Capítulo 19

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- Sou uma vampira

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- Sou uma vampira. - Disse ela direta antes que não tivesse coragem de dizer.

- Não, isso não existe. E você não tem presa - Disse ele rindo, olhando para boca dela que conhecia tão bem.

- Existe sim e eu sou uma vampira. Tenho presas também, mas só aparece quando mordo de verdade. - Falou ela, esperando que ele caísse a ficha.

- E você é rápida por isso? - Perguntou ele ainda cético.

- Sim, sou uma suprema. Significa que sou uma vampira melhor que os outros tipos de vampiros. - Falou se orgulhando da verdade.

- Então é verdade? Morde-me. - Disse ele, mostrando o pescoço.

- Você é louco. - Ela riu dele.

- Por você. Eu não vou acreditar nisso, por mais que eu goste de você. - Ele foi sincero.

- Não posso. - Ela disse, tentando fazer ele mudar de ideia.

- Vou morrer? - Perguntou ele com receio.

- Não, sei me controlar. - Disse ela revirando os olhos para a pergunta idiota dele.

- Então me morde. - Pediu ele.

    

     Ela achou loucura, mas mesmo assim o fez. Morde-lo era apetitoso. Seu sangue estava quente pela adrenalina do momento e da noite de sexo. Tinha um gosto adocicado e muito delicioso.

       Começou a suga-lo, ouvindo ele gemer em seu ouvido. A mordida era algo prazeroso tanto para vitima quanto para quem morde. Porém, a dor vem quando o sangue faz falta no organismo, fazendo a vítima se debater. No caso dela, parou logo. Ele arfou, contendo o prazer diferente que sentiu, enquanto fitava ela ali, deitada do seu lado, totalmente nua com a boca toda machada de vermelho. Era seu sangue, ela tinha presas, era tudo verdade.

- Agora acredita? - Perguntou ela, lambendo os próprios lábios.

- Sim, acredito. - Respondeu ele atônito com a verdade.

- Você foi malvado, mas até que eu gostei. - Brincou ela.

- Desculpa, eu também gostei. - Riu ele, fazendo ela dar um tapa de leve em seu peito nu, fazendo ambos rirem daquele momento.

- Quer beber? - Perguntou Stevan apontando para a champanhe.

- Claro. - Aceitou ela, sem marca de sangue nem presas.

- Oh, que gosto horrível. - Ele fez uma careta depois de beija-la e sentir o gosto do próprio sangue.

- Humanos não tem o nosso paladar com sangue. Mas saiba que seu gosto é tão gostoso quanto você. - Provocou ela, beijando-o.

- Bom saber. Disse ele convencido, deixando-a na cama.


       Abriu o champanhe com a faca que estava junto no carinho do jantar. Serviu para eles na taça e foi até ela entregar sua taça. Ela agradeceu e apreciou o gosto. Era bom, mas não era o melhor do mundo. Ele bebeu do dele, enquanto levava o carinho para perto dela na ponta da cama. Sentou-se na beira da cama, com ela sentada escorada na cabeceira da cama. Tinha frutas várias, um frango assado, arroz, massa com molho à bolonhesa, sobremesas eram tortinhas de amora e claro, mais duas garrafas de champanhe e baldes de gelo.

Vamp: O INÍCIO  - Livro 1Where stories live. Discover now