Capítulo 12

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        Allie tinha terminado de arrumar sua mala, verificava pela última vez se tinha pegado tudo que precisava

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        Allie tinha terminado de arrumar sua mala, verificava pela última vez se tinha pegado tudo que precisava. Fechou a mala de porte pequeno e voltou sua atenção a bagagem de mão.

       Colocou o que considerava essencial, dois livros, agendas diversas, canetas, celular, carregador e de mais pertences. Levou suas coisas para sala onde ela pegou o celular e discou o número de taxista. Combinou dali dez minutos. Mandou uma mensagem para o pai:

 Estou indo passar uns dias na cidade, já reservei um hotel. Quando chegar, mando outra mensagem e a gente se vê. Amo-te pai. Lamento por tudo.

      Allie releu a mensagem antes de enviar. Suspirou sentindo que talvez aquela viagem fosse um erro, mas ela tinha que ir. Ela só se sentiria bem depois de se despedir de Finn de verdade.

      Conferiu se a casa estava bem fechada e o gás desligado. O som do carro no lado de fora a deixou apreensiva. Ela não iria com seu carro, a distância não era um problema, mas ela não tinha cabeça para dirigir por tantas horas. Saiu de casa levando suas coisas e trancou bem a casa. O táxi já estava ali, enquanto o senhor colocava sua bagagem no porta-malas, ela verificava seu carro. Pegou seus óculos no porta luvas e trancou o veículo.

      Entrou no táxi, agradecendo ao motorista por guardar suas malas. Disse que queria ir ao terminal rodoviário de ônibus e esse assentiu seguindo o percurso. No carro, seu pai respondeu-lhe:

Querida, será sempre bem vinda em casa. Mas se prefere hotel, não vou insistir. Boa viagem filha estou esperando por você ansioso. Abraços.

      

       Suspirou aliviada, segurando a bolsa lateral de couro. Cerca de quinze minutos ela chegou à rodovia. Desceu do táxi e pegou um carrinho. Voltou e pagou ao taxista pela corrida, colocando as suas malas no carrinho. Agradeceu o serviço e viu o táxi saindo ao longo da estrada. Respirou fundo, tomando coragem de ir realmente para sua cidade.

      Do lado de dentro da rodoviária, era tudo cinza. Máquinas de refrigerantes, salgadinhos e doces. Foi até o cheking e entregou sua passagem. Entraria dali vinte minutos. Verificou tudo com a balconista e depois de conferir, sentou-se em um banco perto da entrada aonde iria. Um painel fixo exibia os horários de ônibus. Alguns minutos depois, o seu foi chamado e ela levantou seguindo na direção que devia ir.  Entrou na fila levando seu carrinho. Quando chegou sua vez, mostrou sua passagem e o motorista lhe deu uma faixa para colocar nas duas malas. Ele guardou suas malas enquanto ela entrava. Levava com ela apenas a bolsa comum com celular, carteira, fones e um livro.

       Sentou no seu lugar tentando ficar confortável, tirou os fones e conectou ao celular. Ouvindo música, ela pensava em sua vida. Como ela era solitária e gostava disso. Embora seu trabalho fosse tudo para ela, achava que talvez a sua mãe estivesse certa.Ela sempre deu atenção demais ao trabalho deixando a família de lado. Não queria pensar nisso, mas as palavras de sua mãe ecoavam em sua mente, fazendo-a chorar baixinho.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora