𝟓𝟕 | 𝐒𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐍𝐄𝐂𝐄𝐒𝐒𝐀́𝐑𝐈𝐎

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"Calma, a sua insegurança não te leva a nada. Eu quero ser seu homem e te fazer amada. Amar, amar você até você se amar. E me amar."

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ISABELLASão Paulo — capital no dia seguinte

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ISABELLA
São Paulo — capital
no dia seguinte

ACORDO SENTINDO UMA LEVE carícia em meu ombro. Um toque calmo, que poderia ser um pouco mais intenso se a intenção era mesmo me despertar.

Ainda sim, acordei, porque se passar um pernilongo no meu ouvido eu acordo. Sono leve do cacete.

Abro os olhos devagar, resistindo muito, e me deparo com um lindo homem em pé ao meu lado da cama.

Caralho. Devia ser crime, um pecado, esse desgraçado ser a primeira coisa que vejo ao abrir os olhos. Filho da puta bonito do caramba.

— Oi — Raphael Veiga sorri fracamente, vendo que finalmente acordei. — 'Tá tudo bem contigo? Preparei seu café.

— Hum? — Demoro pra compreender o que diz, pelo visto ainda estou no transe do sono com a realidade com essa vista maravilhosa. Não estou raciocinando direito.

— Como está se sentindo? — Veiga repete a pergunta, olhando atentamente para meus olhos enquanto agora toca em meu ombro. — Fiquei preocupado com você.

— Você dormiu aí? — Tenho que responder a pergunta que acaba de me fazer e decido fazer outra por cima? Claramente, não estou raciocinando as coisas direito.

— Dormi no sofá — ele informa. — Fiquei com medo de ir embora e você passar mal durante a madrugada.

— Ahh — Esfrego os olhos e me sento, aceitando sua ajuda. Imediatamente sinto dor, o que me obriga a me encolher brevemente.

— O que foi? — Ele percebe que tem algo de errado e toca em minha cintura. — Onde dói?

Minha cabeça está pesada e o comando automático do meu corpo é que eu volte para a cama de novo e permaneça deitada, mas me forço a ficar sentada no mínimo. Ignorando essa dor o máximo que posso.

— 'Tô bem — minto. — Já já passa.

Forço um sorriso e coloco as pernas pra fora, me forçando a ficar, mas assim que faço tal coisa tudo em mim se encolhe por uma dor aguda. Tão forte que meus joelhos fraquejam.

Ainda bem que Raphael está de frente para mim e me segura a tempo.

— Onde dói? — Ele insiste.

Suspiro fundo e olho para mim.

— Aqui — aliso abaixo do umbigo e Raphael rapidamente muda a expressão de preocupado para super preocupado.

Estou quase voltando pra cama e me encolhendo num travesseiro. Sei que ficar toda encolhida e aquecida ajuda com cólicas. A grande questão é que eu não devia estar sentindo cólicas.

INTERE$$EIRA ━ palmeirasWhere stories live. Discover now