Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina.
Filipha é uma vamp sem modéstia. Em busca de diversão, a vampira vive sua imortalidade da melhor forma possível, mas o fato de beber sangue é uma das su...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Ao longo dessa uma semana, Filipha estava mais distante de seus crimes. Ela decidiu continuar escrevendo seus diários e reanalisar os motivos que a levaram a matar pessoas. Sendo elas inocentes ou não. Via e ficava com Stevan frequentemente e o que seria apenas um caso e sexo, tornou-se de fato paixão. Não gostava de admitir, mas realmente estava envolvida.
Andando pela sua enorme casa, ela bebia uma taça de vinho tinto Chardonne e comia pedaços de pão e bacon. Na imensa sala vazia, ela repensava se era uma boa ideia continuar se arriscando tanto.
Se de fato eles fossem caçadores, logo estavam caçando-a. Sentada no tapete da sala, ela beliscava seus petiscos em um belo prato de cerâmica, enquanto dava mais um longo gole de vinho.
Folhando o seu diário deste ano, ela encontrou anotações feita pela mesma, que lhe causavam risos e recordações...
Flashback
A Vampira estava procurando casa bonitas e afastada de vizinhos. Ela precisava de um lugar fixo para morar, perto de tudo e ao mesmo tempo reservado. Suas opções eram poucas, uma vez que a cidade era praticamente feita de apartamentos e as poucas casas que haviam eram de famílias que passavam de pai para filho.
Enquanto lia o jornal de Chicago News, encontrou uma pequena reportagem sobre um ricaço que vinha comprando casas. Ele era latino, traficante e muito rico. Interessada, pesquisou sobre ele e conseguiu um jeito de encontra-lo. No mesmo dia, fingiu ser uma compradora e o seduziu, entrando na casa.
- Nossa, você é tão gostosa. - Dizia o homem jovem, moreno e rico.
- Você ainda não viu nada... - Provocou ela, abrindo a calça dele, tirando seu membro ereto e fazendo um agrado, com sua boca.
O homem nem percebeu que estava hipnotizado, quando ela o fez assinar documentos que trouxe com ela, sobre bens materiais e tudo que ele tinha assinou passando para ela, com um nome falso de uma ex-policial que a mesma hipnotizou, livrando-se dela.
Depois de realizar todos os caprichos da vampira, ela o hipnotizou convencendo a dar uma grande festa e nessa, matar-se a frente de todos. Hipnotizado, o homem assim fez. No dia seguinte, ele deu uma festa particular entre amigos íntimos, familiares e seus capangas. Obvio que a Vamp não podia perder o espetáculo.
Ela entrou no saguão no exato momento auge da festa. De canto, ela tomava uma taça de champanhe quando ele fez um discurso dizendo:
''Queridos amigos, família e empresários.
A todos aqui comunico a minha tremenda infelicidade.
Em um momento de reflexão, percebi o quanto sou uma má pessoa. Sempre subornei advogados, fazia acordos corruptos com muitos aqui presentes e também já matei muitas pessoas inocentes.
Não mereço a vida que tenho.
Por isso, minha vida chega ao fim, agora. ''
Dito isso, o latino deu um próprio tiro na cabeça, se jogou do segundo andar, caindo no chão já morto. Todos ficaram horrorizados, mulheres gritavam, alguns corriam, outros tiravam fotos. Em pouco tempo a ambulância chegou levando o corpo, tentaram reanima-lo, mas ele estava morto. A Vampira feliz saiu sem ser notada em meio a grande confusão.
Em poucos dias, ela foi notificada que tinha recebido tudo que era dele. Acontece que a polícia havia encontrado os papeis e entregaram aos advogados. A família do traficante ficou à mercê enquanto Filipha divertia-se com a nova casa.
De volta
Quando acabou de ler, percebeu o quanto sua vida era fácil. Por isso ela se divertia matando e correndo riscos. Mas mesmo que fosse pega, nada aconteceria com ela. Afinal, ela pode virar fumaça, pássaro e também hipnotizar. Rindo alto, ela vangloriava-se. Ela era brilhante. Imortal e muito, muito perversa.
Entediada, decidiu escrever em seu diário, ressaltando que continuaria com seus crimes, afinal, agora a coisa estava ficando boa e emocionante. Guardou o diário, o prato e o vinho, cada um em seu lugar. Lembrou-se de Padlux e optou por escolher algo mais apropriado e ir direto para lá. Ao menos, lá ela se sentia mais comum em meio a outras criaturas. Além de que, precisava conversar com Dominic e se divertiria provocando aquele Demônio insuportável que era Megan. Subiu até o quarto, escolhendo um belo vestido.
Tomou um bom banho, abusando de essências e aromatizantes. Lavou os longos cabelos negros, passando creme abundantemente. Depois do banho, enrolou-se na toalha e seguiu para o quarto. Vestiu uma meia calça transparente, o vestido verde escuro que ficava bem colado ao corpo, mas ia até a baixo do joelho. Saltos pretos e sua bolsa mágica.
Ela era bonita e muito útil. Abriu-a, virando o reco para outro lado. Apenas a quem a bolsa pertencia podia ser aberta e revelada. Ela tinha tanta coisa ali dentro que até esquecia para que tanto. Haviam cordas, madeira, caixas de fosforo, isqueiro, facas, espadas, chicotes e armas variadas. Ela praticamente colocou todo seu estoque ali. Preferia andar com tudo. Afinal, não faria diferença.
Passou um batom bem vermelho, uma maquiagem e penteou o cabelo, deixando-os soltos. Eles eram naturalmente lisos, o que também facilitava. Abriu a bolsa e deixo-a no chão. Entrou dentro dessa como se fosse um galpão.
Acendeu a luz e fitou as imensas prateleiras. Era uma casa dentro de uma bolsa. Ela adorava bruxaria e sua praticidade. Foi até um de seus guarda roupas. Abriu uma porta do lado esquerdo e fitou as inúmeras joias. Escolheu um colar de esmeralda verde. Ele era caríssimo e pertenceu a uma antiga rainha. Ela foi até o espelho que ficava na penteadeira ao lado desse móvel, colocou o colar e fitou seu reflexo. Ela arrasava! Apagou as luzes e subiu as escadas, saindo de dentro da bolsinha. Fechou-a e pendurou no ombro, saindo do quarto.
Animada, ela trancou a casa para que nenhum espertinho curioso viesse e roupasse alguma coisa. Afinal, ela tinha coisas pessoais ali de séculos, eram de valores inestimáveis.
Saindo de casa, ainda no jardim, ela deu um salto, transformando-se em Ravena, um pássaro. Rumo à boate Padlux, para se divertir do tédio que era sua imortalidade.
