Conforme voava na forma de pássaro, Filipha fitava a cidade lá de cima. O céu estava escuro o que ajudava a disfarçar sua forma. Afinal, ela era uma Ravena o que era um tanto raro em Chicago. Voou até a delegacia de polícia que tinha ido outro dia. Assumiu sua forma humana ao aterrissar o chão.
Contudo, achou melhor se transformar em fumaça para adentrar o lugar. Passou por baixo da porta, entrando na delegacia. Como fumaça, desligou o sistema de câmeras de segurança e voltou a se transformar em humana.
Acessou os computadores a procura do que precisava. Feliz ao ter conseguido, decorou os dados importantes e imprimiu uma folha do computador. Guardou em sua bolsa mágica e apagou os dados do sistema de navegação. Transformou-se em fumaça outra vez, ligou as câmeras de novo e foi embora passando por baixo da porta.
Transformou-se em pássaro e voou no sentido do endereço que queria. Ao chegar lá, transformou-se em sombra para se misturar melhor. Uma mulher estava de costas para ela, era gorda e estava comendo sorvete na cozinha. Filipha ignorou-a e continuou andando pela casa, sem emitir som, uma vez que ela era uma sombra. Adentrou um quarto, um garoto dormia. Ela o achou feio e foi embora. Entrou no quarto ao lado e uma garota transava com um rapaz. Ela achou ele gostosinho, subiu a janela do quarto e sumiu sem que eles percebessem sua presença.
Deu a volta na casa e entrou por uma janela do outro lado do terreno. Ali estava ele. O babaca que derrubou chá nela e a entregou para aqueles caras da delegacia. Ela não o conhecia, mas imaginava que ele fosse o tipo de cara fiel e que amava a família. Mas ela não podia deixa-lo vivo. Ele poderia entregar aqueles homens o nome da erva que a queimava. Mesmo se eles fossem caçadores, eles não tinham como saber. Enfim, ela decidiu que o mataria porque ele derrubou chá nela. Indiferente dele merecer ou não, morreria e ponto final.
Transformou-se em humana. Ele dormia profundamente, roncava feito bode. Ela ouviu a garota e o rapaz cochichando algo sobre ele ir logo porque a mãe dela estava acordada e no banheiro que ficava ao lado do quarto da adolescente. Ela riu pensando (Jovens e seus hormônios).
Ouviu de fato a mulher rindo. Abriu sua bolsa mágica que ela havia roubado há séculos de uma bruxa. Tirou dela uma faca, pensou em uma facada ligeira no peito. Cortou a barriga dele, esse acordou e começou a querer gritar. Ela o sufocou apertando seu pescoço, enquanto com a outra mão acabava o corte.
Ouviu passos. Precisou ser rápida para não ser pega. Aquela mulher tinha puxado a descarga, não demoraria a voltar ao quarto. Ao menos, ela pensou isso. Deu um golpe certeiro no pescoço dele, deixou a faca ali enquanto rasgava sua barriga. Ela tinha que se divertir, nem que fosse só um pouquinho. Riu, ele estava agonizando, não conseguia falar e ainda estava vivo.
- Você é impressionante. - Comentou ela tirando sarro dele, que a via puxando suas tripas.
Ele morreu finalmente enquanto ela ainda repuxava seu estomago. Ouviu a porta abrir e pulou a janela com rapidez, mas ao se transformar em fumaça, o vestido prendeu em um prego e rasgou.
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Vamp: O INÍCIO - Livro 1
VampireMortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina. Filipha é uma vamp sem modéstia. Em busca de diversão, a vampira vive sua imortalidade da melhor forma possível, mas o fato de beber sangue é uma das su...