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Cinco meses depois...

Algumas coisas mudaram no decorrer dos meses... Menos o amor de Marília e Maraisa que com o tempo fez aumentar mais, se é que fosse possível. As brigas passadas, desentendimentos e sofrimentos pareciam pequenos demais comparados na felicidade que estavam agora... Marília realmente tinha aprendido com os seus erros, não fazia mais nada sem consultar Maraisa, bem... As coisas que faziam sem consultar eram as surpresinhas sexuais e as românticas, sempre gostava de surpreender Maraisa, era impagável o rostinho de sua amada diante de cada surpresa... Ás vezes ficava derretida e muito emocionada e outras, completamente safada.

No grau de gravidez que se encontrava a sua barriga estava enorme, então, sexo não tinha muita posição. Geralmente, faziam de ladinho, ás vezes, até arriscavam uma gangorra. Mas, o bebê mexia demais e as duas acabavam ficando constrangidas. Sabiam que até fazia bem para o bebê isso, porque a mamãe ficava toda relaxada e mais feliz, mas mesmo assim era meio estranho pensar nessas coisas. Porém, elas sempre davam um jeitinho para sufocar o constrangimento. O desejo que era grande demais...

Sobre Lauana, a infeliz tinha sido condenada, mas não foi para o presídio. O advogado pediu uma avaliação psicológica afirmando que a sua cliente sofria de demência. E não é que a avaliação foi positiva? Lauana estava em um manicômio cumprindo a sua sentença. Passava a maior parte do tempo sentada no jardim, olhando para o nada, completamente inerte á tudo e a todos. Ela não tinha aberto a boca sobre a Maiara e o Murilo, assim, eles não tiveram nenhum problema com a polícia.

Maiara estava se relacionamento muito sério com a Rô. Tanto que já estavam morando juntas. No início, Rô não quis ceder apenas para ver a ruivinha correndo atrás dela. Á realidade era que era louca por Maiara, mas sempre gostava de um joguinho. Quando se permitiu ficar com a ruiva, a confirmação foi imediata: Se amavam. E muito. Tanto que Maiara nem piscou em ir morar em Gravatá, tinha transferido a sua matricula para uma faculdade em Caruaru. Não se importava em mudar á sua vida, sendo pela pessoa certa. Amava o gênio da Rô, era louca por ela e nada iria estragar esse amor.

Quem teve um pouco de dificuldade de aceitar esse novo relacionamento foi o Danilo. O moreno queria que a sua irmã ficasse com a Maraisa e se ressentiu muito quando soube do rompimento, até ficou uns dias de birra com Maraisa! Felizmente, voltaram a se falar. Assim também, como Maraisa fez as pazes com Rô. Marília e Maiara ficaram enciumadas com essa nova aproximação.

Marco e Ruth estavam viajando pelo mundo. Finalmente estavam tendo a comemoração das bodas que tanto protelaram! Falavam ás vezes com os filhos por internet e sempre mandavam cartões portais, bem coisa de antigamente.

Gustavo tinha se recuperado financeiramente, e vivia muito bem com o Danilo. O amor dos dois eram um dos que nunca seria derrotado. Recentemente, tinham adotado um cachorro, o Billy, da raça Pastor Alemão. O Billy era bem endiabrado e sempre destruía tudo que se via pela frente. Mas para eles, era maravilhoso. Não pensavam em ter filhos. Lia era o suficientemente... Sim, o Arcrebiano também via Lia como filha.

Lia era uma sortuda. Com duas mães e dois pais. A pequena estava crescendo bem... E já falava algumas frases. Estava impossível! Bem mimada e linda. Deixavam Marília e Maraisa mortas de cansada, porque parecia que a menina era movida a pilha, sempre correndo de um lado para o outro.

Marília e Maraisa ainda não estavam morando juntas. Estavam seguindo os passos. E também combinaram que quando o bebê nascesse iriam se mudar para uma casa ampla. Já estavam á procura dessa casa. Pensaram em morar na Reserva do Paiva, mas estavam indecisas se compravam uma casa em Piedade. Tinha algumas casas belíssimas por aquela área.

Murilo tinha se tornado da família. Maraisa não tinha mais nada contra á ele, também pudera, passou tanto tempo convivendo com a presença do Murilo que percebeu que entre ele e Marília não existia absolutamente nada. Sem contar que Murilo era ótimo com a função de babá. Ele estava apaixonado por uma mulher do seu trabalho, mas sofria porque a mesma não dava a mínima para ele.
Por que será que não?

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