Capítulo 24

40 12 4
                                    

        Na delegacia Allie Decker estudava o caso do serial killer que denominou ''Estripador'' e o novo suspeito chamado ''Litlle Manny'' porque ele virou piada sobre mãos

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

        Na delegacia Allie Decker estudava o caso do serial killer que denominou ''Estripador'' e o novo suspeito chamado ''Litlle Manny'' porque ele virou piada sobre mãos. Enquanto os três agentes estudavam com ela o caso também havia conversa afiada e cafezinho. Percebeu que o detetive Noah tinha o mesmo tipo de pensamento que ela. Gostava de analisar todos os pormenores e era muito gentil.

      As horas foram passando com mais rapidez, contudo ela se sentia sozinha. Oliver convidou-a a se juntar a eles para tomar uma cerveja e falar bobagens, mas ela recusou agradecendo. No caminho de volta para casa, pensava o porquê não tinha aceito. Afinal, ela era solteira, livre e ficaria em casa comendo e assistindo televisão.

      Chegando a casa, se sentiu irritada por não ter ido. Talvez fizesse bem a ela sair, por mais que todos fossem homens, eles não iriam tentar nenhuma gracinha com ela. Pois ela era a agente Decker.

       Suspirou pensando nisso, despindo-se e entrando no banho. A água quente em contato com sua pele fria era um alivio. Lavou-se e quando deu por si, estava se tocando. Só ela sabia há quanto tempo não estava com ninguém intimamente. Em uma relação também há muitos anos.

      Chorou limpando-se novamente, se sentindo uma adolescente idiota. Ela era adulta e desimpedida. Devia estar casada ou ao menos flertando por ai. Mas ela não era assim. Ao menos se ela conhecesse alguém atraente e gentil, como Noah...

- Detetive, você tem que relaxar... - Dizia Noah em seu ouvido, segurando sua nuca.

- Noah... - Dizia ela beijando-o.


    Em um clima quente, os dois policiais se envolveram, tendo uma relação sexual ardente. Allie gemia sentindo a penetração do membro classudo de Noah, enquanto esse gemia chamando-a de sua Detetive...

      Allie acordou assustada, quase se afogando na banheira. Ela tinha dormido. Ou pior, tido um sonho erótico com um colega. (Está decidido, amanhã se eles me convidarem, vou sair e me divertir.) Pensou ela saindo da banheira, liberando a água da banheira.

      Em seu quarto, ela vestiu seu pijama confortável e secou os cabelos loiros com um secador. Foi para cozinha e decidiu preparar uma comida descente. Abriu uma lata de feijão já cozido e despejou numa panela.

      Esquentou, ferveu e o temperou com bacon e calabresa. Sal a gosto e algumas ervas como louro e salsinha. Fez arroz e grelhou peito de frango. A comida dava água na boca. Pouco mais de uma hora, sentou-se na mesa e deliciou-se com a comida. Era outra coisa. O sabor de uma comida descente não se compara a pizza e lasanha.

      Guardou o restante, lavou a louca e foi para o quarto. Desfez a mal de viagem arrumando tudo de volta em seu devido lugar. Escovou os dentes e optou por ficar lendo embrulhada nas cobertas em sua cama de casal. Ela leu mais de cem páginas quando finalmente cedeu ao sono. Colocou um marcador de papel e apagou a luz do abajur, encolhendo-se mais ainda na cama, finalmente dormindo.


     Eram onze horas da noite, os rapazes Oliver e Noah estavam ainda no bar. Oliver bebia com o novo amigo Bruce, o policial daquele dia que trabalhou com eles. Enquanto Noah moderava na cerveja e lia pesquisas sobre vampiros na internet. Ao ler:

     Existem diferentes espécies de vampiros. Crenças antigas de bruxaria Wicca acreditavam que alguns podiam se transformar em sombras e outros em pássaros. Controlar mentes e dependendo dos casos, não podiam sair de dia. Acreditavam também que eram feridos alguns com ervas, outros ferro, prata e em geral todos com água benta.

     Foi então que tudo bateu. Aquela criatura era uma espécie rara de vampira. Poderia ser o serial killer ''Estripador'' que eles procuravam. Ela era uma Vamp, tinha presas e unhas afiadas. Quando se transforma na hora da caça, ela fica diferente. Suas presas crescem e as unhas também. Ela provavelmente estava se alimentando e também os caras que ela matava eram na verdade uns inúteis.

(A polícia devia era deixar um cartão de agradecimento isso sim) Pensava ele, dando um gole na cerveja. Mas o que não fazia sentido naquilo era esse novo caso. Um monstro matar para comer era comum, mas o que levavam uma pessoa a matar?

        Os rapazes se despediram, saindo do bar. Noah dirigia enquanto Bruce dormia no banco traseiro e Oliver cantava a música do rádio. Oliver havia ficado por lá com uma garota que puxou conversa. Provavelmente iria passar a noite com ela, o que significa um irmão bem humorado no dia de amanhã. Noah deixou Bruce na casa dele, acordou-o e esse agradeceu a carro, vomitando no carro que era do irmão.

- Oliver vai te matar. - Brincou ele, pois sabia do apego do irmão com o carro que era do pai deles antes deste morrer.


      O rapaz voltou para o motel barato que estava hospedado. Comeu algo por lá mesmo e aproveitou para dormir mais cedo. Antes de pegar no sono, pensou em seus pais, em seu irmão, no caso e por fim na detetive Decker. Ele a achava brilhante. Sem perceber, dormiu pensando nela.

      Chicago era uma cidade movimentada, mesmo no inverno rigoroso. Não estava nevando dessa vez, mas estava muito frio do lado de fora. -2 C nas ruas da cidade, as casas eram planejadas com aquecedores justamente para prevenir o frio. O hotel onde os irmãos Sivan ficavam era perto da delegacia. Enquanto Oliver se divertia com a moça que tinha conhecido no bar, Bruce assumia sua segunda identidade, indo para mais uma tarefa.

      Stevan esperava por Filipha do lado de fora de casa, mas essa não aparecia. Ele decidiu entrar mesmo assim. Desligou o carro e o trancou. Pulou o muro baixo e sem cerca do terreno.

       O quintal era simples, mas a ausência de flores o lembrava que inverno além do frio de matar. Bateu na porta, apertou a campainha diversas vezes e nada. Deu a volta no terreno encontrando a porta da cozinha aberta e ele entrou.


      A casa de Filipha era grande, a cozinha muito bem mobilhada. Abriu a geladeira e para seu espanto só tinha bebida alcoólica. Pegou uma cerveja e decidiu explorar o lugar. Saindo da cozinha, ele tomou um susto com o que viu. O lugar era vazio. Totalmente sem nenhum cômodo.

       O hall de entrada tinha uma escada em espiral que levava ao segundo andar. Curioso e impressionado, subiu esperando encontrar algo lá em cima para poder acreditar que ela morava ali.

      Entrou em um quarto. Vazio. Saiu dele e foi para o outro ao lado, igualmente vazio. Ao entrar no terceiro, percebeu que era bem mais mobilhado. Como se ela tivesse colocado tudo só naquele cômodo. Parecia um lugar de imóveis.

      Tinha caixas e caixas empilhadas. Telas cobertas e armários. Puxou um lençol de algo que parecia um quadro, para sua surpresa era um. De sua Filipha, mas ela estava vestida diferente. Estava linda e sensual. Vestia roupas que lembrava a ele a época de reis e rainhas. No canto da tela, uma assinatura que não reconhecia e a data: 13 novembro de 1667.

      Espantado, tirou os lençóis dos demais quadros. Eram maioria pinturas dela, em épocas diferentes. Um deles ela estava totalmente nua, segurando uma rosa enquanto sua mão sangrava. Era sombrio, mórbido e atraente. Era Filipha.

      Tapou novamente os quadros e abriu uma estante no canto, escondida. Eram diversos livros, com datas na lateral. Tirou um deles e folhou apressadamente, até que algo o prendeu: Estou infeliz. A imortalidade é sem graça quando se está sozinha.

      Era o diário dela. Ou melhor, aquela estante devia ser todos os diários delas. Devia ter mais de 300. Surpreso, pegou o mais recente que datava a data daquele mesmo ano. 2018. Saiu do quarto procurando explorar outros.

      No quarto a frente, ele entrou e percebeu que era o quarto dela. Sim, uma cama grande, com lençóis de seda. Havia um closet grande e um banheiro. Tirou os sapatos e deitou-se confortável, se cobrindo. Sentiu frio repentino, saiu da cama para ligar o aquecedor da casa. De volta na cama, enrolou-se no único edredom. Começou a leitura do Diário, sem se preparar para o que iria ler a seguir. 

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Donde viven las historias. Descúbrelo ahora