Capítulo 48

27 9 5
                                    

        Ao chegar na clínica, Stevan foi direto para seu escritório pois estava atrasado, outra vez para uma reunião

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

        Ao chegar na clínica, Stevan foi direto para seu escritório pois estava atrasado, outra vez para uma reunião. E qual foi seu choque ao entrar na sala e ver sua secretária, Marcia toda nua em cima de sua mesa. Ele reconheceu seu corpo, ele já tinha trepado com ela inúmeras vezes naquela mesa. Mas agora ele era casado e amava sua esposa. Marcia nunca seria uma Filipha e ele não queria nada com ela.

- Se vista e saia agora da minha sala! - Gritou ele, nervoso pois a mulher se masturbava na sua frente, pedindo para ele fode-la.

- Porque ser assim? Vem, a gente sempre se divertiu aqui... - Dizia ela fazendo beicinho, saindo da mesa, andando até ele e balançando seus seios provocativos.

- Não vou dizer de novo. Saí Marcia! - Ele gritou alterado, tentando abrir a porta, mas ela tinha trancado com o controle remoto.

- Nananina não papai! A gente vai foder bem gostoso, depois eu vou. - Falou ela, bem ousada, pulando no colo dele, beijando-o a força.


       Stevan não queria, mas acabou mordendo o pescoço dela, a fazendo gemer. Ele não queria nada com ela, mas não resistiu a uma presa fácil para se alimentar. Filipha veio em seu pensamento e ele soltou a mulher, a deixando cair no chão. Marcia confusa sangrava no pescoço. Gritava e o chamava de mostro, com suas unhas compridas, cortou a própria boceta para ver o que ele faria. O vampiro tentava conter-se, mas o cheiro de sangue o deixou louco. Ela achava que era um fetiche louco, mas quando deu por si, ele estava em cima dela, sugando sua boceta com sangue. A porta foi escancarada e os seguranças arrancaram Stevan de cima dela.

     Envergonhada pela rejeição e com rancor, Marcia mentiu alegando que ela havia sido abusada por ele. A polícia foi chamada e ele, levado pelos seguranças que o davam choques com pistolas que tinham como parte do traje da segurança.


         Allie passou a manhã toda relendo os arquivos sobre o tal Stevan Pallaric, um homem de sucesso de vinte e nove anos. Ele tinha se casado recentemente em Las Vegas e tinha impressões digitais dele na amostra de tecido da cena do crime de Guilherme, o ex-policial assassinado pelo ''Estripador'' e agora ela acabou de receber uma denúncia sobre ele de tentativa de estrupo a uma funcionária. Em questão de minutos seus colegas federais estariam trazendo ele para delegacia e ela teria a oportunidade de ficar cara a cara com ele. Finalmente tinha pegado o Estripador!

        Filipha estava a uma hora vigiando a delegacia na forma de Ravena, mas nada dos caçadores. Quando ela decidia ir embora, sua surpresa foi absurda ao ver Stevan, seu amor saindo do carro da polícia algemado. Ela assumiu forma de sombra e se misturou a ele, seguindo-o por onde estava sendo levado.


      Lá dentro, ele foi levado para a sala de interrogatório. Ela ouvia com atenção:

- Então senhor Stevan, finalmente nos encontramos. Parece que o senhor deixou uma digital em uma cena de crime e agora, com sua ficha suja nessa tentativa de abuso, ficou mais complicado.

- Eu não sei de que porra você está falando!

- Você tem direito a ficar calado e só me responder quando solicitado. Como foi pego em flagrante, tenho autoridade de usar um eletrodo em você e passa-lo no poligrafo. O que acha? -

Perguntava a detetive Allie, bem durona. Eles estavam sendo vigiados e ouvidos do lado de dentro da sala, atrás dos espelhos havia uma sala onde os policiais Bruce, Oliver, Noah e o xerife Tom ouviam tudo. Atônitos, eles ficavam calados prestando atenção em cada movimento.

- Tudo bem, eu não sei mesmo o que vocês querem. Sou inocente! - Gritava ele, sendo amarrado na cadeira e colocado vários fios e demais equipamentos.

Depois de estalado poligrafo em Stevan, o homem que lidava com o poligrafo sinalizaram para Allie e ela começou o interrogatório:

- Senhor Stevan Pallac, apenas responda com sim ou não as perguntas que eu fizer. Lembrando que eletrodos estão ligados aos seus batimentos cardíacos e sua pupila. A máquina é precisa e saberá se está mentindo.

- Tanto faz. - Resmungou ele.

- Começarei. O senhor assume que se casou recentemente? - Começou Allie, vendo os olhares de Stevan e o sinal do colega que lidava com o poligrafo.

- Sim. - Respondeu ele.

- Porque razão?

- Porque estou apaixonado pela minha esposa.


      Decker recebeu um sinal de que ele estava sendo sincero. Ela decidiu mudar a tática e ser mais direta.

- Você já matou alguém?

- Não. - Mentiu ele.

- Está mentindo senhor Pallac. - Disse Decker, achando que tinha pego ele quando recebeu o sinal de que ele mentia.

- Porque está mentindo?

- Porque não quero falar sobre isso! - Gritou ele, eufórico.

- Porque abusou sua funcionária? - Perguntou Allie, cutucando ele.

- Eu não abusei! Aquela louca ficou pelada na minha mesa e se esfregou em mim! - Ele gritava tentando extravasar o ódio e a vontade de morder a detetive. Se fizesse isso, entregaria o segredo de Filipha e o dele.

- Essa é boa! - Suspirou ela desacreditada que estava ouvindo aquilo.

- É verdade!

- E como ela tinha sangue? - Perguntou ela duvidosa, achando que ele um louco depravado.

- Eu a mordi. - Falou ele tão baixo que Allie não ouviu, mas os caçadores sim e a máquina também, sinalizando que ele dizia a verdade.

- Na vagina? - Perguntou intrigada.

- Não, no pescoço. - Disse ele a verdade.

- Mas quando os seguranças arrombaram a sala, você estava com a boca na intimidade da vítima e ela sangrava naquele lugar. - Disse Decker achando que ele não ia ceder fácil.

- Eu sei! Ela estava se masturbando e passou a merda da unha na boceta e cortou, eu não me contive. Que merda!!! - Ele gritava se debatendo.


      Filipha estava ali, sobre forma de sombra e ouvia tudo. Estava com ódio de todos, incluindo de Stevan, mas o relevou. Ele ainda não sabia se controlar, quem dirá com uma mulher pelada. Enfim, cansada daquilo, ela saiu da sala por baixo da porta, indo até os disjuntores da delegacia. Ela quebrou tudo e queimou.

       A delegacia estava às escuras e sem eletricidade. As luzes de emergência iluminavam o lugar. Allie resmungava e Stevan esperava que Filipha o perdoa-se. Sabia que tinha feito merda, mas não considerava aquilo sexo. Ele só atacou uma presa. Era fome, sangue. Não sexo, nem prazer.

       A Vamp arrancou a porta com uma  força paranormal, dando um tremendo susto a todos. Stevan se soltou e Allie só agiu, dando vários tiros neles dois, quase às cegas. Os caçadores apareceram bem no momento em que Filipha pulou em Stevan e Allie, virando fumaça. Ela sumiu com eles todos no ar, levando-os para fora dali, para um interrogatório mais interessante.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora