Capítulo 7

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      Depois de longas horas, ela dispensou os garotos de programa, dando lhe um bom pagamento e hipnotizando para lembrar apenas de ter ido em outro motel, e ter feito sexo com uma morena gostosa e carente

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      Depois de longas horas, ela dispensou os garotos de programa, dando lhe um bom pagamento e hipnotizando para lembrar apenas de ter ido em outro motel, e ter feito sexo com uma morena gostosa e carente.

      O humano estava encolhido na cama, tremendo. Os lençóis estavam sujos de sangue, urina e diarreia. Ele fez aquilo algumas vezes. A vampira já estava com nojo de se quer toca-lo. Mas precisava dar um fim aquilo. Aproximou- se e perguntou:

- Qual seu nome?

- Julian. Julian Blake.

- Tem família? Filhos? Não minta! Ou sofrerá mais ainda! - Falou grosseira, fincando o salto agulha nas bolas dele.

- Não! Mas tenho uma filha. Nunca a conheci. Não sabe que sou pai. Minha Ex mentiu para a família e ficou com um professor de aritmética quando soube que eu a traía. - Falou gaguejando e se contorcendo de dor.

- Ótimo! O Diabo que se livre de outra genética podre como você. - Caçoou dele, tirando o salto do saco do homem que suspirava aliviado.

- Bem Julian, está na hora de morrer. - Afirmou feliz.

- Por favor, me mate logo! - Suplicou Julian.

- Credo! Você está rolado na merda, está mais nojento do que já é! Agora entendi aquele ditado humano: " Nada é tão ruim que não possa piorar! ".

       Pelas mãos, arrastou-lhe até o banheiro. Jogou de qualquer jeito na banheira e jogou água quente. Foi um baque! Estava muito quente, ela regulou para o mais forte que tinha. Julian segurou a ardência da água na nuca que tinha os cortes das unhas dela, que outrora fora feito.

- Não que você mereça, mas vou ser rápida. Perdi muito tempo com você. - Disse ela com desprezo.

       Deixou a água escorrer, com as unhas grandes e afiadas, arranhou múltiplas vezes a barriga dele. Então viu de ressalto um brinquedinho erótico no chão, caído perto da porta do Box. Foi até ele e pegou.

     Tinha um canivete junto, pegou também. De volta para Julian, puxou o canivete para fora e fez vários cortes. Todos na barriga. O sangue começou a escorrer, e apesar dela querer se alimentar, pois estava com fome, ficou com nojo de lamber a barrigada dele, afinal, ainda estava cheio de gozo do sexo e fedia a merda. Puxou-lhe pelos cabelos,e empurrou o pescoço para de baixo da água quente. Jogou sabão líquido do boxe e lavou uma parte do pescoço dele.

      A água enxaguou e então, finalmente deu aquela mordida! Segurando o pulso de Julian rente à banheira, a criatura noturna sugava sua vitalidade que ainda restava. O sangue estava quente, explodia de dentro para fora. Era adocicado e muito saboroso. Enquanto se alimentava, ele se contorcia na banheira cheia. Estava se afogando com a água que caia na sua cara. Mexia-se alvoroçado na banheira. E quando o último vestígio de sangue se esvaia do corpo desprezível, Julian morreu.

      Satisfeita, a vampira parou de suga-lo. Mexeu a cabeça dele de um lado para outro, mas percebeu que já tinha morrido. Sangue frio de morto não tinha graça. Pegou o canivete e tentou abrir a barriga dele. Custou para isso, pois ele se quebrou no meio do caminho. Irritada, Filipha simplesmente esqueceu e enfiou a mão com tudo na barriga dilacerada do resto humano que estava jogado na banheira. Abriu ele todo. Desde o pescoço até perto da bexiga. Tirou o estômago, o fígado e puxou as tripas. Fez vários cortes por dentro do corpo estripado. E por fim, arrancou lhe a cabeça. Colocou a cabeça de boca aberta em baixo do pau. Como se ele mesmo estivesse dando uma chupada. Era pura hipocrisia!

       Voltou a pia para lavar as mãos, os braços e tentou tirar os vestígios de sangue da roupa e do cabelo. Mas não resultou muito. Voltou para sua bolsa que estava do lado do sofá. Despiu-se e colocou a roupa que estava no começo da noite. A sua roupa suja de sangue, jogou em um saco e levou com ela.

      Pulou da janela do terceiro andar. Aterrissando ilesa no lado de fora. Era manhã, mas estava apenas começando a clarear. Filas de carros estacionados na vaga do motel. Gostou da arquitetura dele, agora que tinha parado para notar. Parecia algo bem antigo, meio reformado para vintage. E perguntou-se como nunca tinha visto ele antes. Dependendo do que aconteceria quando voltasse dali algum dia, talvez, só uma hipótese, passaria a usar para suas aventuras sobrenaturais. Era um lugar bem propício para isso. Ao menos, era o que parecia.

      Sabia que já estava amanhecendo, mas era muito cedo. Não havia ninguém na rua. Nem mesmo mendigos. Com aquele frio de inverno, deviam estar em algum abrigo.

      Correu rua a baixo, com pressa de voltar para casa. Não por medo de ser pega, mas porque queria tomar um banho daqueles! Detestava ficar com a roupa suja de sangue das vítimas. Ela sabia que pelo menos por alguns dias, não poderia voltar a boate Padlux.

     Até porque ao lembrar-se agora, ela deixou para trás humanos que viram o que ela fez. Seria questão de tempo até a polícia ser notificada e procurar por ela. A menos que aquela boate não fosse apenas de Sephts...

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now