Capítulo 36

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           Ao chegarem no local de destino, o motorista estacionou o Mercedes e desligou o veículo

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           Ao chegarem no local de destino, o motorista estacionou o Mercedes e desligou o veículo. A Vamp inclinou-se para dar um beijo nele. Stevan correspondeu ao ato, pegando-a pela nuca. Quando terminou, ele sussurrou para ela:

- Está muito cheirosa meu amor. E lindíssima! - Falou dando uma bela olhada para ela.

- Que bom que gostou. Vamos? - Perguntou ela, apontando para a porta.

- Sim. - Sorriu o humano admirando a bela mulher com quem estava e queria como esposa.


       Eles desceram do carro e Stevan pegou a mão de Filipha, entrando no estabelecimento. Todos ali presentes não resistiam a dar uma olhadinha no casal. A Vamp como sempre bem vestida, elegante e sensual. Seu longo cabelo trançado em uma trança embutida na lateral direita.

        Seu vestido branco destacava seu belo corpo, uma maquiagem perfeita e um olhar sedutor. O humano usava um terno azul escuro, sem gravata. Seu cabelo curto e bem cortado. Era um tom de loiro escuro. Olhos verdes e intimidantes. Sentaram-se em uma mesa mais ao fundo, já reservada.

        Um garçom os atendeu, anotando seus pedidos. A vampira pediu um salmão com batata sote e legumes no vapor. Acompanhado de vinho branco suave. O humano pediu uma porção de ostra gratinada de entrada e Risoto de Funghi com camarão, dispensou o garçom.

       O jantar correu bem, eles conversaram sobre o trabalho dele no hospital, sobre a proposta que ele havia feito a ela e também sobre algumas épocas que Filipha viveu, como os anos 60 e claro a época Vitoriana. Depois de sobremesa ele comeu uma panacotta com molho de citrinos e ela um creme Brulleé. Terminarem o vinho, Stevan pagou a conta e a convidou a se retirar.


       Curiosa para onde iriam, ela deixou ser guiada por ele. Pelo trajeto de carro, eles ouviam uma rádio que tocava música clássica. Filipha soltou a voz cantando italiano com o cantor da música. Impressionado, Stevan a ouvia com todo prazer. Ele a achava magnifica. Pensava em como ela era uma mulher vivida e cheia de graciosidade. A quantidade de histórias que ela teria para contar, deixaria até o melhor dos jornalistas cansado.

       Ao chegarem no destino, a vampira se alegrou. Não esperava por isso. Era um espetáculo de música clássica. Uma violoncelista alemã e uma equipe que apresentaria um espetáculo denominado '' Chá Preto'' depois da performance dela. O espetáculo em si foi lindo! A violoncelista tocava com toda energia que parecia ter.

      A peça consistia na história de três irmãs que escondiam um segredo. A mais velha era magrela e sem graça. A do meio era bonitona e bem casada que veio passar férias na cada da família. E a mais nova era rechonchuda e muito meiga. Elas guardavam um caixão com o corpo da tia delas morta há dez anos. Toda a peça era decorada e no estilo antigo, de quando a máquina de lavar foi inventada. Filipha estava no camarote ao lado de Stevan. Ela se divertiu com as falas e costumes de uma época que lhe trazia boas recordações.

      Na saída, ela beijou Stevan com muita ternura, agradecendo a noite. Ele ficou surpreso, percebeu que a peça trouxera recordações de uma longa vida que ela tinha. Entrando no carro, ele perguntou a ela:

- Quer passar a noite comigo? - Perguntou ele, achando que talvez ela não quisesse.

- Com certeza. - Sorriu ela, colocando o sinto de segurança.

- Fico feliz. - Ele sorriu de volta, ligando o carro.


       No caminho para casa dele, ela pensava o quanto sua rotina tinha mudado desde que ela passou a sair só com ele. Ao chegarem, ele estacionou o carro na garagem e ela desceu junto com ele. Enquanto ele abria a porta da casa, ela o tocava.

      Não esperaram chegar ao quarto, ela pulou no seu colo e eles começaram a matar a saudade ali mesmo, na sala de estar. A noite passou lenta, o casal se relacionava inicialmente com muito desejo e fogo, mas conforme a vontade ia passando, o ato ficou mais lento e com mais ternura.

     No quarto dele, em sua cama, Stevan fazia carinho no cabelo solto e bagunçado da vampira. Ela não era o tipo de mulher desagradável que detestava que mexessem no seu cabelo. Ele gostava ainda mais dela por esses pequenos detalhes, que a faziam única e especial. Beijando-se abraçados entre os lençóis roçando seus corpos nus.


- Sabe, tem sido ótimo ficar com você. Obrigado. - Disse Filipha, abraçando-o pela cintura enquanto esse fumava um cigarro, fazendo cafune em sua cabeça.

- Eu digo o mesmo. Mas porque obrigado?

- Por insistir em ficar. Por tudo. - Disse ela sem jeito, afinal era estranho para ela demonstrar algum tipo de afeto há muitos séculos.

- Você vale a pena. Por uma vida toda eu procuro uma mulher como você. Pode não ser nada comparado a sua vida imortal, mas sinto que quando estou com você, não me sinto vazio como sempre me senti. Mesmo quando eu transava com outras mulheres. Com você, viver faz sentido. - Falou ele com sinceridade, soltando um pouco do fumo enquanto ela sobe em cima dele, sem querer, esfregando seus seios em sua cara.

- Eu não sou exatamente um exemplo de pessoa. Sou cruel, sanguinária e gosto de matar. Você não sabe o quanto é pesado o fardo da imortalidade. - Dizia ela, contendo as lágrimas que estavam rolando de seus olhos. Ela odiava isso, mas ainda havia humanidade e sentimentos nela.

- Amor, estou nem aí para quem você mata. Se precisar, eu mato por você. - Ele sorriu, sentindo seu membro ficar ereto por baixo dela. Sentiu-se mal, não era um dos melhores momentos para ficar duro. - Desculpa. Você é linda e gostosa. - Ele disse, fazendo-a rir um pouco.

- Tudo bem. Aceito casar com você. Mas só no fim do mês. - Disse ela, sorrindo porque sentia que estava cometendo a maior loucura da sua vida. E olha que ela era imortal.

- Sou o homem mais feliz por ouvir isso! Te amo minha vampira. - Disse ele, abraçando-a e tomando seus lábios carnudos para ele.


      Stevan a beijava com amor e paixão. Eles fizeram amor pela segunda vez, mas era diferente. Havia amor de ambas as partes. Por mais que um homem e uma criatura sanguinária gostassem de esconder suas fraquezas, havia um momento na vida em que o amor batia a porta e os tirava da zona de conforto. E esse era o momento.

      Entrelaçados, Filipha cavalgava sobre ele, fazendo-o sentir-se o homem mais sortudo do mundo e também atingindo orgasmo. Ela gozou logo depois, com ele a mordiscando seu mamilo logo que chegava ao êxtase. Dormiram agarrados, ofegantes e cheios de esperanças para o fim do mês. 

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now