Mortes horripilantes, assassinatos sem explicação e quase sempre era uma vítima masculina.
Filipha é uma vamp sem modéstia. Em busca de diversão, a vampira vive sua imortalidade da melhor forma possível, mas o fato de beber sangue é uma das su...
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Conforme Filipha se misturava na atmosfera sob a forma de fumaça, ela levava os demais humanos e seu marido com ela. Apesar de exigir muito dela, a Vampira era uma imortal com mais de mil anos e não era a primeira vez que ela precisava fazer tal coisa. A distância da sala de interrogatório e o beco no fim da quadra era pouca, menos de 1 km. Ainda tontos, a Vamp se transformou em sua verdadeira forma, junto com os demais.
Tontos, enjoados e com uma agonizante dor de cabeça, Allie Decker, os irmãos Sivan e Bruce tentavam se manter de pé. Stevan estava livre, sem algemas e beijava Filipha. Confusa, a policial se forçou a ficar consciente, interrogando Stevan e a vampira.
- Que merda foi essa?! - Perguntava ela, respirando ofegante.
- Olha que boca suja! - Provocou a Vamp, se soltando de Stevan.
- O que você é? - Perguntou ela, enfrentando a vampira, sem sentir medo embora seu corpo estivesse tremulo.
- Eu sou uma vampira. Uma Vamp Suprema! Prazer querida. - Apresentou-se ela, colocando suas presas para fora, rindo de toda aquela situação em que se encontrava.
- E o que seria uma suprema? - Perguntou Noah, tentando não soar como um inimigo que de fato eles eram.
- Significa que sou de uma linhagem pura, com muitos benefícios. Inclusive, não posso morrer! - Ria ela dando uma gargalhada aguçada, que deixou a todos arrepiados, até Stevan.
- Isso é impossível. Tem que haver um jeito de matarmos você! - Gritava Oliver, sacando a arma com bala de prata.
- Não! - Gritou Noah, tentando tirar a arma do irmão, mas esse o ameaçou.
- Oliver! Não! A gente precisa falar com ela primeiro! - Implorava Allie, se colocando a frente da arma.
- Matamos primeiro, perguntamos depois! - Deixou ele claro, girando o gatilho, dando o primeiro tiro.
A bala girava em uma velocidade absurda, mas pela visão de um vampiro podemos ver a bala vindo em câmera lenta. Ela se movia com a ajuda do vento, do ar e da pressão quando fora engatilhada. A mira estava no peito da vampira. Stevan pulou, tentando puxa-la, mas foi em vão. A bala de prata já havia alcançado seu coração primeiro do que ele tivesse sido capaz de conseguir puxa-la. Stevan gritava um não agonizante. Allie suspirava, contendo toda a adrenalina que corria em sua corrente sanguínea. Noah não acreditava que o irmão tivesse feito tal estupidez. Ele achava que se ela não morresse, seu irmão com certeza seria a próxima vítima da Estripadora. Sim. Não havia dúvidas agora, ela era a Estripadora! Bruce estava apagado, quando eles reco-gitaram, ele bateu a cabeça no chão, ficando inconsciente até então.
Todos fitavam a Vampira caída no chão, o suspeito estava sobre ela, chorando e gritando. Bruce acordou naquele momento, onde justamente pode ver o que aconteceu a seguir. Filipha abriu os olhos, abraçou Stevan e o beijou forte. O vampiro estava intrigado e ela levantou do chão, segurando a mão de seu marido. Filipha encarou Oliver com um ódio que se ela pudesse, teria explodido sua cabeça com a força do pensamento. Caminhou lentamente em direção do humano, rindo alto.
Em pânico, Oliver não êxito. Descarregou as últimas cinco balas de prata em Filipha. Ela continuava andando, mesmo quando uma bala atingia seu braço esquerdo, sua barriga, outra na sua mão e outras duas na cabeça. Dava para ver o ódio em sua face conforme ela corria em sua direção. Noah corria até o irmão na tentativa de salva-lo. Allie avançava em Filipha e Bruce pulou em Stevan, ambos caíram com tudo no chão. Filipha arranhou a cara de Oliver, quando sentiu as mãos de Allie sobre seu cabelo. Noah puxava Oliver de baixo da vampira enquanto essa atacava Allie. Bruce e Stevan lutavam com socos e rolavam no chão.
- Chega! - Berrou Allie tirando sua arma do casaco e disparando seis balas comuns em Filipha, direto no coração.
Essa caiu no chão, sem se mexer. Em choque, Allie saiu de perto dela, correndo para os braços de Noah. Stevan avançava sobre Filipha, dando um último golpe em Bruce, acertando seu olho. Ao pousar sobre Filipha, Stevan se transformou em Ave e subiu pelos ares, levando Filipha junto sobre forma de pássaro também. Os humanos ficaram ofegantes, respirando com dificuldade. Bruce cuspia sangue e Oliver sangrava no rosto.
- Oh meu Deus! Eu a matei? Será que eu matei ela? - Perguntava Allie assustada. Ela nunca tinha atirado em uma pessoa para valer, mesmo Filipha sendo um monstro, ela parecia uma mulher comum sem suas habilidades sobrenaturais.
- Não sei, mas se ela viver, algo me diz que a gente vai saber em breve. - Suspirou Noah, abraçando a detetive, tentando acalma-la enquanto essa chorava.
- Oliver, você está sangrando! - Gritou Bruce, levantando do chão e sendo lembrado de sua presença ali entre os demais.
- Pois é, a vadia me atacou. Mas eu estou bem. Eu acho. - Ele riu, sentindo dor, enquanto tirava a camiseta que usava para conter o sangue de seu rosto.
- Temos que leva-lo ao hospital. Vamos, Allie está bem? Bruce? - Perguntou Noah, tentando assumir o controle daquele caos.
- Eu levei um soco, pior do que um olho inchado, mas acho que estou bem. - Riu Bruce com ironia.
- O meu carro está por aqui, vamos! - Chamava Allie, caminhando ao lado dos demais rapazes.
Eles saíram do beco e andaram um pouco, chegando até o carro de Allie que estava mais perto do que o deles. Entraram e Noah dirigia, enquanto Allie sentava atrás, segurando a camiseta encharcada de sangue no rosto de Oliver. Bruce estava sentado a frente, ao lado de Noah e dizia para onde era o caminho até o hospital. Minutos passaram e pareciam mais uma eternidade. Allie rasgou um pedaço da própria camisa e usou-a como corda, para prender em volta da camiseta de Oliver, no seu rosto.
Ao chegarem ao hospital, logo foram atendidos. Uma hora depois, nem isso, foram liberados. Oliver estava com um curativo enorme no rosto, na bochecha esquerda até perto do olho. Bruce usava um tapa olho e Noah estava bem, Allie também. Eles voltaram para delegacia, onde tiveram que inventar uma boa desculpa para Tom, que os procurava desesperado desde que a delegacia teve o apagão. O dia ainda não tinha terminado, mas Allie implorava por poder deitar em sua cama e dormir.
