f o r t y - s i x

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Capítulo com linguagem sexual explícita

— J-jungkook...

Está machucando? — Balancei a cabeça, negando. — Palavras, Rosellyn — segurou em meu queixo, fazendo-me erguer a cabeça para então morde meu lábio.

— N-não — respondo trêmula. Aquela sensação era estranha. Estar vendada, não podendo ver absolutamente nada, apenas sentindo sua mão passar por meu corpo. Além disso, minhas mãos estavam atadas, me impossibilitando de tocar seu corpo.

Mas o que podia dizer? Apesar de estranha, eu estava absurdamente excitada com a situação. E eu ainda tentava me lembrar de como acabei naquela posição. Ajoelhada sobre a cama, com as mãos amarradas para trás, vendada e completamente nua. Foi tudo um pouco rápido, meia hora atrás estávamos no sofá, com ele e sua boca fazendo-me gritar em prazer, e agora estávamos em seu quarto e eu completamente à sua mercê.

— É um pouco cedo pra isso...mas vai ser interessante — sua voz soou novamente, dessa vez distante. Merda, eu ao menos queria poder saber onde ele estava e o que aquela sua voz rouca e maliciosa tinha como intenção.  — Eu só preciso saber se você vai aguentar — senti sua aproximação por trás. Ele pousou o queixo na curva de meu pescoço e suas grandes mãos desceram por minha cintura.

Por estarem geladas tive um leve sobressalto, soltando um suspiro trêmulo de excitação. Ele sorriu contra meu pescoço. Escutei ele sussurrar para que eu não me mexesse. Fiquei confusa por um instante, até perceber que sua mão seguia o caminho para minha intimidade. Soltei um gemido baixo ao seu toque repentino. Estava sensível e ele apesar de gentil tinha um toque rude. E sinceramente, eu adorava.

— Jungkook...ah — merda. Tentei me curvar, completamente afetada pela sensibilidade que estava. Ele me proibiu, segurando-me contra ele. Movida pelo prazer de estar sendo segurada daquela maneira, rebolei sobre seu colo, sentindo seu pau ficar duro contra minha bunda.

— Eu não disse que você podia mexer — seus dedos pararam. Confirmei rapidamente com a cabeça, desejando que ele continuasse com o que fazia. — Quer que eu continue? Quer que eu faça você gozar pela terceira vez? — apalpou meus seios, os molhando com meu próprio líquido e brincando com os piercings. Queria me mexer, sentindo seu pau, mas ele provavelmente iria parar de me tocar novamente.

— Jung...— sorriu de novo, dessa vez seu sorriso estava sendo debochado em relação a minha necessidade, tinha plena certeza disso. — Você é malvado — murmurei como um choramingo. Ele riu.

— Eu ainda estou pegando leve com você —  senti que a fita que amarrava minhas mãos ficou frouxa pelo tanto que me mexi. Ele percebeu o mesmo e apertou com um pouco mais de força. Involuntariamente eu gemi. — Você ainda está sensível — constatou por fim. Ele ficou um tempo em silêncio. Soava um tanto que frustrado, e eu desejei insanamente saber o que ele pretendia fazer para ficar emburrado por não poder mais o fazer.

— Tudo bem, você pode fazer o que quiser comigo — as palavras simplesmente saiu. Mas eu queria. Queria tanto que estava disposta a suportar a dor se fosse preciso. Arrepiei sentindo de repente seus dedos traçando caminho reto por minha espinha. Beijando meu ombro ele disse:

— Vamos brincar um pouco antes de eu te foder — soltou meu cabelo, deixando-o cair sobre meus ombros. — Tem uma coisa em você que me irrita. Você sempre tenta controlar os gemidos, hoje vamos acabar com isso —

— Como a-assim? — soltou uma leve risadinha tão malvada, que eu me arrepiei por completa.

— Vou te fazer implorar pelo meu pau —  enrolou meu cabelo em sua mão, puxando minha cabeça um pouco para trás. Acabei sorrindo, adorando aquilo. E mesmo sabendo que não seria uma boa ideia, provoco:

tweety • jjkWhere stories live. Discover now