Capítulo 20

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        Logo que terminaram a relação sexual, ficaram mais um tempinho comendo o jantar e bebendo, enquanto conversavam sobre o trabalho chato dele ou sobre a boate Padlux

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        Logo que terminaram a relação sexual, ficaram mais um tempinho comendo o jantar e bebendo, enquanto conversavam sobre o trabalho chato dele ou sobre a boate Padlux. Ela contou sobre Dominic e Megan serem demônios. Ele ficou apavorado, mas riu do suposto ciúmes que ela teve da garota demônio. Filipha deu um soco de leve em seu braço, mas ainda assim doeu nele. Satisfeitos da comida e do sexo, acabaram dormindo agarrados na coberta.

      Mas lá fora, a noite era congelante. Chicago estava nevando. As ruas silenciosas sem movimentação na madrugada, deixavam a cidade deserta. Como o inverno poderia ser uma estação tão desagradável para os solitários, mas tão bem receptiva aos apaixonados? Esse era um mistério entre tantos.


      No dia que amanheceu, o casal acordou eufórico. Não queriam se despedir de jeito algum, por mais que fosse um até já. Pularam o café da manhã, mas Stevan deliciou-se chupando o sexo de Filipha e está fez o mesmo com seu membro ereto. Ele acabou oferecendo mais de seu sangue e ela aceitou. Ali mais um prazer contabilizava a manha agitadíssima. Depois de muito sexo, o telefone de Stevan não parava de apitar. Ele quis desligar, mas ele o fez retornar a ligação. Era do diretor do hospital, ele estava ligando solicitando sua presença em uma reunião. Como habito, ele ligava uma hora antes para que Stevan chegasse o mais perto da hora possível.

      A Vamp o convidou para um banho, esse aceitou de bom grado. Em um banho quente, eles se prolongaram fazendo sexo novamente. Era muito fogo e paixão para tão pouco tempo. Depois de tomados banho, vestiram suas roupas e desceram. O humano pagou mais uma taxa pelo horário e também deixou uma gorjeta satisfatória. Saíram do hotel de mãos dadas, só que dessa vez ela não se importava.

      No carro, ele a deixou em casa e combinaram de se encontrarem mais tarde na boate. Ele pediu o número do telefone dela, a Vamp riu. Disse que não tinha. Ele ficou chocado, ela se justificou dizendo que não tinha para quem ligar. De certo modo ele ficou contente pela resposta e cogitou dar a ela um de presente. Deram um último beijo e ela desceu.

      Conforme o carro desaparecia pela rua, a Vamp entrava em sua residência. Suspirou pensativa. Como tudo podia mudar assim, tão rápido? Ontem ela estava ali, deitada chorando e hoje ela estava quase casada. A vida é um imprevisto e o destino pura ironia.

     Subiu as escadas da mansão, indo para o quarto. Tomou outro banho e trocando de roupa. Vestiu algo mais quente e confortável. Se jogou na cama e dormiu mesmo. Precisava descansar, tinha sido uma noite daquelas!

     No resto da manhã, ficou só dormindo. A tarde, se arrumou melhor e saiu de casa indo atrás de informações para confirmar tudo que Stevan havia lhe contado. Com os dados dele ela acessou fácil seus documentos pelo sindicato e pela internet. Ele era quase famoso e de fato tudo era verdade. Saiu do escritório de polícia apressada, afinal ela era uma estranha em uma área restrita aos agentes federias. Contudo, era bem divertido correr riscos. Distraída, tombou em dois agentes que de cara a interrogaram.


- Oi, tudo bem? Somos os detetives Oliver e Noah. - Disse o mais baixo, loiro escuro, bonitão e postura arrogante. Ele estava flertando com ela.

- Oi rapazes. Estou com pressa, boa tarde para vocês. - Disse ela tentando se livrar, mas o tal Oliver era insistente.

- Espera ai, vamos tomar um café e bater um papinho. Quem sabe você tenha informação para nós, agente... - Perguntou ele, esperando que ela desse um nome.

- Megan. Sou federal. - Falou nervosa, tentando hipnotiza-los.

- Vai ser rapidinho, prometemos não tomar muito seu tempo. - Falou Oliver impedindo ela de passar.

- Claro. - Sorriu ela fingindo que não tinha pressa, mas por dentro estava furiosa por não conseguir hipnotiza-lo.

- Por aqui... - Pediu o agente Noah, finalmente tinha abrido a boca. Ele era mais lato, parecia forte, tinha cabelo castanho escuro na altura do pescoço.


       Ela os acompanhou indo até uma sala onde eles ficavam. Sentaram-se enquanto Noah pegava café. Ofereceu a Filipha, mas essa agradeceu e recusou. Ela detestava bebidas quentes. Eles perguntaram a ela diversas coisas que ela não sabia, mas eles pareciam também ter dúvidas. Então ela só seguiu com sim e não. Até que eles começaram a falar do caso que estavam investigando, sobre um tal serial killer que estripava homens. Oliver chamou de '' Estripador de Chicago''. (Droga, sou eu que eles estão procurando.) Pensou ela mais irritada ainda.

      Tentou parecer tranquila, comeu bolinhos para fingir ser humana. Ela deu uma boa olhada nas fotos e arquivos que eles tinham. Pareciam que eles eram de outra cidade, onde havia acontecido um crime parecido e por isso estavam ali. Mas o principal policial era um tal agente Decker que estava de licença por tempo indeterminado. Tentou voltar a hipnotiza-los de forma indireta, mas não funcionava. Ela sabia que só existia uma planta responsável por isso. E provavelmente eles bebiam algo com aquilo. Ofereceu-se para fazer cópias dos arquivos para ajuda-los e os idiotas caíram. Noah parecia desconfiado, mas o tal Oliver estava caído por ela. Disse que já voltava e saiu da sala pronta para não aparecer ali nunca mais. Contudo, eles acharam o jeito dela estranho e a seguiram.

     No caminho, quase saindo da delegacia, Filipha tombou com um sujeito com um copo plástico. Ele tomava chá de cidreira. Assim que o conteúdo saltou no seu rosto e mãos, formigou e queimou. Ela gritou correndo, mas infelizmente os dois agentes viram tudo. Eles sairão correndo atrás dela rua a fora. Mas ela era uma vampira e obviamente deixou eles para trás. Mas antes dela se transformar em uma Ravena (Pássaro) eles presenciaram tudo. No beco, os dois homens ofegavam e brigavam entre eles:

- Mas que droga Oliver! Ela era uma criatura! - Disse ele zangado por não ter percebido.

- Eu sei, eu sei agora. Foi mal. Que merda cara! - Reclamou o outro.

- Ela estava tentando algo com a gente, você notou o jeito estranho dela fazer perguntas, indiretamente dando ordens? E ela se transformou num pássaro?! Temos que investigar isso.

- Você também sacou isso? Sinistro. Criaturinha dos infernos! - Xingou Oliver chutando uma lata de lixo vazia.

- Vamos, temos que voltar a delegacia e tentar descobrir algo sobre ela. - Disse Noah, acompanhando o irmão de volta para delegacia enquanto esse reclamava que estava com fome e tinha dado a droga dos bolinhos para ela.

       Enquanto isso, bem distante dali, Filipha chegava em casa. Entrava eufórica, quebrando tudo que via. (Droga, droga, droga! Será que são caçadores?!) Pensou ela, subindo para o quarto. Tomou outro banho e vestiu algo bonito, porém discreto. Só o vestido era discreto, sua lingerie era vermelha de renda e fio dental. Ela precisava de Stevan. Precisava de seus beijos e abraços para esquecer a droga de dia que teve sem ele. E principalmente, queria fazer sexo com ele. Mais do que isso, queria fazer amor com ele e dormir em seus braços quentinhos. 

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now