Capítulo 1

570 143 439
                                    

Me sigam no Instagram para me dar  uma ajudinha  @Katlin Ronckys  Obrigada por tudo ♡

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Me sigam no Instagram para me dar  uma ajudinha  @Katlin Ronckys 
Obrigada por tudo ♡

Esse livro está disponível para comprar em físico e e-book.

*

     A noite estava silenciosa. O céu preenchia o vazio negro entre as nuvens acinzentadas. As ruas estavam agitadas, era inverno, mas o frio congelante era agradável para os noturnos, que assim como as criaturas da noite, apreciavam a baixa temperatura que gelava seus corpos quentes.

       O batimento cardíaco estava acelerado, ela ouvia o sangue bombeando entre as veias das vítimas que andavam livremente sem pensar que talvez estivessem prestes a dar o último suspiro das suas vidas miseráveis. Filipha menospreza os Sephts (Humanos sem conhecimento de místicos ou magia) por julga-los tolos em não ver o que está nítido em sua face.

       Por ali caminhando entre eles, ela achava que estes não passavam de meros mortais frágeis como um recém-nascido, a criatura observava cada movimento. Alguns estavam em grupos bebendo um uísque vagabundo, outros eram drogados cheirando anfetaminas, outros eram casais que estavam praticamente se engolindo descaradamente.

       Havia também alguns mendigos, lobisomens e uma bruxa. Ela sentia o cheiro dos lobisomens e a presença da bruxa era marcante. Embora vivessem em harmonia, Filipha os evitava ao extremo.

      Ela gostava de agir sozinha, os lobisomens tinham o trágico hábito de querer ser líder sobre os Vamps e as bruxas, não eram confiáveis, todos sabem o quanto uma bruxa pode ser traiçoeira e vingativa.

   Ali estava a vítima perfeita! Um Sepht idiota querendo violentar uma garota de programa. O que Filipha mais odiava nos humanos era sua forte inclinação aos abusos sexuais. Por mais que fosse uma garota da noite, isso não lhe dava direito de ser violentada. E nem nenhuma pessoa merecia.

- Os homens são tão desprezíveis! - Diz Filipha raivosa.

     Como a garota precisava de ajuda logo, a Vamp escondeu-se no beco escuro e nojento onde eles estavam, mas em um canto onde não fosse vista. O humano estava prestes a pôr a mão na garota quando Filipha sai do seu esconderijo e joga os latões de lixo com toda força na parede fazendo um estrago na parede que dava em outro lado da rua. Com o barulho, O agressor ficou assustado e distraído, soltou a garota que foi levada para o outro lado do buraco pela Vamp. A garota ficou chocada.

- Não grite. Corra em silêncio de volta para sua casa. Largue as ruas, volte a estudar e trabalhar em um café. Respeite seu corpo. Vá! - Disse a Vamp ao hipnotizar a garota.

Em mínimos segundos, a garota fez o que a Vamp disse e se afastou. Filipha, no entanto, voltou para o beco e atormentava o cretino Sepht.

- Olá mortal! - Disse ela surgindo na frente dele.

- Meu deus! O que você é? - Disse ele assustado ao vê-la.

      A vampira tinha a pele branca com um leve tom pálido, cabelos compridos da cor da noite. Estava usando um vestido longo e vermelho como o sangue. Ele era extremamente justo nas suas curvas e ao busto, dando certo volume aos seios com o corpete caí-caí. Usava uma bolsinha pequena, de cor preta com detalhes em renda e pedrinhas. Mas essa bolsa era na verdade um artefato mágico tri dimensional. Poderia colocar uma casa dentro dela sem problemas. Não pesava, não incomodava e era bonita. Prática e útil.

- Eu sou o demônio. - Disse a Vamp rindo com uma voz aguda e medonha, que foi o suficiente para deixar o Sepht molhado.

- Eu vou morrer? - Perguntou ele apavorado olhando as garras da criatura da noite.

- Vai, muito, muito, muito lentamente! - Respondeu Filipha com uma expressão séria, mas se divertindo com o pavor do humano.

       Assustado, o Sepht tentou correr, o que deixava a Vamp mais contente, pois quanto mais adrenalina o humano tiver, mais o seu sangue esquenta e bombeia pelas veias. Era como se borbulhasse. Ela podia ouvir os batimentos cardíacos dele como uma montanha russa.

- Isso! Corra, eu adoro diversão antes de matar... - Disse ela gargalhando da atitude medíocre do Sepht.

- Eu... Vou... Viver... Demônio! - Gritava o homem ofegante enquanto corria desesperadamente.

- Hahahaha, ririririiiiirii! - Ria a Vamp andando calmamente atrás do mortal.

Ele corria de um lado para o outro, provavelmente havia usado droga, pois cheirava a maconha e estava correndo em círculos.

- Humano idiota! Você vai morrer por ser uma criatura dispensável e um homem medíocre. Você não devia abusar de ninguém, muito menos uma mulher indefesa. - Filipha estava irritada, a diversão desapareceu quando ela recordou o porquê iria matar aquele Sepht nojento.

- Chega! Você é inútil demais para perder meu tempo! Mande beijos ao verdadeiro Capeta. - Disse ela usando sua super velocidade parando na frente do humano que foi interrompido de sua tentativa de fuga.

      A Vamp levantou o Sepht pelo pescoço com força suficiente para ele agonizar, mas ainda viver. Empurrou-lhe na parede e com suas unhas afiadas, ela cortou seu rosto do canto esquerdo até a boca. Ele gemeu de dor, enquanto Filipha levou os dedos dela à boca, com o sangue do mortal que escoria como um rio de sua face.  

- Eu disse que vai ser lentamente? Esqueci-me de acrescentar a dor. - Debochava ela se deliciando do pânico dele que deixava seu sangue fervendo de adrenalina.

- Você até é gostosinho, mas é um babaca! - Cochichou próximo ao ouvido dele dando-lhe uma mordida.

    Ela sugou aos pouco seu sangue, enquanto com as garras, ela fazia cortes na roupa e por seguida, deixou suas costas marcadas exposta, sangrando. O humano gritava de dor tentando fugir dela. Coitado! Era assim que ela gostava.

     Antes de ficar inconsciente pela perda de sangue, a Vamp largou seu pescoço e fez um corte no seu punho. Deu-lhe o seu sangue para curar os ferimentos, enquanto fazia novos. E assim que ele parecia recompor a sobriedade, ela cortou sua garganta e arranhou seu pescoço muitas vezes fazendo o humano cair no chão, contorcendo-se e manchando o chão de sangue.

       A Vamp pulou em cima dele e afundou o salto na sua garganta. O Sepht começou a tremer e teve uma convulsão. Filipha riu observando o sofrimento dele.

      Seus batimentos estavam mais fracos, ela sabia que ele logo daria seu último suspiro. Ela o virou de frente e rasgou sua barriga puxando as tripas para fora devagarinho o fazendo suplicar:

- Desculpe... - Tentou falar enrolando a língua.

- Vá para o inferno! - Ela gritou cortando sua barriga e arrancando suas entranhas para fora.

    O sangue ainda corria, mas Filipha não queria se alimentar daquele humano desprezível. A Vamp tirou da sua bolsa mágica uma caixa de fosforo, uma lasca de madeira seca e um galão de gasolina, pegou algumas madeiras do lixo, despejou a gasolina e riscou o fosforo na caixa. Pôs fogo na lasca de madeira e jogou com desprezo no humano. Ela viu aquele fogo consumir o mortal aos poucos.

      Contudo, estava difícil manter o fogo, pois a noite estava úmida e provavelmente choveria. Não se importou com isso, de certa forma ela teve prazer em matar. O fogo era uma forma de não poder identificar o corpo. Ela achava que pior do que morrer, era ser considerado um indigente.

     A vampira deu meia volta e saiu ao encontro de sair da cidade de Detroit, voltaria para Chicago, lá ela sabia que encontraria a diversão vampiresca da noite. 

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora