Capítulo 129

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O prato de bolachas é comido nos primeiros dez minutos do filme, e tenho que admitir que estou orgulhosa das minhas capacidades de cozinha adquiridas recentemente. A Anne me elogia e o Harry come mais de metade da fornada, o que fala como elogio.

"É mau que estas bolachas sejam a minha coisa preferida na américa até agora?" a Anne ri e come o seu último pedaço.

"Sim, muito triste." o Harry se mete com ela e ela dá pequenas risadas.

"Talvez tenha que fazer estas bolachas todos os dias até eu ir embora." ela informa.

"Me parece bem." sorriu e inclino-me contra o Harry.

Um dos braços dele encaixa-se atrás da minha cintura e dobro as minhas pernas para cima, assim posso me aproximar dele.

A Anne adormece antes do fim do filme e o Harry baixa o volume no controle para que possamos acabar o filme sem a acordar.

Estou completamente soluçando pelo fim e o Harry não tenta esconder o seu humor por causa do meu desespero. Este foi um dos filmes mais tristes que já vi na minha vida inteira, não faço ideia como a Anne adormeceu.

"Aquilo foi terrível, fantástico, mas terrivelmente triste." soluço.

"Culpa a minha mãe, pedi uma comédia, no entanto acabámos vendo o Green Mile, eu te avisei." ele diz e move o seu braço para o meu ombro, puxando-me para mais perto e deixando um beijo delicado na minha testa.

"Deviamos ter visto uma comédia." choramingo e limpo o nariz com a minha mão.

"Podemos ver Friends quando formos para o teu quarto, para te esquecer de ele a mo.."

"Harry! Não me lembre!" resmungo e ele ri antes de se levantar do sofá e de me puxar pelo braço para me juntar a ele.

Quando chegamos ao quarto o Harry acende o candeiro e depois a televisão. Vejo ele trancando a porta e o meu interior arrepia-se.

Harry POV

"Vou me mudar." ela diz e passa um lenço no nariz.

Os olhos dela estão vermelhos da descaída dela durante o filme. Eu sabia que ela ia ficar triste e tenho que admitir que estava ansioso pela reação dela. Não porque queria ela triste, mas porque adoro o quão emocianada ela fica com estas coisas. Ela se abre tanto com estas energias ficcionais, com um filme ou um romance, ela se deixa entrar na história e é tão apaixonante ver.

Ela sai do banheiro apenas com um short e um sutiã branco de renda. Merda. Nem tento ser descreto ao estar de boca aberta.

"Acha que podia usar.. você sabes, a minha t-shirt?" pergunto.

Não sei como é que se ela se vai sentir, mas tenho saudades dela usando as minhas t-shirts para dormir.

"Adoraria." ela sorri e tira a minha t-shirt usada do topo da cesta da roupa.

"Boa." digo, tentanto não parecer muito entusiasmado.

Observo a forma como os seios dela saiem no topo da renda quando ela levanta os seus braços no ar. Pára de olhar. Devagar, ela quer ir devagar. Posso ir devagar.. lentamente.. dentro e para fora dela. Jesus, o que raio há de errado comigo? Assim que considero desviar o olhar, ela coloca as mãos debaixo da t-shirt e retira o soutien por uma das mangas vazias e o coloca na cesta atrás dela.. Cristo.

"Se passa alguma coisa?" ela pergunta e sobe para a cama.

"Não." engulo e vejo com admiração enquanto ela retira o seu cabelo do rabo de cavalo. Cai nos ombros dela numa linda onda loira e ela abana a cabeça levemente. Ela deve estar fazendo isto de propósito.

AFTER 2 (Tradução Português/BR)Where stories live. Discover now