Capítulo 46

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Tem alguns detalhes sobre mordida e nó que eu deixei no capítulo AVISOS. Pode ajudar a esclarecer. 

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- Mas Alan... Não tem preservativos e eu não estou psicologicamente preparado para ter relações sexuais tão subitamente.

Alan sorriu mais largo, adorando a expressão assustada do alfa quando começou a rebolar em cima... em cima... Gael estava tão nervoso que não conseguiria nem pensar em como pronunciar aquilo.

- Não se preocupe, podemos criar o clima agora mesmo e eu tenho camisinhas na minha gaveta.

Gael travou seus lábios, sentindo na pele os feromônios do ômega tomando conta do quarto. Ele estava fazendo aquilo de propósito: forçando Gael a entrar em rut.

- Eu vou mitigar minha razão em breve se você não estagnar isso – Tentou rosnar, mas quando alcançou os olhos de Alan, que o mirava de cima enquanto continuava a roçar, Gael paralisou.

Alan era um ninho de escorpião: ardente e perigoso. Era atrevido e malicioso e por isso o alfa não conseguia tirar os olhos deles. Principalmente do seu rosto corado pela crescente excitação e pelo calor que seu corpo sempre tinha. Alan era quente, de qualquer modo. E Gael sabia que isso fritaria com seus bons modos.

- Oh, alfa, você já estava excitado desde hoje de manhã. Seu rut está perto, não é? – Sua voz estava tão manhosa e delicada que o alfa sentiu seu maxilar tremer. – Não se contenha. Eu quase nunca te vi dominado pelo instinto, e eu adoraria ver um alfa tão certinho mostrar seu pior lado.

Riu baixinho, e aquilo mais pareceu com um ronronado.

Gael iria enlouquecer até o final da noite, definitivamente. Ainda mais quando Alan se movimentou um pouco para trás, de forma que suas virilhas ficassem coladas. E então ele começou a ir para trás e para frente, fazendo um som ronronante que somente ômegas conseguiam produzir. Ômegas muito, muito quentes.

- E-eu não sei como começar isso...

- Foda-se, porque eu sei – Alan riu maliciosamente, jogando seu corpo para trás e se equilibrando sobre as mãos para que Gael pudesse ver mais seu corpo, enquanto continuava a se esfregar.

O alfa ergueu o quadril involuntariamente, para aumentar a fricção, e Alan riu com gosto enquanto roçava mais forte e rápido.

- Você nunca teve desejo por mim, alfa? Nunca? – Seu sorriso brilhava no escuro. Ele sabia da resposta.

- Sim... Veementemente nesta última semana – Apertou com força a cintura de Alan que se arrepiou, se inclinando para dar um selinho, antes de beijá-lo de verdade.

Alan começou suave e mais forte logo em seguida. Ele sabia que aquilo deixaria Gael aceso, porque já tinha sentido como o alfa ficou duro quando o beijou durante dois minutos sem parar. Gael gostava de agressividade também. Então puxou com força, mas indolor, o lábio inferior de Alan que gemeu baixinho, sentindo a mão do alfa parar em seu pescoço. Gael apertou suavemente a base da sua garganta enquanto sua língua quase rasgava a de Alan.

O ômega arfou sôfrego, antes de afastar a boca da de Gael, com uma expressão safada e vingativa no rosto. Para provoca-lo.

Gael tentou beijá-lo de novo, passando a língua com lentidão nos lábios de Alan que sorriu, colocando uma mão no seu peito e o afastando. O alfa rosnou, segurando com força o maxilar do ômega e querendo colar a qualquer custo suas bocas.

Alan riu sonoramente, o empurrando com força e deixando Gael ainda mais excitado. E isso ficou claro quando ele produziu um rosnado profundo do fundo da sua garganta. E Alan sorriu vitorioso, sabendo que tinha conseguido o que queria.

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