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PUTA QUE PARIU RSRSRSRSR

eu odeio muito vcs mas tbm amo dms🙂 vou postar esse agr e os outros 4 posto amanhã pq tenho q dormir né meus amores.

Nasci pobre e não herdeira.

curiosidade, vcs são da onde?

...

Maraisa não sabia se ficava aliviada ou mais aterrorizada com a presença de Marília. O seu coração estava batendo muito forte, e achou que não seria capaz de se manter em pé. Os seus ossos tremiam. Suas pernas reclamaram do peso do corpo, parecia que á qualquer momento iria quebrar. Controlou á vontade de gritar, de pedir socorro, e manteve a sua expressão passiva.

Sabia que no outro cômodo da casa, estava Lauana com a sua filha. Lia tinha parado de chorar porque Lauana enfiou a chupeta na boca de menina. Mas a pequena estava muito assustada.

A morena queria que esse pesadelo acabasse, por tanto, faria o que Lauana mandou. Embora que isso não fosse garantia de que manteria a sua filha viva, mas tinha que tentar.

— O que você tem? — Marília se aproximou, preocupada.

— Nada. Eu só queria falar com você sobre nós. — A voz de Maraisa saiu bastante rouca, os seus olhos queimavam.

— Sim? — Marília estimulou com o semblante preocupado.

— Eu... Equivoquei-me bastante ao querer reatar com você. — Maraisa começou, percebendo a descrença no rosto da loira. — Pensei direitinho e não é isso que eu quero. — Deu um sorriso amargo. — Por que eu iria querer estar com... — respirou — uma vadia feito você, ainda mais carregando um bastardo nojento no ventre?

Marília ficou chocada com o que escutou. Também ficou muito confusa, achou que não tinha escutado direito.

— O que?

— Eu não quero nada com você. Que merda! Você é surda? — Maraisa gritou perdendo o controle. — Eu quero que você suma da minha vida, que pare de bancar a mãe de Lia, porque sabemos muito bem que você não é e nunca será, o seu sangue de puta não corre nas veias de minha filha. E graças a Deus por isso. — A morena estava querendo se matar por dizer isso, não era assim que pensava, estava apenas seguindo o que Lauana mandou.

Cada palavra de Maraisa era como um açoite em Marília. A loira começou a ficar com falta de ar, as emoções lhe sufocando, enquanto, as lágrimas escorriam dos olhos.

— Porque está fazendo isso? Porque está me dizendo isso? Maraisa! O que temos é real, conversamos sobre as nossas diferenças, dissemos que iríamos tentar. Você disse que me amava! — Marília gritou decepcionada.

No outro cômodo da casa, bem, na cozinha. Lauana escutava tudo com muito deleite, a partir desta noite, a sua vingança contra Marília estava começando.

— Por que... Por que... — Maraisa gaguejou por um momento, as lágrimas a sufocando. — Por que eu queria que você sofresse, por isso que dei uma falsa esperança. Mas a verdade é essa: Que tenho asco de você e torço do fundo do meu coração que você e essa criança morram! — A morena sentiu nauseada depois que disse isso, viu tanta dor nos olhos de Marília que por um grande momento quem queria morrer era ela.

Marília sentiu-se quebrar diante as palavras de Maraisa. Uma angustia muito grande tomou conta de cada célula do seu corpo a fazendo desejar sumir do mundo. Levou a mão trêmula no cabelo, não sabia o que falar. Os seus soluços altos eram escutados. Nenhum momento tirou os olhos de Maraisa, não estava reconhecendo a sua mulher...

Uma ideia passou na cabeça de Maraisa. Só esperava que Marília entendesse, tudo dependeria disso: Leitura labial.

— Você entendeu? — Maraisa perguntou em bom alto tom. Depois sem voz, apenas com os lábios, tentou se comunicar com a loira. — Lauana está aqui!

— Eu não acredito em você. Quem é você? Quando se transformou nesse monstro? — Marília gritou ainda chorando. Franziu o cenho por um momento. — Você não pode querer me afastar de você e muito menos da Lia.

Maraisa agoniou-se mais. O seu desespero aumentou consideravelmente quando se deu conta que Marília não tinha percebido nada.

— Posso e vou! — Maraisa gritou. — Se você insistir em ficar no meu pé, vou na delegacia da mulher e presto uma queixa contra você. Vai ser obrigada a se manter afastada de mim e de Lia. Eu não estou brincando! — A morena tentou novamente falar com os lábios.
— Lauana está aqui... Lauana está aqui...

Marília ficou com raiva, os seus olhos inflamaram. Limpou as suas lágrimas com violência, machucando o seu rosto.

— É isso mesmo que você quer? Por que se eu passar daquela porta, não volto mais!

— É isso que eu quero. Vá embora, suma! Morra! Faça o que quiser da sua vida, só não quero ter o desprazer de olhar pra sua cara. —Maraisa falou alto. Os seus olhos imploraram para que Marília prestasse atenção e percebesse o que estava acontecendo. Tentou novamente. — Lauana está aqui... Lauana... Está... Aqui...

Marília balançou a cabeça em positivo e uma chama de esperança acendeu no peito de Maraisa. Será que ela tinha entendido? Porém, a esperança foi sugada com a resposta da loira.

— Eu vou embora... — Marília murmurou derrotada, deu um passo á frente, mas a morena deu-lhe as costas. — Você não deve está pensando com clareza, depois conversamos sobre isso. Quando você estiver mais calma, por favor...

— Não. Não há nada o que pensar, minha decisão está bem tomada. Estou segura sobre o que quero e você não se encaixa em minha vida. — Maraisa exclamou com o peito pesado. De costas para a Marília, proferiu a última palavra. — Adeus.

Um minuto de silêncio, então, o barulho da porta se fechando foi escutado. Maraisa virou-se para a porta e sentiu-se a mulher mais infeliz do mundo. O choro voltou com mais força. Soluçou a sua dor e angustia. Atrás de si, Lauana surgia com um sorriso triunfante, sentia-se leve e plena...

— Foi mais fácil do que eu pensei. — Lauana balbuciou saltitante, entregou Lia para Maraisa. — Tome, acho que essa pestinha fez coco. — Fez uma cara de nojo.

Maraisa pegou Lia em seus braços, e o seu choro aumentou por estar com a sua filha nos braços. Caiu de joelhos abraçada com Lia, sentia-se muito aliviada por estar novamente com o seu anjinho, mas sabia que ainda não tinha acabado o seu filme de terror. Lauana ficou de frente para elas, olhando-as com nojo. Apontou o revólver para as duas...

— Últimas palavras? — Lauana perguntou teatralmente.

Um arrepio violento atravessou o corpo de Maraisa, iria morrer...

Faz De ContaWhere stories live. Discover now