𝟒𝟖 | 𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐎

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ISABELLASão Paulo — Capitalna casa do empresário

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ISABELLA
São Paulo — Capital
na casa do empresário

TEM DOIS HOMENS PRATICAMENTE me carregando pra dentro da casa do André Cury. Veiga me segura de um lado. Piquerez do outro e os dois me ajudam a sentar no sofá mais próximo.

Parece até que estou doente. Eu só levei uma surrinha de leve. Nada demais. Eu estou bem. Mas estou um pouco cansada por ter ficado a tarde toda no hospital e não recusei a ajuda.

Deixei Tom com minha mãe e Tini que já devem estar em casa uma hora dessas. Camilla ofereceu a carona e elas aceitaram. Acredito até que a mulher esteja sendo obrigada a dar devidas explicações a Tini, pois ela estava, assim como eu, desesperada em entender aquela relação.

Eu vim com os meninos até aqui. E agora estamos todos juntos e unidos. Como se a vida fosse amor e rosas.

— Vai querer comer alguma coisa? — Raphael pergunta ficando de frente pra mim enquanto Piquerez se senta ao meu lado e coloca uma mão em minha coxa. — Posso comprar, pedir no ifood.

— 'Tô de boa.

— Piensa no bebê, rubia .

— Estamos bem — corrijo e faço questão de garantir que estou bem assim como o bebê dentro de mim. Coloco até a mão em cima da de Joaco em minha coxa e aperto brevemente a fim de tranquilizá-lo. — Eu juro.

— ÊÊÊÊ — Raphael cruza os braços olhando para nossas mãos. — Vão ficar de gracinha na minha frente? Aí é sacanagem.

— Veiga... — já preparo uma frase pra amenizar a situação, mas a risada de Piquerez me corta na hora.

— Pensé que já te havia acostumado, irmãozinho — ele aperta minha coxa com mais força pra provocar. E consegue, Veiga trinca o maxilar e olha com raiva pra seu amigo. — Tudo pelo bebê, no?

— Fica me provocando que eu vou separar vocês dois! — Ele bufa apontando pra gente.

— Isso é hora pra sentir ciúmes, Raphael? — Encosto as costas no sofá.

— É sempre hora, meu amor — ele mesmo sério me oferece um sorrisinho de canto. — É sempre hora.

— Okay — um homem atravessa a porta do apartamento, batendo-a com força atrás de si — qual de vocês eu vou matar primeiro?

— Por que você não senta também, Cury? — Veiga coloca uma mão no ombro do empresário. — Quer um chá, hein? Um calmante.

— Vou começar por você! — Ele olha com raiva para o jogador que o irrita. — Você é a grande raiz desse problema mesmo.

— Eu?? — Veiga se surpreende.

— É, né? Se lá no começo, lembra, 2017?? — Cury se afasta do toque de Veiga para que possa extravazar sua raiva. — Você tivesse feito as coisas certas, garoto, nada disso estaria acontecendo hoje. Você seria feliz como nunca com a família que sempre sonhou e eu não teria tanta dor de cabeça.

INTERE$$EIRA ━ palmeirasWhere stories live. Discover now