Capítulo 5

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         A música estava muito alta e era um ritmo agitado

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         A música estava muito alta e era um ritmo agitado. Os humanos chamam de Techno. Sentou- se no bar, e apreciou à vista a sua volta. Muitos homens bonitos por ali, atraentes e convidativos para uma mordida daquelas. Mulheres bem arrumadas e perfumadas tentavam a sorte com ricaços e alguns caiam no charme feminino, ou seria nos seus atributos. Distraída procurando uma vítima, uma voz lhe desperta do transe de caçadora:

- O que vai ser para você moça bonita? - Era o barman. Estava à espera de um pedido. Filipha fitou-lhe de baixo a cima. Era jovem, muito bonito e alto. 

- O que tiver de melhor. - Disse era com um sorriso largo, quando percebeu que teria mais alguém com quem se divertir. No entanto, alguém lhe chamou a atenção sentando-se ao seu lado.

- Eu nunca vi você por aqui antes. Prazer, Dominic. - Disse o homem misterioso.

- Bem, eu nunca vim aqui antes. Carla, prazer é todo meu. - Respondeu ela mordendo a língua enquanto falava. Era um sinal. Queria uma bebida e algo mais. Ele percebeu.

- Bom, eu sou o dono dessa boate. E sei que você não se chama Carla, Filipha. - Disse ele sério bebendo uma dose do que continha no seu copo à mão.

- Desculpe? Deve estar me confundindo com outra pessoa. Melhor eu ir indo. Boa noite, senhor Dominic.

- Opa! Mas já? Mal nos conhecemos querida. - Comentou ele surpreso, segurando com força sobre humana o braço da vampira. -Fique. Beba o que quiser. É por conta da casa. - Piscou-lhe de canto, sumindo em meio à multidão que dançava alegremente no meio da pista.

(Quem é esse cara afinal? E como ele sabe quem sou?!) Pensou ela, confusa e irritada. Detestava ser reconhecida por estranhos. Isso significava que estava sendo procurada ou deixou vestígios de sua identidade por algum lugar. Mas qual?

        O barman havia deixado ali sua bebida, parecia ser um Martine rose. Bebeu de uma só vez, e comeu a cereja que tinha no palito. Tudo estava normal. Humanos dançando na pista, alguns casais se pegando nos sofás, outros com mãos na bunda ou no ponto g de alguma prostituta, outros ainda dando uma no banheiro.

      Ela ouvia os sons de gemidos dos casais que se tocavam no prazer de ambos. Não precisava nem olhar para saber de onde vinham os chiados reprimidos. Eram muitos. Homens elegantes de ternos e outros já muito bêbados sendo roubados por mulheres interesseiras que estavam sentadas em seus colos.

        Mas de rompante, um som forte e ensurdecedor furou a atmosfera do ambiente. Eram tiros. Não um ou dois, mas dezenas deles e cada segundo aumentavam. Estavam vindo! Ela sabia que aquilo não era apenas um ou dois bandidos. Seja lá o quê fosse, ela iria se divertir um pouco.

- Todos para o chão! Agora! - Gritou um humano exigindo sua ordem entrando armado com outros 18 capangas.

- Há! - Gritos e mais gritos ecoavam o salão, os Sephts estavam assustados com aquele assalto à mão armada de repente. Mas Filipha levantou-se de sua cadeira e caminhou na direção deles, longe da bancada do barman.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now