Capitulo 15

67 24 46
                                    

        No hotel Le' Vintage Filipha adentrou o local segurando a humana morta em seus braços

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

        No hotel Le' Vintage Filipha adentrou o local segurando a humana morta em seus braços. Segurando-lhe de forma a disfarçar seu rosto, ela deixou-a no sofá da recepção e foi até o balcão, onde uma senhora de idade com um crachá dizendo " Gioconda Meirelez ".

Filipha conteve a vontade de mandar tudo para o inferno e foi até ela. Fitou-lhe pretendendo hipnotiza-la, contudo ela não parecia se importar com sua presença.

- Boa noite, gostaria de um quarto por algumas horas.

- Boa noite, seria melhor alugar por uma noite não acha? - Disse ela, ainda folhando sua revista.

- Tanto faz. Vocês tem achados e perdido por aqui? - Perguntou ela, chamando atenção da velha finalmente.

- Para que seria, senhora?

- Minha amiga não está muito bem, mas não tem nenhuma loja aberta essas horas. Só uma roupa para nos trocarmos. - Disse a Vamp hipnotizando Gioconda.

- Claro, mas primeiro assine o livro, por favor. São quarenta dólares. - Disse ela, entregando o livro do cheking.

- Não quero assinar, só quero ir para o quarto, agora. - Disse a Vamp, tentando hipnotiza-la.

- Entendo senhorita, mas são normas da casa. Poderá ir assim que fizer o pagamento e assinar. - Insistia a senhora, que por alguma razão não estava sendo hipnotizada.

- Tudo bem então, aqui. - Falou ela abrindo a bolsa, tirando duas notas de cinquenta.

- Obrigada, tenha uma boa noite. Os achados e perdidos é no andar zero. Pode pegar o elevador que vai até lá. Seu quarto é o número vinte e dois, segundo andar. - Sorriu ela, entregando a chave depois de pegar o dinheiro.

- Boa noite. - Falou ela, pegando a chave e indo para o sofá.


         Filipha pegou-a no colo e seguiu para o corredor. Apertou o botão e as portas se abriram, revelando uma pessoa conhecida. Era Liz, a travesti simpática que outro dia havia lhe recebido. Sem perceber que a garota estava morta, deu um breve olá a Vamp ao reconhecê-la. Saiu do elevado e a criatura entrou segurando o corpo morto. Clicou no número dois e o elevador fez o seu trabalho.

          Enquanto ele subia, tocava uma musiquinha chata de ambiente. Filipha tentava entender como aquela mulher não tinha sido hipnotizada. Calculou que ela tomasse chá com aquela planta que cortava o efeito da hipnose. Deu de ombros, voltando para sua realidade quando as portas se abriram e o elevador apitou.

         Saiu ainda segurando a garota no colo, seguiu andando pelo extenso corredor pouco iluminado. Alguns quartos depois, ela encontrou a porta com o número de sua chave, vinte e quatro. Colocou o peso do corpo da garota só de um lado, abrindo a porta com a outra mão.

        O quarto era pequeno, cheirava a bolor e casa de velho. Colocou Gloria sobre a cama e saiu outra vez trancando o quarto. Entrou no elevador que supostamente não havia sido usado, apertou no número zero e aguardou o seu destino. Quando chegou ao andar zero, o elevador apitou e as portas voltaram a se abrir.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now