73

465 64 47
                                    

Quem é vivo sempre aparece nao é?

Bora pra mais um😻

Rô e Maiara aguardavam os convidados. Estavam de mãos dadas, e trocavam alguns beijos quando escutaram o barulho dos carros se aproximando. O hotel-fazenda era bem tranquilo, com inúmeros animais, com piscinas naturais e algumas atividades radicais para quem gostava. Para quem não gostava, tinha as programações mais tranquilas.

Era um lugar muito bonito. A passagem era incrível. O ar era puro, não tinha aquela poluição insistente da cidade grande. A calmaria era um brinde que lhe traziam paz espiritual. A melodia dos pássaros era o que embalava o dia.

— Estou ansiosa pra esse final de semana. — Maiara disse, depois de terminar de beijar a sua namorada.

— Eu também estou. — Rô respondeu. — Estou louca para ver a Lia ...

— Só a Lia? — Maiara perguntou com os olhos apertados.

— Já superamos isso, não? — Rô irritou-se.

Maiara mordeu o lábio inferior.

— Sim. Desculpe-me...

Rô manteve a cara fechada. Não gostava dessas crises pequenas de namoradinha. Inclusive porque não sentia nada mais pela Juliette a não ser amizade. Estava apaixonada por Maiara e achava que nunca amou a Maraisa de verdade, foi apenas um momento.

Os carros pararam, e um por um foi saindo. Rô correu pra abraçar o Danilo, enquanto Maiara correu para abraçar Marília. Cumprimentaram á todos. As meninas ficaram encantadas com o tamanho da barriga de Marília .

Estava enorme mesmo. Marília até estava andando meio de lado, meio que remando.

— É um menino! — Murilo informou para Maiara.

— Droga! — Maiara resmungou. — Mais tarde lhe dou o seu dinheiro.

— Vocês apostaram? — Gustavo perguntou.

— Sim. Ganhei cem reais sem fazer nada. — Murilo se gabou.

Todos riam menos Maiara que estava praguejando os cromossomos. Depois da agitação do primeiro momento, foram lanchar, os funcionários ficariam responsáveis pelas malas. Cada um ficaria em flats.

O lanche foi comida regional. Comeram um queijo coalho com doce de leite e mel de engenho com passas. Era delicioso. Ainda comeram bolo de fubá e uma canjica acompanhada com café. Ficaram bastante satisfeitos. 

— Vamos passear um pouquinho? — Maraisa propôs a Marília.

— Sim. — Marília se levantou com um pouco de dificuldade, tinha comido demais e a barriga parecia que estava mais pesada que o habitual.
Maraisa pegou a Lia que fez questão de ir andando e solta. Sempre que Maraisa tentava pegar na mão da pequena, ela gritava um "não" e puxava o braço.

Toda mal criada.

— Pode deixa-la solta, Maraisa. Por aqui não tem perigo. — Rô informou.

Marília e Maraisa ficaram de mãos dadas e foram caminhando lentamente, enquanto Lia corria e apontava toda admirada para os bichos que via na distância. O clima de romance tinha se estabelecido. Elas queriam namorar, mas não dava por conta da Lia, então, deram atenção a sua filha, mas sempre trocando olhares apaixonados.

Ao longe, o Murilo andava maior zen.

— Murilo! — Marília gritou.

— Oi? — Ele se aproximou.

— Você pode ficar olhando um pouquinho a Lia ? Iremos andar no pedalinho. — Marília apontou para o pedalinho.

— Fico. — Murilo correu até a Lia e a pegou nos braços, fingindo que ela era um aviãozinho.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Apr 23 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Faz De ContaWhere stories live. Discover now