Só aumentou minha sede de vingança!

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Por Thomas

Merda, merda, merda!

Então aqueles imbecis contaram para aquele velho que eu desviei dinheiro de suas empresas e sua conta pessoal?

Enquanto não houverem provas concretas, sou inocente até que se prove o contrário!

Em meu quarto, tento limpar os ferimentos causados pelo meu querido irmãozinho, James.

E por falar em irmão, não é que o panaca do Oliver parece ter virado homem, só por eu mencionar o nome da amiguinha, que deu o golpe do baú?

Ai ai, Oliver! Imagina quando souber o que te espera. Seu maior erro foi ter me ameaçado. Você realmente não sabe com quem está falando.

Só rindo mesmo...

Termino de limpar os ferimentos e tomo um banho rápido, pois tenho algumas coisas para resolver. Pretendo aproveitar esses dias aqui em Londres.

Será que o velho já bateu as botas? Mesmo que eu tenha saído machucado essa noite, nada paga a cara de criancinhas amedrontada daqueles dois, ao ver o velho Richard morrendo.

Sozinho, não seguro o riso e gargalho...

Pego meu telefone e ligo para meu informante.

-Alguma novidade? -digo, enquanto coloco whisky em meu copo.

-Nenhuma, Thomas. Somente a que seu pai está internado e, ao que me parece, todos estão aqui, até os pais de Meg.

-O velho já morreu?

-Não! Ainda não...

-Certo! Suas informações estão muito mequetrefes ultimamente para o valor que lhe pago.

-Desculpe, Thomas. Mas eu estou fazendo o possível... - interrompo.

-Então comece a fazer o impossível, porque somente o possível não está sendo o suficiente! - digo um pouco nervoso. -E a assistente?

-Ela não abre o bico para dar nenhuma informação de Oliver e nem sobre Meg.

-Então a esqueça, antes que estrague alguma coisa.

-Pode deixar.

-Logo mais estarei ligando para você novamente e espero que faça jus ao dinheiro que vem recebendo esses anos.

-Farei o meu melhor, Thomas.

Desligo em sua cara e ligo para alguém que, agora, me será útil.

Em apenas três toques me atende.

-Olá! Como está a sua estadia por aí? - pergunto debochando.

-Seu filho da puta... - o interrompo.

-Olha a boca suja, Jacob! Fui tão bonzinho com você... até um aparelho de telefone lhe enviei. Não sou tão filho da puta assim. Já até sei que está recebendo um tratamento de primeira por aí. E não se esqueça que é graças à mim...

-Você prometeu que ninguém descobriria que não sou médico e ainda saí humilhado daquela porra de hospital! - brada ao telefone.

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