Capítulo 33

35 12 3
                                    

      O som de uma música irritante despertou Filipha de seu sono profundo

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

      O som de uma música irritante despertou Filipha de seu sono profundo. Irritada, a vampira acompanhava o som que a levou até a penteadeira, no closet de seu quarto. Era um celular. Curiosa e puta da vida com o barulho ela atendeu:

- O que foi caramba? - Dizia ela zangada pelo seu sono ter sido interrompido.

- Bom dia meu amor! - Respondeu Stevan todo animadinho. - Fico feliz que tenha encontrado o celular.

- Oi, diga o que quer. - Dizia ela sem animo algum, ao contrário dele.

- Isso lá é jeito de falar com o amor de sua vida? - Falava ele por cima de barulho de pessoas falando e telefone tocando.

- Stevan... - Murmurou ela, revirando os olhos sem paciência.

- Bem, eu liguei para o caso de você não ter encontrado o celular. Agora que atendeu, fiz uma reserva em um restaurante caro. Pego você as sete. - Desligou a chamada na cara dela.

- Que ousadia! Mas eu gosto... - Riu com malicia depois de ter ficado um breve instante raivosa.


       Já que estava acordada, não sentia mais sono e decidiu levantar mesmo assim. Arrumou a cama e foi para o banho. No banheiro, ela despiu o que ainda vestia e ligou a água do banho, enchendo a banheira. Sentada na beirada, ela pensava no que viu e ouviu na madrugada.

      Algo lhe dizia no psicológico que ela devia ficar atenta aquele policial, mas ela decidiu deixar de lado. Afinal, não devia ser nada demais. (De qualquer forma, seu o nome e endereço dele.) Pensava ela despreocupada, entrando na banheira.

        Conforme esfregava a esponja em seu corpo nu, ela pensava em Stevan. Ele era só um humano, mas não negava que ter a companhia dele era algo muito bom. Não só sexual mas também por ter alguém com quem conversar, seja lá o que fosse. Lavou o cabelo com uma marca importada de shampoo e enxaguou. Depois passou um creme escuro, ele tinha cheiro de baunilha e era preto. Deixou agindo, fazendo um coque com o próprio cabelo. Depilou-se por completo e então enxaguou tudo, inclusive o cabelo.

        Abriu o ralo da banheira e saiu, enrolando o cabelo em uma toalha e vestindo um roupão de banho. Foi até o closet, onde escolheu uma lingerie caprichada. Era preta, com renda, fio dental e detalhes no busto. Pegou meias e tudo que tinha direito. Ela hoje iria causar!

        Levou tudo até a cama, onde deixou voltando ao closet. Pegou um frasco de creme de corpo de flor de macadâmia e desodorante. De volta a cama, ela passou o creme demoradamente pelo corpo, menos suas intimidades. Passou desodorante nas axilas e penteou o cabelo. Vestiu a lingerie e voltou ao closet.

         Ela fitava as inúmeras opções de vestidos que ela tinha. Nada parecia lhe agradar. Optou por um branco, trançado nas costas. Ele ficava muito bem no seu reflexo no espelho e não dava para perceber o que escondia por baixo, exceto é claro as meias, pois o vestido vinha até um pouco acima do joelho. Colocou um salto preto e pegou a bolsinha mágica de sempre.

         Na penteadeira, pegou o colar que deixou da noite passada. Abriu a bolsa, entrando no seu armazém. Deixou ali o colar que tinha usado na noite anterior e optou por uma tiara prateada com flores. Era algo simples mas deixaria seu cabelo ainda mais evidente e ela mais graciosa ainda. Subiu de volta, saindo da bolsa e a fechando.

      Foi até sua penteadeira, sentando-se confortável no banquinho. Admirando seu reflexo, ela deixou a tiara ao lado, enquanto fazia uma trança embutida no cabelo. Fez uma maquiagem caprichada, sombra escura, batom escuro e claro, passou um bom perfume francês. Colocou pôr fim a tiara e admirada, percebeu o quanto estava linda. Contente, pegou a bolsinha saindo do closet e por seguinte, de seu quarto também.

       Desceu as escadas e trancou bem a casa, transformando-se em Ravena, indo em direção à boate Padlux. O dia passou muito lento, Filipha recebia mais cantadas do que conseguia beber. Esperando por Stevan, ela aturava as piadinhas sem graça de Megan e conversava com Jess, o barman.


- Lembra aquele dia, em que você esteve aqui e matou um grupo de bandidos?

-Não estou lembrada... - Disse ela, realmente esquecida de tal ato.

- Basicamente, você arrancou o coração da maioria deles. Saiu levando o suposto líder.

- Ha sim, lembro. - Falou ela desagradável, lembrando-se do homem imundo que ela matou no hotel Le' Vintage, enquanto bebia mais uma dose de vodca preta.

- Então, você deixou uma bagunça para gente arrumar. Dominic teve problemas com a polícia. Algum cliente humano ligou e a polícia veio em grande peso. - Falou ele, rindo ao lembrar.

- Qual a piada? - Perguntava ela, sem entender.

- A graça é que quando eles chegaram, a gente já tinha limpado tudo e apagado a mente de quem estava por aqui. Dominic e Megan ficaram uma fera! - Sussurrou ele porque Megan o encarava.

- Então, foi mal. - Falou ela, pouco se importando.

- De boa. Mas foi foda de convencer um vampiro a parar de fazer ''aquilo com uma garota'' para ajudar a gente. - Contou ele, servindo outra dose de bebida para a Vamp.

- Eles são demônios e você um lobisomem. - Disse ela encarando ele.

- Como sabe? - Perguntou ele curioso, pois não tinha contado.

- Você fede cachorro molhado. - Riu a Vampira, fazendo Jess se sentir mal.

- Mas ainda é gostoso. - Ela piscou para ele, elevando sua autoestima.

- Bom vadia, já não está na sua hora de rodar bolsinha por ai? - Provocou Megan, o demônio.

- Haha, muito engraçado. A esquina que você trabalha, eu sou a cafetina. - Zombou a Vamp, fazendo a demônio rir.

- Vaca! - Insultou Megan.

- Puta! - Ria a vampira, pedindo mais uma dose.

- Agora é sério, porque vem tanto aqui? - Perguntou Megan, ela era baixa, negra e muito sensual.

- Sou sozinha. Não tenho o que fazer de dia. - Disse ela suspirando de tédio.

- Nossa, consegue ser imortal e tem uma vida miserável. Essa é por minha conta. - Sorriu Megan, enchendo o copo de Filipha e um para ela.


       As duas beberam e começaram a falar dos humanos. As duas detestavam os Sephts e odiavam caçadores. Além de que gostavam de beber e das mesmas músicas que tocavam. Megan a convidou para dançar e Filipha acabou aceitando. (Porque não?) Pensou ela, juntando-se a demônio na pista vazia.

        Elas dançavam divertindo-se. Algum tempo depois, conforme a música mudava, elas faziam passos sincronizados, rebolavam e às vezes sensualizavam em conjunto. Quando Stevan chegou, ele não a chamou. Apenas sentou-se, vendo-a dançar para ele. Ela o provocava e se divertia com isso. Por fim, ela estava em alta quando se despediu de Megan, combinando vir ali mais vezes para elas conversarem.

       Chegando a frente do balcão, deu aquele beijo cheio de prazer e possessão em Stevan, deixando a quem os olhava, excitados. Tanto homens quanto mulheres. Ele pagou a conta dos dois e a pegou pela mão, levando-a para fora da boate. Abriu a porta do carro para ela e entraram, pegando velocidade pela rua a fora. 

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Donde viven las historias. Descúbrelo ahora