.

O ômega ignorou, pegando o controle e colocando no mudo.

- Eu compreendi que você queria baixar o volume. Entretanto, você silenciou. Além de você ter provavelmente quebrado meu controle – Disse calmo, evitando o olhar de Alan.

StrangerWhere stories live. Discover now