Que nosso amor seja mais forte...

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Por Meg

Decolamos bem cedo e confesso que a viagem não foi a mais agradável da minha vida, mesmo estando ao lado do homem que eu amo, tive muito medo de sermos surpreendidos por uma tempestade. A turbulência me assustou um pouco e só não entrei em pânico, porque Oliver não saiu de perto de mim por um só segundo. Mesmo com um quarto a bordo, não consegui dormir, muito menos meu marido. Ao pousarmos em Edimburgo, meu alívio era visível, enfim chegamos são e salvos.

Descemos do jatinho e um carro, com um motorista parecendo um armário, nós aguardava. Na verdade, ele parecia um leão marinho, até comentei com Oliver, que não segurou o riso dentro do carro.

– Meg, eu te amo. Mesmo depois de toda a turbulência que passamos naquele avião, você ainda acha algo para fazer piadas! -diz sorrindo.

– Disponha, meu querido. – encosto em seu ombro e minha vontade é de dormir por dias, meu corpo estava tenso dentro daquele avião e, agora em terra firme, relaxei e com isso, meu corpo quer repouso. Meu fuso ainda está em Cancún… – Para onde estamos indo, Oliver?

– Vamos para um hotel. Reservei uma noite aqui na capital. Quero conheça alguns lugares interessantes. Você me parece muito cansada e eu também. Dormiremos um pouco e sairemos para jantar, ou se preferir, jantaremos no próprio hotel. Você quem decide. Amanhã à tarde, viajamos para Portpatrick. Está bem assim?

Iríamos direto para Portpatrick, algo me diz que meu marido possa estar querendo despistar algo, mas não irei comentar. Esse é o nosso momento.

– Perfeito! – meus olhos estão tão pesados que parece que estou dormindo acordada.

Através da janela do carro, posso ver a chuva que cai. O tempo está muito instável. Apesar de estarmos no começo do outono, já se pode sentir a umidade e a baixa temperatura do ar.

Chegamos ao hotel Balmoral, um luxo em estilo vitoriano, do século XX, muito luxuoso e fica bem localizado numa das principais ruas de Edimburgo.

Oliver não solta minha mão e me puxa com ele até a recepção. Um recepcionista com cara de foca, que eu acho que deva ser comum por aqui, nos atende.

– Boa tarde. – diz.

– Boa tarde. Tenho uma reserva em nome de Oliver Windsor e para minha esposa, Megan Windsor.

Toda vez que o ouço pronunciar meu nome de casada, me causa uma sensação tão boa e indescritível…

Em um minuto ou menos, Oliver pega o cartão para o nosso quarto, o que me faz lembrar de nossa viagem para Virgínia, onde a capivara com voz de telesexo conseguiu o cartão do quarto de Oliver… vagabunda!
Nossas malas foram levadas por um funcionário do hotel.

Ao entrar em nossa suíte, olho tudo ao redor, ela é enorme e a janela do nosso quarto tem a vista para o castelo de Edimburgo.
Parece um sonho!

Em cima da mesa há uma linda cesta de chocolates e frutas, acompanhadas de um balde de gelo com duas garrafas de champanhe, uma com e outra sem álcool.

– Tudo aqui é muito lindo. Você pensou nos mínimos detalhes. Tudo isso foi para me agradar? – digo, enlaçando meus braços ao redor de seu pescoço.

– Adoro agradá-la, sabe disso. Nunca medirei esforços para ver esse lindo sorriso no seu rosto. – me beija de leve. – Sei que está cansada, assim como eu, vou pedir nosso almoço aqui mesmo, pode ser? – pergunta.

– Sim, por favor.

– É melhor tomar um banho e deixar que a água morna caia sobre seu corpo, para que seus músculos relaxem. – pega seu celular do bolso. – Preciso fazer uma ligação importante.

EntrelaçadosWhere stories live. Discover now